sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Imagens revelam jatos de energia de estrelas jovens indo em direção à Terra

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) obtiveram imagens detalhadas do material energético que se afasta de uma estrela recém-nascida em uma constelação visível da Terra. 
Ao observar o brilho emitido pelas moléculas de monóxido de carbono no objeto chamado Herbig-Haro 46/47, os astrônomos descobriram que o gás ejetado transporta muito mais energia e quantidade de movimento do que se pensava anteriormente. As novas imagens revelaram também um jato anteriormente desconhecido que aponta em uma direção totalmente diferente - se afastando do nosso planeta.

As estrelas jovens são objetos "violentos", que ejetam matéria a velocidades tão elevadas como um milhão de quilômetros por hora. Quando este material choca no gás circundante, faz ele brilhar, criando um objeto Herbig-Haro - pequenas áreas de nebulosidade associados a estrelas recém-nascidas. Um exemplo desse tipo de objetos é o Herbig-Haro 46/47, situado a cerca de 1,4 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Vela.

As novas imagens revelam detalhes em dois jatos, um deslocando-se na direção da Terra e o outro na direção contrária. O jato que está se afastando era praticamente invisível em imagens anteriores, devido ao obscurecimento provocado pelas nuvens de poeira que rodeiam a estrela recém-nascida. O telescópio ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) não só obteve imagens muito mais nítidas que as anteriores, como permitiu ainda aos astrônomos medir a velocidade com que o material brilhante se desloca no espaço.

A nitidez e sensibilidade alcançadas nestas observações ALMA permitiram também à equipe descobrir um componente da corrente de gás, desconhecido anteriormente, que parece ser emitida por uma companheira da jovem estrela de massa mais baixa. Esse jato secundário faz praticamente um ângulo reto com o objeto principal - quando observado da Terra -, e encontra-se aparentemente "escavando" seu próprio buraco na nuvem circundante.


Fonte: Terra


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Com brilho 25 mil vezes maior, estrela pode ser vista a olho nu

A Nasa, agência espacial americana, anunciou na última semana a descoberta de uma estrela “nova” dentro da constelação de Delphinus. A Nova Delphini 2013 foi vista pelo astrônomo amador japonês Koichi Itagaki, que vasculhava o céu com um telescópio no dia 14 de agosto. 
Internauta registra a 'Nova Delphini 2013', estrela cujo brilho aumentou 25 mil vezes
O astrofísico da UFSCar Gustavo Rojas, doutor em Astronomia, explica que apesar de o termo ‘nova’ ser usado para descrever a estrela, ela já havia sido catalogada. “Trata-se de um sistema binário, ou seja, de duas estrelas. Uma delas é uma ‘anã branca’, uma estrela que já se apagou e que começou a ‘pegar’ matéria de uma outra estrela”, explica. O resultado é o aumento drástico no brilho.

“Como a estrela aumenta muito de brilho, as pessoas começam a notá-la onde antes não se via nada. Por isso antigamente as pessoas achavam que se tratava de uma estrela nova quando, na verdade, ela já havia sido descoberta”, diz Rojas.

A estrela, fotografada na última sexta-feira pela internauta Meire Ruiz, de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, pode ser visto a olho nu. “Em boas condições é possível observar a estrela no céu, mas provavelmente apenas por algumas semanas até que ela se apague novamente”, afirma o astrofísico.

Segundo a Nasa, o brilho aparente da estrela aumentou repentinamente em 25 mil vezes. Rojas explica que o aparecimento de uma ‘nova’ é relativamente comum. “Surgimento de ‘novas’ acontecem todo o ano, mas geralmente não são tão brilhantes, nem visíveis a olho nu”, conta.



