terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nossa logomarca!

            Já passados 4 meses de bastante trabalho finalmente temos nossa logomarca feita!!!

        Significados da arte:
 
Nestes 4 meses criamos nosso blog e começamos a ter papel ativo na comunidade itaperunense, com observações dentro do IFF, seminários e aulas em escolas da cidade.
           Em Setembro começaremos com o projeto "Astronomia na Praça" e ampliaremos nossos seminários nas escolas públicas da região. Nossa 1ª observação fora de "casa" já está marcada para a próxima terça, dia 06, na Quadra do bairro Vinhosa, dás 18h às 21h. Todos estão convidados!

        


Observação no bairro Vinhosa!

         É na Vinhosa onde a nave do Clube Caronte aterrizará primeiro! Em nosso primeiro ponto de parada observaremos a Lua, Estrelas importantes e os planetas visíveis na ocasião.
 
Cartaz para divulgação.

         Como está mostrando no cartaz, a observação será realizada na Quadra da Vinhosa, situada na Av. Euclides Poubel de Lima, em frente ao Ministério Publico do Trabalho.          
         Chame seus amigos e família e venha ter uma noite de aventuras por nossa galáxia!
         Próximo ponto de parada: Bairro Boa Fortuna!


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Planeta composto de diamantes orbita uma estrela de neutrons

Um planeta possivelmente feito de diamante foi descoberto por uma equipe internacional de astrônomos, segundo mostra um estudo publicado na edição desta semana da revista "Science". O planeta está próximo a um pulsar, uma estrela com muita massa e com apenas 20 quilômetros de diâmetro - valor comparável ao tamanho de uma cidade.
A descoberta foi feita por um grupo de cientistas liderados por Matthew Bailes, da Universidade Swinburne de Tecnologia, localizada em Melbourne, na Austrália.
"A história evolutiva e a incrível densidade do planeta sugerem que ele é composto de carbono - ou seja, é um diamante enorme que orbita uma estrela de neutrons a cada duas horas, em uma órbita tão estreita que caberia dentro de nosso próprio Sol", disse Matthew Bailes.
 Provável constituição do planeta de diamante


O pulsar - que se chama PSR J1719-1438 - consegue girar 10 mil vezes em torno do seu eixo por minuto e possui 1,4 vez a massa do Sol. A chance de "piões de luz própria" como esse terem uma companheira é de 70%.

Conforme o pulsar gira, ele emite um feixe de ondas de rádio que podem ser detectadas por radiotelescópios. Ao analisar o padrão das ondas de rádio vindas de PSR J1719-1438, os cientistas suspeitaram da presença de um planeta no local.
As mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela presença do planeta também informaram ao astrônomos sobre a composição do astro. Eles sabem, por exemplo, que a companheira do pulsar não pode ser feita de hidrogênio ou hélio.
Por outro lado, o planeta pode ser composto por carbono e oxigênio. A equipe tem confiança de que a densidade do astro indica que o planeta seria formado por um material em forma de cristais, assim como um diamante.

 No centro, em azul, está o pulsar; o ponto amarelo à direita, dentro da órbita, é o planeta que os cientistas acreditam ser feito de diamante. (Crédito: Science)

Os astrônomos acreditam que o planeta de diamante seja, na verdade, o que restou de uma estrela com muita massa no passado, que teve boa parte de sua matéria "sugada" pelo pulsar.

Segundo o grupo, o astro de diamante deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro - valor 5 vezes maior que o da Terra. Mas a sua massa é maior que a Júpiter. 
         Ele completa uma volta ao redor do pulsar em apenas 2 horas e 10 minutos. A distância entre a estrela e o planeta também é pequena: 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol. A dupla pertence à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, distante 4 mil anos-luz da Terra.

Fontes: G1; Terra; e Science

Urano - O Pai de todos os Deuses

Urano é o sétimo planeta a partir do Sol e é o terceiro maior no sistema solar. Foi descoberto por William Herschel em 1781.
     
         História:       

         Quando descobriu Urano, Herschel pensou tratar-se de um cometa. O astrônomo, um dos mais famosos da história da Grã-Bretanha, batizou o objeto com o nome Georgium Sidus - A Estrela de Jorge - em homenagem ao soberano Jorge III. Poucos meses mais tarde constatou-se que era um planeta. Em 1850 recebeu o nome de Urano, o deus do firmamento na mitologia grega.
          Curiosidade: o nome "Urano" foi escolhido para seguir a sequencia que se iniciou com Júpter e Saturno, pois Urano, na mitologia grega, é pai de Saturno que é pai de Júpter.


