Júpiter não tem superfície – como isso é possível? 🚀
Diferente da Terra e outros planetas rochosos do Sistema Solar, Júpiter é um gigante gasoso que desafia nossa ideia tradicional de "planeta". Sem uma superfície sólida, ele é um mundo onde pousar ou caminhar seria impossível. Mas o que exatamente significa ser um "planeta sem superfície"?
🔬 Em artigo para o site The Conversation, o físico Benjamin Roulston, da Universidade Clarkson, explica que compreender um planeta assim é um desafio até para os especialistas. Composto majoritariamente de gás, Júpiter é tão grande que caberiam mais de mil Terras dentro dele! Qualquer espaçonave que tentasse descer em sua atmosfera enfrentaria pressões colossais e temperaturas extremas, sendo destruída antes de alcançar profundidades significativas.
☁️ Conforme se desce na atmosfera de Júpiter, a pressão aumenta de forma avassaladora – similar à pressão que sentimos nas profundezas dos oceanos, mas em um ambiente gasoso. Aproximadamente 1.600 km abaixo, o hidrogênio começa a se comportar como um líquido, formando um "oceano" imenso, mas sem água.
⚡️ Mais profundamente, a cerca de 32 mil km, o hidrogênio se transforma em hidrogênio metálico, um estado denso que conduz eletricidade como um metal líquido. Segundo Roulston, as transições no interior de Júpiter ocorrem sem limites nítidos – tudo é gradual, sem superfícies sólidas. Uma verdadeira mistura de gases e elementos em transformação contínua.
🌡️ No núcleo, a pressão é 100 milhões de vezes maior que na Terra, e a temperatura pode chegar a 20 mil °C, três vezes mais quente que a superfície do Sol. Esse ambiente extremo permanece inexplorado diretamente, mas fascina cientistas e astrônomos ao redor do mundo.
✨ Júpiter é um lembrete da grandiosidade e complexidade do cosmos – um mundo onde a ideia de "superfície" simplesmente não se aplica!
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