Fonte: Terra

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Planeta superquente do tamanho da Terra completa órbita em só 8,5 horas

Pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriram um planeta fora do Sistema Solar do tamanho da Terra que cumpre sua órbita completa --o que para nós equivale a um ano-- em estonteantes oito horas e meia, um dos períodos orbitais mais curtos já detectados até hoje. 
Batizado de Kepler 78b, o planeta está muito perto de sua estrela. Os cientistas estimam que o raio orbital seja equivalente a só três vezes o raio do seu sol. A temperatura por lá é alta, até 2.760 º C, o que significa que a camada mais superficial do planeta deve ser completamente derretida, tornando-o um grande oceano de lava.

O Kepler 78b foi detectado por meio da luz emitida pelo próprio planeta --é a primeira vez que pesquisadores conseguem fazer isso para um astro desse tamanho.

A descoberta, relatada em estudo no "Astrophysical Journal", foi feita após análise de mais de 150 mil estrelas monitoradas pelo telescópio Kepler, da Nasa. Na semana passada, a agência espacial americana anunciou que desistiu de consertar o aparelho, que sofreu um defeito em seu sistema de orientação.



Fonte: Folha

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

WISE é reativado para caçar asteroides

O WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) será reavivado no próximo mês com o objetivo de descobrir e caracterizar NEOs (sigla inglesa para "near-Earth objects"), rochas espaciais que podem ser encontradas em órbitas até 45 milhões de km da Terra, em redor do Sol. 
A NASA antecipa que o WISE fará uso do seu telescópio de 16 polegadas (40 centímetros) e das câmaras infravermelhas para descobrir cerca de 150 NEOs previamente desconhecidos e caracterizar o tamanho, albedo e propriedades térmicas de outros 2000 - incluindo alguns que podem ser candidatos à recentemente anunciada iniciativa da agência.

"A missão WISE alcançou os seus objetivos e a NEOWISE estendeu a ciência ainda mais na sua pesquisa de asteroides. A NASA apoia-se agora neste histórico de sucessos, o que irá melhorar a nossa capacidade de encontrar asteroides potencialmente perigosos, e apoiar a nossa iniciativa de asteroides," afirma John Grunsfeld, administrador associado da NASA para ciência em Washington, EUA. "A reativação do WISE é um excelente exemplo de como estamos alavancando as capacidades existentes por toda a agência para alcançar o nosso objetivo."

A iniciativa de asteroides da NASA será a primeira missão a identificar, capturar e mover um asteroide. Ela representa uma façanha tecnológica sem precedentes, que irá levar a novas descobertas científicas e a capacidades tecnológicas que ajudarão a proteger o nosso planeta. Esta iniciativa faz parte do plano de enviar seres humanos até um asteroide em 2025.

Lançado em Dezembro de 2009 para procurar o brilho de fontes de calor celeste de asteroides, estrelas e galáxias, o WISE capturou cerca de 7500 imagens por dia durante a sua missão principal, desde Janeiro de 2010 até Fevereiro de 2011. Como parte do projeto chamado NEOWISE, o explorador espacial fez o levantamento mais preciso até à data de NEOs. A NASA desligou a maioria dos componentes eletrônicos do WISE quando completou a sua missão principal.

"Os dados recolhidos pela NEOWISE há dois anos provaram ser uma mina de ouro para a descoberta e caracterização da população de NEOs," afirma Lindley Johnson, executivo do programa NEOWISE da NASA em Washington. "É importante que acumulemos o máximo possível deste tipo de dados enquanto o WISE continua a ser um trunfo viável."

Dado que os asteroides refletem mas não emitem luz visível, os sensores infravermelhos são uma ferramenta poderosa para descobrir, catalogar e compreender a população de asteroides. Dependendo da refletividade de um objeto, ou albedo, uma pequena e clara rocha espacial pode ter a mesma aparência que uma grande e escura. Como resultado, os dados recolhidos com telescópios ópticos usando a luz visível podem ser enganadores.

Durante 2010, a missão NEOWISE observou cerca de 158.000 corpos rochosos, de entre cerca de 600.000 objetos conhecidos. As descobertas incluem 21 cometas, mais de 34.000 asteroides na cintura principal entre Marte e Júpiter, e 135 NEOs.