·         Dados básicos:
Distância média do Sol: 2,8 bilhões de km
·         Temperatura média na superfície: -190ºC
·         Diâmetro: 51.188 km
·         Rotação: 17h e 14 min terrestres
·         Translação: 84 anos terrestres
·         Satélites: 27 conhecidos (Titânia, Oberon, Umbriel, Ariel e Miranda, são os mais conhecidos)
Urano distingue-se pelo facto de estar inclinado para um lado. Pensa-se que a sua posição invulgar é resultado da colisão com um corpo do tamanho de um planeta no início da história do sistema solar. A Voyager 2 descobriu que uma das influências mais notáveis desta posição inclinada é o seu efeito na cauda do campo magnético, que por sua vez está inclinado 60 graus em relação ao eixo de rotação.
A cauda magnética mostrou-se torcida pela rotação do planeta numa forma espiralada atrás do planeta. A origem do campo magnético é desconhecida; O oceano de água e amónia electricamente condutivo e super-pressurizado que se pensava estar entre o núcleo e a atmosfera, vê-se agora que não existe. Crê-se que os campos magnéticos da Terra e de outros planetas provêm de correntes eléctricas produzidas pelos seus núcleos fundidos.

Os Campos Magnéticos:

Quando a Voyager II passou por Urano, detectou um campo magnético inclinado 58o com o eixo de rotação do planeta e que não passa pelo centro do mesmo. Os astronômos pensaram que se tratava de um caso único no Sistema Solar e que por coincidência a sonda passou pelo planeta num exato momento de inversão desse campo (a exemplo do que acontece com a Terra). Porém a chance de acontecer esse encontro no período da inversão do campo magnético é muito pequena. Quando a sonda Voyager II passou por Netuno, essa situação deixou de ser um mero acaso, como nós veremos mais adiante.
 Comparação do diâmetro terrestre com o de Urano.

Provável Interior:

Apesar de se enquadrar nas características de planetas jovianos, sua massa é pequena se comparada com a de Júpiter. No entanto, a análise das informações mostrou que seu núcleo é mais denso (relativos à pressão) e de composição bem diferente quando comparados a Júpiter e Saturno. Apresenta maiores quantidades relativas de gelo, carbono, oxigênio, silício, nitrogênio e ferro, no lugar da predominância do hidrogênio e hélio nos dois planetas anteriores.

Info.: Urano apresenta densidade média de 1,3 gramas por cm³.

Atmosfera:

A atmosfera de Urano é composta por 83% de hidrogénio, 15% de hélio, 2% de metano e pequenas porções de acetileno e outros hidrocarbonetos. O metano na alta atmosfera absorve a luz vermelha, dando a Urano a sua cor azul-esverdeada. A atmosfera está organizada em nuvens que se mantêm em altitudes constantes, semelhantes à orientação das faixas latitudinais vistas em Júpiter e Saturno. Os ventos a meia-latitude em Urano sopram na direcção da rotação do planeta. Estes ventos sopram a velocidades de 40 a 160 metros por segundo (90 a 360 milhas por hora). Experiência com sinais de rádio registaram ventos de cerca de 100 metros por segundo soprando na direcção oposta no equador.
        A astmosfera superior de Urano é muito calma, quando comparada com os demais planetas jovianos. A análise das imagens mostrou que as variações de tonalidade não excedem a 5% e ainda por cima na faixa verde do espectro da luz visível.

Órbita:

No caso de Urano a inclinação do eixo de rotação chega a 82,5° . Por causa disso apenas uma parte do planeta é iluminada e a outra passa por períodos de até 42 anos na escuridão. Esse efeito é único no sistema solar e provoca no planeta profundas mudanças de circulação atmosférica alterando os fenômenos meteorológicos. Essa rotação tão inclinada com o plano de órbita pode ter sido provocada pelo choque com um corpo de massa próxima a da Terra, que se formou na mesma região de Urano. Esses choques também podem ter ocorridos com Júpiter e Saturno, mas como suas massas são bem maiores as consequências não foram tão extremas.

Para completar um ciclo solar, Urano demora 84 anos terrestres. Na foto está representado o ciclo de como visualizamos os anéis de Urano aqui da Terra de acordo com seu período translacional.

Anéis:

Os anéis de Urano foram descobertos em 1977, por ocultação de uma estrela, numa série de fotos para análise sobre a atmosfera do planeta. Esses anéis estão no interior das órbitas dos satélites conhecidos, são opacos à luz, muito estreitos no sentido radial, com menos de cem quilômetros e com muitas divisões. Pelo que se sabe são constituidos de gelo e partículas escuras que não chegam a refletir 5% da luz incidente. A origem pode ser devido a choques de pequenos satélites, mas nada se pode afirmar. Nem mesmo uma hipótese é formulada por falta de dados conclusivos.
Satélites:

