A Lua não é seca. Na verdade, partes do interior do satélite contêm mais água que regiões inteiras do manto da Terra. São 3,5 bilhões de bilhões de litros, água suficiente para encher o mar do Caribe, uma quantidade 100 vezes maior que o imaginado
A descoberta põe em questão a teoria mais aceita para a formação da Lua, onde um corpo celeste com aproximadamente o tamanho de Marte teria colidido com a Terra e os detritos como conseqüência do impacto teriam formado a Lua. Mas o que gera discussão é que com o impacto haveriam de existir altas temperaturas, gerando um conflito com a descoberta de água no interior lunar.
O que é surpreendente no estudo é que há mais semelhança entre a Lua e a Terra do que o esperado. Os resultados mostram que a Lua é o único objeto em nosso Sistema Solar com teor de substâncias voláteis em seu interior tão semelhante ao manto superior da Terra.
Pólo sul lunar
Existência de água congelada em uma cratera lunar
O novo estudo dá ainda uma nova guinada sobre a origem do gelo detectado em crateras nos pólos lunares. No ano passado, a missão LCROSS encontrou gelo em crateras no pólo sul lunar. O estudo afirmava que a água teria vindo de fora da Lua, a partir de um cometa. No entanto, com a descoberta de que há muita água no interior da Lua, o gelo poderia vir do magma.
Fonte: Astrofísicos
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