A missão principal do WISE era varrer todo o céu no infravermelho. Capturou mais de 2,7 milhões de imagens em múltiplos comprimentos de onda infravermelhos e catalogou mais de 560 milhões de objetos no espaço, desde galáxias distantes até asteroides e cometas muito mais perto da Terra.

"A equipe está pronta e após uma verificação rápida, vamos começar a grande velocidade," afirma Amy Mainzer, investigadora principal da missão NEOWISE no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "A NEOWISE não só nos dá uma melhor compreensão dos asteroides e cometas que estudamos diretamente, como também nos vai ajudar e refinar os nossos conceitos e planos operacionais de missões espaciais futuras de catalogação de objetos próximos da Terra".



Fonte: NASA (Agência espacial americana)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Cientista diz que há 3,5 bilhões de anos era possível beber água em Marte


Há 3,5 bilhões de anos, os seres humanos poderiam ter bebido água do planeta Marte e vivido ali por muito tempo, afirmou neste domingo o cientista da Nasa Joahn Grotzinger.

Em declarações ao jornal La Tercera, Grotzinger destacou que um ano depois que o robô Curiosity chegou com sucesso ao planeta vermelho, "descobriu que é um meio ambiente similar à Terra, em que se os seres humanos teriam estado há 3,5 bilhões de anos e poderiam ter enchido um copo de água e provavelmente bebê-la".

O investigador indicou que o passo mais importante até agora foi descobrir, a partir da análise de rochas no planeta, que existiu um meio ambiente propício para a vida e que persistiu por centenas ou milhares de anos.

O cientista americano ressalta que nesta terça-feira o robô completará um ano em Marte - planeta que é circundado por dois satélites-, onde em poucos meses conseguiu várias das metas propostas na missão de dois anos: caracterizar a água e a atmosfera e achar meio ambientes que no passado puderam suportar a vida.

Desde então, se transformou na missão mais popular da agência espacial americana. Tem uma conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Twitter e o Curiosity foi postulado como personagem do ano pela revista Time.

"Foi um ano muito bom. Pudemos aterrissar, que era algo sobre o qual todos estávamos nervosos e depois de oito meses conseguimos a meta primária da missão: que a água não era ácida como as missões anteriores detectaram, mas tinha um PH (potencial hidrogênio) neutro", disse.

Grotzinger afirmou que embora Marte tenha perdido umidade e hoje seja um deserto frio, as análises do Curiosity mostram que "pôde ser um local onde microorganismos teriam vivido facilmente".

O cientista explica que o robô realiza atualmente sua viagem mais longa na superfície de Marte. O trajeto foi iniciado em 4 de julho e deverá percorrer oito quilômetros rumo ao monte Sharp, uma montanha de 5.500 metros, em um deslocamento que poderá durar entre sete e nove meses.

"Será uma longa viagem, nos deteremos em algumas ocasiões para fazer medições, mas estamos comprometidos em dirigir ao monte o mais rápido possível", comentou.

O cientista explicou que a ideia original da viagem era aterrisar próximo de sua base, no centro da cratera Gale, pois as imagens do planeta tomadas desde a órbita mostram camadas e camadas no terreno que falam de diferentes idades geológicas, além de cores de minerais que poderia ter água.

Grotzinger, chefe da missão do Curiosity, acredita que nessa zona do planeta Marte, o quarto planeta do sistema solar mais próximo ao sol, há mais possibilidades de encontrar meio ambientes habitáveis.


Fonte: Terra


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Descoberto recentemente, planeta rosa tem tamanho similar a Júpiter

Nasa divulgou ilustração do exoplaneta GJ 504b. Ele fica a 57 anos-luz do nosso Sistema Solar.