Além dos onze existentes foram registrados muitos outros corpos nas proximidades de Urano, o que elevou o número de satélites naturais a 27. Sabe-se que compõem um sistema regular como o de Júpiter e Saturno. Com órbitas que se aproximam da circular e pouco inclinadas em relação ao plano equatorial.Os quatro maiores tem diâmetros entre 1.100 e 1.600 km, que são Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon. Sabe-se que não são constituídos de gelo sobre a superfície, por causa do baixo índice de reflexão. Alguns acreditam que o gelo esteja contaminado com uma substância escura, não indentificada.O quinto satélite mais conhecido é Miranda (o segundo menor satélite de formato esférico do Sistema Solar, Mimas de Saturno é o primeiro, com 300 km), tem 400 km de diâmetro, e foi o satélite observado mais de perto pela Voyager II. O satélite apresenta uma superfície coberta de vales, crateras e montanhas, que mostram as atividades geológicas que lá existiram.
 
Urano e seus satélites mais conhecidos.

Mitologia:

Urano era um deus grego que personificava o céu. Foi gerado espontaneamente por Gaia (a Terra) e casou-se com sua mãe. Ambos foram ancestrais da maioria dos deuses gregos, mas nenhum culto dirigido diretamente a Urano sobreviveu até a época clássica, e o deus não aparece entre os temas comuns da cerâmica grega antiga. Não obstante, a Terra, o Céu e Estige podiam unir-se em uma solene invocação na épica homérica.
Urano teve numeroso filhos (e imãs), entre os quais os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (seres gigantes de 50 cabeças e 100 braços). Cronos um de seus filhos foi o responsável por sua queda, castrando-o e arremessando seus testículos no mar, de onde nasceu Afrodite a deusa do amor.
 Urano, o personificador do céu.

Fontes: Wiki; USP; UFRGS; e Atlas do Universo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Netuno - O Rei dos Mares

            Netuno é o planeta mais externo dos gigantes de gás. Tem um diâmetro equatorial de 49,500 quilómetros (30,760 milhas). Se Netuno fosse oco, poderia conter cerca de 60 Terras. Netuno orbita o Sol a cada 165 anos. Tem oito luas, seis das quais foram descobertas pela Voyager. Um dia em Netuno dura 16 horas e 6.7 minutos. Netuno foi descoberto em 23 de Setembro de 1846 por Johann Gottfried Galle, do Observatório de Berlim, e Louis d'Arrest, um estudante de astronomia, através de predições matemáticas feitas por Urbain Jean Joseph Le Verrier.
            Os primeiros dois terços de Netuno são compostos por uma mistura de rocha fundida, água, amónia líquida e metano. O terço externo é uma mistura de gases aquecidos compostos por hidrogénio, hélio, água e metano. O metano dá a Netuno a sua cor de nuvem azul. 

Dados básicos:
  • Distância média do Sol: 4,5 bilhões de km.
  • Temperatura média na superfície: -220ºC
  • Diâmetro: 49.248 km
  • Rotação: 16h e 11 min terrestres
  • Translação: 164,7 anos terrestres
  • Satélites: 13 conhecidos    
Netuno é um planeta dinâmico com diversas manchas grandes e escuras, lembrando as tempestades, tipo furacões, de Jupiter. A maior mancha, conhecida por Grande Mancha Escura, tem aproximadamente o tamanho da Terra e é semelhante à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A Voyager mostrou uma nuvem pequena, de forma irregular, movendo-se para leste correndo à volta de Netuno a cada 16 horas ou quase. Esta scooter tal como foi denominada pode ser uma bruma que se eleva acima de um conjunto de nuvens mais escuras.
             Foram vistas na atmosfera de Netuno nuvens grandes e brilhantes, semelhantes às nuvens cirros terrestres. A latitudes norte mais baixas, a Voyager capturou imagens de raios de nuvens projectando as suas sombras nas formações de nuvens mais baixas.
Os ventos mais fortes de qualquer planeta foram medidos em Netuno. Muitos dos ventos sopram na direcção oeste, oposta à rotação do planeta. Perto da Grande Mancha Escura, os ventos sopram próximo dos 2,000 quilómetros (1,200 milhas) por hora.
             Netuno tem um conjunto de quatro anéis que são estreitos e muito fracos. Os anéis são constituídos por partículas de pó, que se pensava terem surgido de pequenos meteoritos que se esmagaram nas luas de Netuno. Vistos de telescópios terrestres, os anéis parecem ser arcos, mas vistos da Voyager 2 os arcos surgem como manchas brilhantes ou aglomerações no sistema de anéis. A causa exacta das aglomerações brilhantes é desconhecida.
             O campo magnético de Netuno, tal como o de Urano, tem uma inclinação muito acentuada de 47 graus em relação ao eixo de rotação e está deslocado de pelo menos 0.55 raios (cerca de 13,500 quilómetros ou 8,500 milhas) do centro físico. Comparando o campo magnético dos dois planetas, os cientistas pensam que a orientação extrema pode ser característica de correntes no interior e não o resultado da orientação lateral ou de qualquer reversão do campo de ambos os planetas.

