Nesta sexta-feira (5), às 2h06 (horário de Brasília), o planeta Terra atingiu o seu Afélio – isso é, o ponto em que está mais distante do Sol, a cerca de 152,6 milhões de quilômetros. Esse fenômeno astronômico, cujo nome em latim significa “longínquo”, ocorre uma vez por ano, e é uma consequência natural do movimento de translação.
Por conta do Afélio, hoje o Sol deve aparecer um pouco menor no céu, e o planeta vai receber menor incidência de radiação solar. Mas, na prática, as diferenças são quase imperceptíveis.
Esse fenômeno acontece porque a órbita da Terra ao redor do Sol, assim como de outros planetas do sistema solar, não é um círculo perfeito, mas, sim, uma elipse. Desta forma, ao longo da trajetória, existem dois pontos nos quais as distâncias dos astros atingem os seus extremos.
Enquanto o Afélio ocorre em julho, o ponto de maior proximidade, conhecido como Periélio”, é tradicional do mês de janeiro. Nesse momento, a distância dos astros é de aproximadamente 147,5 milhões de km. Entre afélio e periélio, a distância mínima da Terra ao Sol varia em 3,46%.
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