Novo exoplaneta GJ 504b.
A Nasa, agência espacial americana, divulgou, nesta quarta-feira (7), uma ilustração que mostra o exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) GJ 504b, descoberto recentemente, de cor rosa. Ele fica a 57 anos-luz da Terra e orbita uma estrela não muito diferente do nosso Sol. O GJ 504 tem o tamanho aproximado de Júpiter, mas massa quatro vezes maior, por ser mais denso. Sua idade é de cerca de 160 milhões de anos, estima a Nasa.



Fonte: Terra

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sol concluirá inversão de campo magnético nos próximos meses


Nos próximos três a quatro meses o campo magnético do Sol completará uma inversão de polaridade, um processo que ocorre dentro de um ciclo de 11 anos que está quase na metade, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana). 
Imagem da Nasa mostra o Sol em meio a uma erupção, em maio deste ano
"Esta mudança terá repercussões em todo o Sistema Solar", disse o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford (Califórnia), em declarações para a agência espacial. A inversão de polaridade - norte e sul trocam de posição - ocorre quando o dínamo magnético interno do Sol se reorganiza.

Durante essa fase, que os físicos denominam máximo solar, as erupções de energia podem aumentar os raios cósmicos e ultravioleta que chegam à Terra, e isto pode interferir nas comunicações de rádio e afetar a temperatura do planeta.

Hoeksema é diretor do observatório Solar Wilcox, de Stanford, um dos poucos observatórios do mundo que estudam os campos magnéticos do Sol e cujos magnetogramas observaram o magnetismo polar da estrela a partir de 1976, desde quando já foram registrados três ciclos.
Phil Scherrer, outro físico solar em Stanford, disse que "os campos magnéticos polares do Sol se debilitam, ficam em zero, e depois emergem novamente com a polaridade oposta. É parte regular do ciclo solar".

O alcance da influência magnética solar, conhecida como heliosfera, se estende a bilhões de quilômetros além de Plutão, e as sondas Voyager, lançadas em 1977, que agora rondam o umbral do espaço interestelar, captam essa influência.



Fonte: G1

domingo, 11 de agosto de 2013

Chuva de meteoros Perseidas terá auge entre os dias 12 e 13 de agosto

A anual chuva de meteoros das Perseidas, conhecida popularmente como as "lágrimas de San Lorenzo", alcançará sua máxima intensidade na meia-noite do dia 12 de agosto, anunciou nesta quarta-feira (7) o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC).

As Perseidas poderão ser vistas com maior intensidade na madrugada de 12 para 13, uma vez que seu ponto radiante, localizável na direção nordeste, saia sobre o horizonte por volta das 23h30 nas ilhas Canárias - às 18h30, no fuso de Brasília -, no Atlântico, segundo informou o IAC em comunicado.

Assim, a Lua estará em fase crescente e será ocultada no momento no qual será possível avistar os meteoros, por isso que o IAC assegura que o satélite natural da Terra "não será um obstáculo para sua observação".

As estrelas cadentes, lembra o centro de pesquisa, são pequenas partículas de pó de diferentes tamanhos, algumas menores que grãos de areia, que são deixadas pelos cometas ao longo de suas órbitas ao redor do Sol.

Quando um cometa se aproxima de regiões interiores do Sistema Solar, seu núcleo, formado por gelo e rochas, se sublima devido à ação da radiação solar e gera as características caudas de pó e gás, e a corrente de partículas resultante se dispersa pela órbita do cometa e é atravessada todos os ano pela Terra em seu percurso ao redor do Sol.

É neste encontro, quando as partículas de pó se desintegram ao entrar em grande velocidade na atmosfera terrestre, onde os conhecidos traços luminosos recebem o nome científico de meteoros, explica o comunicado.