Estrutura interna de Netuno:

A estrutura interna lembra a de Urano -- um núcleo rochoso coberto por uma crosta de gelo, escondida no profundo de sua grossa atmosfera. Os dois terços internos de Netuno são compostos de uma mistura de rocha fundida, água, amônia líquida e metano. A terça parte exterior é uma mistura de gases aquecidos composta por hidrogênio, hélio, água e metano. Tal como Úrano, a sua composição é diferente da composição uniforme de Júpiter e Saturno. Acredita-se que a estrutura interna de Netuno consiste de três camadas, como mostra a figura.
A sua atmosfera corresponde a cerca de 5 a 10% de sua massa, estendendo-se de 10 a 20% do seu raio, onde atinge pressões de cerca de 10 GPa. Nas regiões mais profundas da atmosfera, encontram-se concentrações crescentes de metano, amônia e água.
Gradualmente, essa região mais escura e quente condensa-se em um manto líquido superaquecido, onde as temperaturas atingem valores que vão de 2000 K até 5000 K; o manto possui uma massa de 10-15 massas terrestres e é rico em água, amônia, metano e outras substâncias. Como é comum nas ciências planetárias, essa mistura é chamada de "gelada", mesmo apesar de ser um fluido quente e altamente denso. Esse fluido, que apresenta alta condutividade elétrica, é por vezes chamado de "oceano de água e amônia". A uma profundidade de 7000 km, as condições podem ser tais que o metano se decompõe em cristais de diamante que se precipitam em direção ao núcleo.
O núcleo planetário de Netuno é composto de ferro, níquel e silicatos; os modelos fornecem uma massa de cerca de 1,2 massas terrestres. A pressão no centro é de 7 Mbar (700 GPa), milhões de vezes superior à da superfície terrestre, e a temperatura pode ser de 5400 K.


Atmosfera:

            A atmosfera pouco densa é formada de hidrogênio, hélio e metano, todos em estado gasoso. Apesar de estar numa das regiões mais frias do sistema solar, os fenômenos atmosféricos em Netuno são consideravelmente ativos. Este planeta possui ventos de no mínimo 1170 km/h que sopram para oeste em volta do planeta, apesar de receber 1/20 da energia solar que Júpiter recebe. Isso ocorre provavelmente pela falta de atrito da atmosfera com a superfície do planeta, como é o caso da Terra que possui montanhas e outras irregularidades da superfície que tendem a parar os ventos. Em Netuno os ventos fluem livremente com um mínimo de atrito. Por isso a pouca energia solar é suficiente para gerar tais ventos. Esses ventos provocam grandes furacões, semelhantes aos de Júpiter, entre os quais, se destaca a Grande Mancha Negra, ou GMN, um furacão do tamanho da Terra. A GMN é um enorme buraco na atmosfera do planeta através do qual pode se olhar mais profundamente na sua atmosfera. Cerca de k0 Km acima da Grande Mancha pode se observar nuvens semelhantes às terrestres. 
            Assim como Júpiter e Saturno, Urano e Netuno também emitem mais energia do que recebem do Sol. Porém não há razão para acreditar que um deles tenha reservas térmicas bem maiores do que o outro. Netuno emite bem mais energia do que recebe e, apesar de mais distante do Sol, sua temperatura é equivalente a de Urano, cerca de -116 °C. Esse fato ainda não foi explicado.
         Em Netuno pode-se observar as diversas cores e tonalidades nas faixas paralelas como em Júpiter e em Saturno. 

 Satélites:

        O número total de satélites passou para treze e Nereida que era o segundo em tamanho passou para terceiro, pois o 1989 N1, que por orbitar muito próximo de Netuno, não podia ser observado da Terra. Além disso, o 1989 N1 e o 1989 N2 refletem apenas 6% da luz incidente o que os torna praticamente escuros.
         Os demais satélites não apresentam novidades, exceto Tritão, o maior satélite de Netuno, que é pouco menor que a Lua e deveria ser tão inativo quanto a Lua, porém não foi o que se observou. Tritão se mostrou estranho desde o primeiro momento. A começar por sua órbita que está no sentido contrário a dos demais satélites e também é inclinada em relação ao equador.
            Outro fator estranho é que Tritão apresenta uma intensa atividade vulcânica, só que o fluido expelido é nitrogênio líquido. O satélite apresenta calotas polares recobertas de nitrogênio congelado que atinge até 3/4 da distância, que vai do pólo ao equador, quase perfeitamente brancas, refletindo quase toda luz solar. Portanto, isso permite que Tritão seja provavelmente mais frio que Plutão. Em alguns pontos da calota existem regiões mais escuras que absorvem mais luz e se aquecem e, desse modo, aquecendo também as regiões vizinhas. Isso permite que o nitrogênio derreta e forme verdadeiros rios de nitrogênio líquido. Outro fato observado em Tritão é que as calotas apresentam muitas linhas que tendem para nordeste, que provavelmente é resultado de erupções de nitrogênio liquido que forma o lençol existente abaixo da superfície. E nessas erupções são lançados cristais de metano escurecido por toda superfície, pois são carregados pelo vento. Todos esses fatos revelam que Tritão está em constante mutação.
Netuno visto do Tritão, seu maior satélite

 Conheça todos os satélites de Netuno clikando aki

Histórico na Astronomia:
             
            Sua participação na história da astronomia é mais recente ainda que a de Urano. Sua descoberta representa um triunfo para a astronomia matemática.
            Alexis Bouvard (1767 - 1843) notou várias perturbações na órbita de Urano, pois este nunca estava onde os astrônomos previam. Bouvard fez novos cálculos para sua órbita levando em conta as perturbações de Saturno e Júpiter, mas mesmo assim as posições previstas não coincidiam com as reais. Então Le Verrier (1811 - 1877), astrônomo francês propôs-se ao estudo do problema e concluiu que estas perturbações eram devido a existência de outro corpo numa órbita mais afastada que Urano. 
          Ele também pode deduzir sua órbita através das perturbações que causava em Urano. Assim Le Verrier pediu ao astrônomo alemão Johan Gottfried Galle (1812 - 1910) que explorasse determinada região do céu. Galle verificou que havia um corpo a menos de um grau da posição prevista por Le Verrier que não constava em nenhuma carta celeste e no dia seguinte esse corpo já havia se deslocado em relação ãs outras estrelas. Era Neturno. 
Proporção das dimenções da Terra e de Netuno
Mitologia:
 
            O planeta foi batizado com o nome de Netuno por causa da sua intensa cor azul, que lembra o mar, no qual segundo a mitologia romana, reinava o Netuno, deus dos mares.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cientistas anunciam possibilidade de água líquida em Marte


Novas descobertas a respeito do Planeta Vermelho ocorrem praticamente todos os dias, mas algumas chamam mais a atenção devido ao impacto que podem ter no estudo do planeta. Em comunicado oficial, a agência espacial americana informou que estudos recentes baseado em imagens captadas pela sonda MRO apontam para a presença de água líquida na superfície do planeta. 
Imagem captada pelo instrumento Hirise (High Resolution Imaging Science Experiment) a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) sugerem a presença de fluxos de água na forma líquida no interior da cratera Newton, localizada nas coordenadas 41.6 S e 202.3

De acordo com o estudo, publicado esta semana na revista especializada Science, cientistas ligados à Universidade do Arizona dizem ter encontrado evidências bastante fortes de que durante os períodos de calor, entre a primavera e o verão, filetes de água fluem na superfície do planeta, deixando marcas características na paisagem marciana. Segundo o paper (trabalho científico), as marcas somem nos meses frios, entre o outono e inverno.

Segundo Alfred McEwen, principal investigador dos dados coletados pelo instrumento Hirise (High Resolution Imaging Science Experiment) junto à Universidade do Arizona, as imagens de alta resolução mostram estruturas escuras e compridas no solo marciano. “A melhor explicação apresentada até agora para essas feições é o fluxo de água salgada, que parece correr na região imageada”, afirmou o pesquisador.

No entanto, alguns aspectos das observações ainda permanecem como um quebra-cabeça para os pesquisadores, mas o provável fluxo de água salgada é a melhor alternativa entre as hipóteses apresentadas, já que a presença do sal diminui a temperatura de congelamento da água. Se a água fosse pura congelaria na temperatura marciana até mesmo no verão.

Imagens


As características imageadas pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) têm entre 50 centímetros e 5 metros de largura, com centenas de metros de comprimento e são muito mais estreitas que as feições anteriormente registradas. Além disso, em algumas localidades foram registrados mais de 1000 fluxos individuais. 

                                           Animação mostra a mesma região da cratera Newton

 De acordo com os pesquisadores, as imagens mostram fluxos que se alongam e escurecem nas encostas rochosas voltadas para o equador até o início do outono. A sazonalidade, distribuição de latitude e mudanças de brilho sugerem a presença de um material volátil, mas que ainda não foi detectado diretamente.

Dados coletados nas regiões estudadas mostram que as condições climáticas são quentes demais para o congelamento do dióxido de carbono e em alguns locais, muito frias para a água pura, sugerindo portanto os efeitos da salinidade, que apresenta ponto de congelamento mais baixo.

Depósitos de sal em grandes áreas indicam que as salmouras eram abundantes no passado de Marte e observações recentes sugerem que salmouras ainda podem se formar próximas da superfície.