A cada ano, a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle, que passou próximo do Sol pela última vez em 1992. A chuva de meteoros produzida costuma ter sua máxima atividade entre 12 e 13 de agosto, mas o fenômeno é apreciável em menor intensidade desde a segunda metade de julho até finais de agosto.

sábado, 10 de agosto de 2013

Observatório capta imagens de 'berçário' colorido de estrelas

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiram obter imagens de um "berçário" colorido de estrelas. Com a ajuda do chamado Very Large Telescope ("Telescópio Muito Grande", em tradução livre), que fica no Chile, os cientistas fizeram as fotos de uma região de formação estelar muito ativa na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea.

A Grande Nuvem de Magalhães fica a apenas 163 mil anos-luz de distância da Via Láctea. Pode parecer muito, mas é considerado muito próximo na escala cósmica. A imagem nítida mostra duas nebulosas de gás brilhante, uma avermelhada e outra azul.

A nebulosa vermelha é composta principalmente de hidrogênio. Seu tom avermelhado se deve à presença de estrelas jovens com temperaturas de cerca de 25 mil graus celsius.
A radiação dessas estrelas leva à saída de elétrons dos átomos de hidrogênio. A ionização provoca o brilho característico, com essa cor.

Grandes estrelas jovens também produzem fortes ventos solares, levando gás superaquecido a se dispersar. Isso pode ser observado na nebulosa azul, onde uma estrela com altíssima temperatura aparece dentro de círculo de gás.

A estrela no centro destra nebulosa é muito mais quente do que as encontradas na vizinha vermelha. Acredita-se que sua temperatura chegue aos 50 mil graus.


"Ela [estrela] ioniza o gás, forçando os elétrons para fora dos atomos, e os átomos então brilham em linhas espectrais [a manifestação visual, colorida, dessa ionização] . Isso significa que esta nebulosa é azul porque está emitindo a maior parte dessa radiação em algumas poucas linhas [espectrais]", disse Jeremy Walsh, astrônomo do observatório.

sábado, 3 de agosto de 2013

Nasa quer achar sinais de vidas passadas em Marte a partir de 2020

Concepção artística do futuro equipamento que será enviado a Marte em 2020.
O próximo veículo robótico que vai explorar Marte em 2020 deverá investigar de forma intensa a superfície do planeta em busca de sinais de vidas passadas, de acordo com técnicos da Agência espacial americana (Nasa).
Eles falaram nesta terça-feira (9) após apresentarem um relatório, preparado durante cinco meses, que contém propostas para o próximo veículo marciano.

A missão poderá utilizar pela primeira vez equipamentos de análise microscópica, recolher as primeiras amostras de rochas para um possível regresso à Terra e fazer testes com os recursos naturais do planeta para uma possível utilização deles no futuro.

A missão Marte 2020 vai se basear no trabalho realizado pelo jipe Curiosity, que explora o planeta desde 2012 e já encontrou sinais de ambientes com potencial para serem habitados.
Segundo Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa, a missão será “um grande passo para buscar sinais de vida”.

O veículo poderá recolher cerca de 31 amostras que poderão ser enviadas à Terra, o que representa, na opinião de Jack Mustard, professor da Universidade Brown, “um legado para a compreensão do desenvolvimento da habitabilidade do planeta”, explicou.

A Nasa ainda não desenvolveu uma tecnologia própria para trazer amostras à Terra, sem alterar o seu conteúdo.



Fonte: Terra

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Com nova descoberta, Hubble eleva para 14 número de luas em Netuno

Imagem obtida pelo telescópio Hubble mostra a localização da lua S/2004 N 1, na órbita de Netuno, a cerca de 4,8 bilhões de quilômetros da Terra.
O telescópio espacial Hubble descobriu uma nova lua na órbita de Netuno, elevando para 14 o número de satélites naturais ao redor do planeta gigante. A lua, denominada S/2004 N 1, tem diâmetro estimado em pouco mais de 19 quilômetros, o que a torna a menor do sistema netuniano.

Ela é tão pequena e escura que tem o brilho aproximadamente 100 milhões de vezes mais fraco que o menor brilho de uma estrela possível de ser vista a olho nu.