Perguntas


Depois que os fluxos foram observados, os pesquisadores passaram a fazer análises diretas das feições com auxílio de um espectrômetro a bordo da sonda, mas não obtiveram a assinatura química características da água. Segundo os cientistas, isso pode ser consequência de secagem rápida do material ou de sua penetração no solo. 

"É importante notar que as ravinas ou canais observados nas imagens não são escuros por estarem molhados. Isso ocorre por algum outro motivo que ainda estamos estudando", explicou McEwen.

Um fluxo iniciado por água salgada poderia reorganizar grãos ou alterar a rugosidade da superfície de modo a escurecer a aparência, mas voltar a ficar claro quando a temperatura cai é mais difícil de explicar. "Isso pode ser um mistério neste momento, mas acredito que poderá ser resolvido em pouco tempo com mais observações e experimentos de laboratório", disse McEwen.

Brasileiro


Os resultados apresentados são os mais próximos de uma possível prova da existência da água líquida fluindo na superfície do planeta. Até agora, a água só havia sido detectada na forma congelada, próxima da superfície nas regiões de alta latitude.

Em 2009, com base em dados coletados pela sonda norte-americana Phoenix, o cientista brasileiro Nilton Rennó, da Universidade de Michigan, explicou como ocorre o ciclo de água no Planeta Vermelho e afirmou que a presença da água em forma líquida pode ocorrer em qualquer ponto onde a temperatura seja maior que -70 graus Celsius e exista qualquer fonte de água.

No mesmo ano, um artigo também publicado pela revista Science confirmou a existência de gelo subterrâneo na região ártica do planeta a uma profundidade de 5 centímetros e citou a tese de Rennó de que a água em forma líquida pode existir na forma de poças ou gotas, uma vez que o ponto de congelamento cai devido à grande concentração de sais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Enquete - Há Vida Extraterrestre?

Colocamos como enquete em nosso blog a seguinte questão: Há Vida Extraterrestre?
Ela ficou para votação por um mês e agora depois do período percorido abaixo segue um artigo e os dados da enquete posta no blog.

Boa Leitura!

Resultados da Enquete: 

 Como vimos os resultados mostram que o percentual maior é que há vida inteligente fora de nosso planeta e a ciência astronomica está em comunhão com nosso público, pois também acredita nesta possibilidade vendo como improvável a inexistência de vida fora "daqui".
Poderemos ver abaixo as pesquisas astronomicas voltadas para a área em questão:

Artigo:

A ciência acadêmica não acredita em discos voadores, mas acredita em vida extraterrestre inteligente. Segundo os cientistas, não existem evidências que amparem a idéia de seres de outros planetas visitarem a Terra nem de que exista vida inteligente no sistema solar fora da Terra. As grandes distâncias entre as estrelas e a limitação das velocidades que os corpos podem adquirir tornam extremamente improváveis tais visitas.
Nas últimas décadas, porém, têm sido travadas discussões, constantemente atualizadas, sobre a probabilidade de vida extraterrestre. Por todo o mundo, milhões de dólares anuais são gastos em pesquisas que buscam a detecção de sinais emitidos por civilizações inteligentes extraterrestres.
O grande avanço tecnológico característico de nossa época pode estar nos levando a passos largos para a detecção desses sinais que, uma vez captados, confirmando a existência de vida extraterrestre inteligente, podem vir a alterar significativamente a sociedade humana atual.

Na nossa galáxia existem centenas de milhões de estrelas

A Equação de Frank Drake

Em 1961, Frank Drake, astrônomo norte-americano, atual diretor do Instituto SETI, publicou uma equação que pretende fornecer o número de civilizações inteligentes e que desenvolveram tecnologia em nossa galáxia. Essa equação ficou conhecida como equação de Frank Drake.
Simplicidade

Ao se analisar pela primeira vez essa equação, percebe-se a sua grande simplicidade. Não é necessário intimidade com as ciências exatas para entendê-la. A equação de Frank Drake fornece o número de civilizações em nossa galáxia que são inteligentes, desenvolveram tecnologia e são assim capazes de emitir sinais detectáveis por nós, assim como de detectar sinais que nós emitimos ("civilizações comunicantes"). Chegamos a esse número através da multiplicação simples de sete termos ou parcelas. A equação de Frank Drake é simples, mas chegar a valores razoáveis para cada uma dessas sete parcelas é extremamente difícil e complicado.

 Frank Drake criador da equação que segundo ele revela o número de civilizações que poderiam comunicar-se conosco.

A Equação

N = E x P x S x V x I x T x C; onde N é o número de civilizações comunicantes em nossa galáxia; E é o número de estrelas que se formam por ano na nossa galáxia; P é a fração, dentre as estrelas formadas, que possui sistema planetário; S é o número de planetas com condições de desenvolver vida por sistema planetário; V é a fração desses planetas que de fato desenvolve vida; I é a fração, dentre os planetas que desenvolvem vida, que chega a vida inteligente; T é a fração, dentre os planetas que chegam a vida inteligente, que desenvolve tecnologia e C é a duração média, em anos, de uma civilização inteligente. 