A novidade passou despercebida pela sonda Voyager 2, que cruzou Netuno em 1989 e explorou seus anéis e luas. O satélite foi descoberto em 1º de julho deste ano pelo cientista Mark Showalter, do Seti Institute, da Califórnia, enquanto estudava a região no entorno do planeta. "As luas e arcos orbitam muito rapidamente, então tivemos de inventar uma maneira de seguir seu movimento a fim de descobrir os detalhes do sistema", afirmou o pesquisador.

O método desenvolvido para encontrar essa nova lua envolveu rastrear o movimento de um ponto branco que aparece repetidas vezes em mais de 150 imagens de arquivo de Netuno tiradas pelo Hubble entre 2004 e 2009.


Fonte: Terra

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Um grande salto para a humanidade: primeiro passo na Lua completa 44 anos

Há exatos 44 anos, em 20 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong tornou realidade o sonho mais antigo das civilizações humanas quando se converteu no primeiro homem a caminhar na Lua. 
Neil Armstrong fotografou Buzz Aldrin descendo a escada do Módulo Lunar para também dar seus primeiros passos na Lua.
Enquanto 500 milhões de pessoas em torno do mundo esperavam ansiosamente aglomeradas junto a rádios e telas de televisão de imagem borrada, Armstrong desceu a escada do módulo sobre a superfície lunar.

"Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade", recitou Armstrong com a voz levemente distorcida pela distância e pelos equipamentos de comunicação, uma frase que ficaria gravada para sempre nos livros de história da Terra.

As multidões ovacionaram o momento quando Armstrong foi alcançado por seu companheiro Buzz Aldrin, que descreveu a "magnífica desolação" da paisagem lunar, nunca antes testemunhada em primeiro plano vista da Terra. Apenas 12 terráqueos caminharam desde então pela superfície da Lua, o solitário e misterioso satélite da Terra que alimentou nossos sonhos desde que os primeiros humanos caminharam sobre o planeta.

Em plena Guerra Fria, o programa Apollo foi usado para provar o domínio americano na corrida espacial. Colocar uma bandeira dos Estados Unidos na superfície da Lua em 1969 marcou pontos muitos importantes em relação à União Soviética. O programa Apollo, que tornou possível seis alunissagens bem sucedidas entre 1969 e 1972, começou oito anos antes, em 1961, quando o presidente John F. Kennedy lançou o desafio ao Congresso de levar o homem à Lua ainda naquela década.

"Creio que esta nação deve se comprometer em alcançar a meta, antes de terminar esta década, de aterrissar o homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra sem perigo", disse então Kennedy. Foi aí que os EUA desenvolvem o programa Apollo, que transformou-se em uma arma bem sucedida na prova de domínio na corrida espacial que culminou com os passos do americano Neil Armstrong na lua durante a missão Apollo 11, em 1969.

A União Soviética foi a primeira nação a colocar um satélite em órbita, em 1957, com o lançamento do Sputnik e, em 1961, Yuri Gagarin se converteu no primeiro homem a viajar ao espaço. A corrida espacial se converteu no símbolo da batalha da Guerra Fria pelo domínio entre ideologias enfrentadas e poderes mundiais polarizados.

Em 1970, meses depois das alunissagens, o dissidente soviético Andrei Sakharov escreveu, em uma carta aberta ao Kremlin, que a capacidade dos Estados Unidos de colocar um homem na Lua provou a superioridade de uma democracia. Graças à crescente prosperidade dos Estados Unidos e seus êxitos científicos e técnicos, o país colocou rapidamente em marcha o programa Apollo.

Mas a conquista da Lua não foi o único resultado da corrida espacial. Muitos dos avanços tecnológicos que desfrutamos hoje - como a comunicação mundial instantânea, via satélite e o uso de computadores pessoais - foram criados na época durante pesquisas de aprimoramento das missões espaciais.


Fonte: Terra


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