Astronomia

Encontrar valores para E, P e S é tarefa da Astronomia. Com base nas teorias atuais sobre formação de estrelas, não parece que estamos sujeitos a grandes erros se considerarmos E = 10,P = 1 e S = 1. A multiplicação dessas três parcelas nos permite dizer que, por ano, se formam 10 planetas em nossa galáxia com condições de abrigar vida.


Biologia

Encontrar valores para V e I é tarefa da Biologia. Principalmente pela falta de outra amostra para a observação da vida, que não a Terra, temos grande incerteza na atribuição de valores para essas duas parcelas. Vamos considerar que de dez planetas com possibilidades de desenvolvimento de vida, essa só se desenvolva efetivamente em um deles (V=0,1). Da mesma forma, vamos considerar que de dez planetas que desenvolvam vida, um chegue a vida inteligente (I = 0,1).

Ciências Sociais

T e C estão na área político-sócio-econômica. A incerteza na atribuição de valores para essas duas parcelas é imensa. Também aqui vamos considerar que de dez planetas que alcancem vida inteligente, um desenvolva tecnologia (T = 0,1). Por fim, qual a duração média de uma civilização comunicante? A resposta a essa pergunta também envolve algum conhecimento de Astronomia. (Note que essa pergunta está intimamente ligada ao futuro da espécie humana. Há apenas cerca de 60 anos podemos nos intitular "civilização comunicante" e a Terra ainda poderá existir por uns 4,5 bilhões de anos, tempo de existência que ainda resta ao sistema solar.) Alguns mais pessimistas acreditam que já estamos prestes a nos auto-destruir. Alguns mais otimistas acreditam que o único limite para a nossa civilização é a destruição do sistema solar. Existe também a possibilidade de destruição de nosso planeta em uma colisão com um cometa ou meteoro. Mesmo sabendo que estamos sujeitos a um grande erro, vamos considerar C = 10 milhões.

Visão Otimista

A atribuição dos valores para as parcelas acima foi feita norteada pela ciência atual, porém, com visões bastante otimistas acerca da vulgaridade da vida no universo, de tal forma que podemos falar que estamos obtendo o número máximo possível de civilizações comunicantes em nossa galáxia.
      Após multiplicarmos as parcelas acima, chegamos a 1 milhão. Isso quer dizer que é possível que tenhamos 1 milhão de civilizações, só em nossa galáxia, que mais do que inteligentes, desenvolveram tecnologia e são capazes de se comunicar conosco.

O Instituto SETI

A palavra "SETI" é formada pelas iniciais de "Search for Extra Terrestrial Inteligence" (Em busca de inteligência extraterrestre). O objetivo do Instituto Seti, com sede nos Estados Unidos, é a pesquisa e o desenvolvimento de projetos educacionais relacionados ao estudo da vida no universo. O projeto é mantido pela Nasa, União Astronômica Internacional e várias instituições públicas e privadas.
A pergunta principal que se pretende responder através desse instituto - "Estamos sozinhos no universo?" - vem acompanhada de outras do tipo: Como o desenvolvimento biológico em nosso planeta se enquadra no cenário global do desenvolvimento no universo? Inteligência é um evento raro ou comum no universo? Civilizações tecnológicas duram longos períodos ou se auto-destroem ou simplesmente desaparecem em alguns séculos, quem sabe vítimas de alguma catástrofe?
Para responder a essas perguntas, o Instituto Seti realiza pesquisa em diversas áreas do conhecimento - Astronomia, Ciências da Terra, Evolução Química, Origem da Vida, Evolução Biológica, Evolução Cultural.

O Instituto SETI busca responder a questão: "Estamos sozinhos no Universo?"

O Projeto Fênix

O principal projeto do Instituto Seti é o Fênix (pássaro mitológico do Egito antigo que renasce das cinzas), que se dedica à detecção e análise de ondas de rádio (na faixa de 1.000 a 3.000 MHz) vindas do espaço, procurando identificar algum sinal produzido artificialmente (por algum ser inteligente). Para isso, o projeto Fênix gasta entre quatro e cinco milhões de dólares anualmente e utiliza os maiores radiotelescópios do mundo. Os alvos são estrelas dentro de uma vizinhança relativamente grande do Sol. Todas as estrelas observadas até hoje estão a uma distância inferior a 200 anos-luz do Sol (um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano e equivale a 9,5 trilhões de Km).

O que são radiotelescópios?

Os radiotelescópios são grandes antenas capazes de detectar ondas eletromagnéticas com freqüência de vibração na faixa conhecida por rádio (como as ondas para transmissão de rádio e televisão e também por radares militares).
Entre as estrelas há muita poeira e muito gás. Qualquer sinal (onda eletromagnética) emitido por uma estrela vai sendo absorvido à medida que avança por esse meio interestelar. A taxa de absorção das ondas eletromagnéticas no meio interestelar varia com a freqüência da onda. Ondas eletromagnéticas na faixa rádio são pouco absorvidas, o que faz com que elas possam ser detectadas a grandes distâncias do ponto emissor.
No projeto Fênix, são detectadas ondas de rádio na faixa de 1.000 a 3.000 MHz (microondas). Se uma civilização está emitindo alguma radiação com o intuito de ser detectada por outra civilização inteligente, é possível que emita esse sinal próximo à freqüência de 1.420 Hz, que corresponde à freqüência de uma radiação natural do hidrogênio interestelar, que existe em grande quantidade por todo o universo. Qualquer civilização inteligente deve saber disso e ter aparelhos capazes de fazer medidas nessa faixa do espectro.
Existem algumas características que permitem saber se uma onda eletromagnética foi produzida por algum processo natural ou por alguma inteligência, além de sinais codificados em um ritmo, por exemplo, que seriam de fácil evidência. Uma delas é a "largura espectral" de linhas, isto é, se estivéssemos captando um som em um rádio, por exemplo, tanto maior seria a largura espectral de uma linha quanto mais se girasse o botão de sintonia do rádio, continuando a captar aquele som.
Sinais naturais têm grande largura espectral; sinais artificiais podem ser produzidos com baixas larguras espectrais. O projeto Fênix procura identificar sinais com largura espectral inferior a 300 Hz.

Rádiotelescópio de Arecibo, desenvolvido para captar sinais oriundos do espaço.

Enviamos nossos sinais?

De uma maneira não intencional, o homem tem emitido continuamente, há mais de 50 anos, sinais capazes de ser detectados fora do sistema solar, tais como ondas eletromagnéticas produzidas por transmissões de alta freqüência de rádio, televisão e radares.
Calcula-se que as nossas primeiras transmissões de televisão já devem ter alcançado mais de 100 estrelas. Uma civilização inteligente que detectar esses sinais, mesmo não decodificando-os, será capaz de obter muitas informações sobre nosso planeta e a humanidade, como períodos de revoluções e distribuição do homem sobre a superfície da Terra. Os cientistas em geral não têm muito interesse em enviar sinais codificados para o espaço, esperando retorno, devido ao grande tempo que demorariam para receber tal retorno. A resposta a um ""Oi"" que déssemos para uma estrela que se encontra a 100 anos-luz de nós (um ano luz é a distância que a luz percorre em um ano, equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros) demoraria 200 anos, por exemplo, para chegar.
Têm sido enviados pouquíssimos sinais codificados para o espaço, sem obedecer a nenhum programa ou estratégia; de uma maneira quase simbólica. Em 1974, foi transmitida uma mensagem do Observatório de Arecibo, em Porto Rico. Essa mensagem é uma codificação simples de uma figura descrevendo o sistema solar, os componentes importantes para a vida, a estrutura do DNA e a forma humana. Essa mensagem foi transmitida na direção do aglomerado globular de estrelas M13, que se encontra a 25.000 anos-luz da Terra.

A sonda espacial Voyager, que já ultrapassou os limites do Sistema Solar, leva consigo uma mensagem gravada em um disco de ouro.

 Por que não mandamos uma nave?

Não há possibilidade de mandar uma nave explorar planetas em torno de outras estrelas que não o Sol, pois tais estrelas estão muito distantes. "Próxima Centauro", por exemplo, a mais perto de nós, está a 4,2 anos-luz. (Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano e equivale a 9,5 trilhões de Km). Com muito otimismo, uma nave, viajando a velocidades compatíveis com a tecnologia atual, gastaria cerca de 60 mil anos para chegar à ela. Isso sem falar nos altos custos necessários ao desenvolvimento de tal projeto.


Túneis no Espaço e Viagens no Tempo

Túneis no espaço e viagens no tempo povoam o imaginário popular há anos. Com o advento da Teoria Geral da Relatividade, de Einstein, mostrando ao homem a relatividade da matéria, do tempo e do espaço, a ficção científica passou a explorar intensamente essas possibilidades.
Recentemente, em encontro no Rio de Janeiro, cientistas de todo o mundo concordaram com a possibilidade de viagens no tempo. Caso túneis no espaço e viagens no tempo sejam viáveis, seria,então, possível vencermos distâncias interestelares em intervalos de tempo compatíveis com o nosso sistema biológico?

Clik aki para saber mais sobre viagens no tempo
Autor: Prof. Renato Las Casas e Divina Mourão
Fonte: Observatório UFMG
Quer saber mais sobre o assunto, veja mais artigos clikando aki
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