quarta-feira, 31 de julho de 2024

NOTÍCIAS

 




Em 1607, o astrônomo alemão Johannes Kepler publicou esboços do que ele acreditava ser a passagem de Mercúrio pelo Sol, a partir de observações com sua câmara escura. Porém, posteriormente, foi comprovado que o “planeta” que ele havia visto era, na verdade, uma mancha solar. Apesar do equívoco, o que ninguém imaginava era que, hoje, quatro séculos depois, esses mesmos desenhos poderiam ajudar os cientistas a prever atividades solares.

Em comunicado à imprensa, Hisashi Hayakawa, autor do estudo que revisou as observações de Kepler, afirma que, por anos, os desenhos tiveram a sua importância subestimada: “Como esse registro não foi uma observação telescópica, só foi discutido no contexto da história da ciência. No entanto, esse é o esboço de mancha solar mais antigo já feito, o que quer dizer que pode ser usado para análises quantitativas dos ciclos solares no século 17”.


Por isso, Hayakawa e sua equipe se propuseram a recriar as condições e posições das manchas registradas por Kepler a partir de técnicas mais modernas. Dito e feito. O exercício resultou em informações inéditas sobre o ciclo solar, anterior àquelas registradas por Thomas Harriot e Galileu Galilei (conhecido como “-13”, pela contagem regressiva de 1755, quando o pico foi reconhecido pela primeira vez).


A descoberta foi publicada recentemente na revista científica Astrophysical Journal Letters. Segundo os seus responsáveis, este estudo é chave para resolver a controvérsia sobre a duração dos ciclos solares no início do século 17, que estão associados à transição de ciclos solares regulares para o grande mínimo solar.








segunda-feira, 29 de julho de 2024

NOTÍCIAS

 



Uma curiosa rocha descoberta no início desta semana pelo rover Perseverance, durante sua missão de exploração em Marte, está chamando a atenção da Nasa. E isso acontece devido à presença de algo incomum em rochas marcianas: a presença de veios em seu interior. Apelidado “Cheyava Falls”, o material apresenta diferentes composições minerais que podem, possivelmente, indicar que existiu vida microscópica no planeta em passado distante.


A rocha, de 1 m por 0,6 m, foi descoberta na borda norte de Neretva Vallis, um antigo vale fluvial esculpido por água que correu para a Cratera de Jezero há bilhões de anos. Varreduras do instrumento Scanning Habitable Environments with Raman & Luminescence for Organics & Chemicals (SHERLOC) a bordo do rover Perseverance identificaram nela compostos orgânicos de carbono.


Embora tais moléculas sejam consideradas os blocos de construção da vida, elas também podem ser formadas por processos não biológicos. Por isso, para atestar com certeza a natureza da rocha, a amostra deverá ser trazida para a Terra, onde deverá passar por análises mais minuciosas.


“Cheyava Falls é a rocha mais intrigante que já encontramos. Por um lado, temos nossa primeira detecção convincente de material orgânico, pontos coloridos indicativos de reações químicas, que a vida microbiana poderia usar como fonte de energia, e evidências claras de que água passou pela rocha”, afirma Ken Farley, cientista do projeto, em comunicado. “Por outro, não conseguimos determinar exatamente como a rocha se formou, e até que ponto as rochas próximas podem ter aquecido Cheyava Falls e contribuído para essas características”.



quinta-feira, 25 de julho de 2024

Notícias






 Usando dados do Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, um grupo de astrônomos de diferentes países conseguiu capturar, pela primeira vez, imagens diretas do planeta Epsilon Indi Ab – um dos mais frios já identificados fora do Sistema Solar. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (24) na revista Nature.


Segundo os especialistas, o exoplaneta está localizado a uma distância de 12 anos-luz da Terra e lembra Júpiter, apesar de ter uma massa seis vezes maior. Ele orbita uma estrela-mãe anã vermelha que tem aproximadamente a mesma idade do Sol, mas é um pouco mais fria. Estima-se que o seu período de translação (tempo para dar volta ao redor de sua estrela mãe, ou a duração de 1 ano) dura cerca de 200 anos terrestres.


“Nossas observações anteriores deste sistema envolveram medições indiretas da estrela. Isso quer dizer que, na verdade, trabalhávamos apenas com a hipótese de que provavelmente havia um planeta na região”, relata Caroline Morley, uma das pesquisadoras envolvidas no projeto, em comunicado.


Foi apenas com o uso da câmera e do espectrógrafo Mid-Infrared Instrument (MIRI) do Telescópio Webb que a presença do gigante gasoso foi confirmada. A dificuldade da missão estava também na temperatura do exoplaneta.


terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias

 

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O estudo se baseia na lista real de remédios enviados pela Nasa para compor o estoque da ISS. Dentre eles, estavam analgésicos, antibióticos, antialérgicos e soníferos.


Com a ajuda de um banco de dados internacional, a equipe verificou que 54 dos 91 medicamentos tinham prazo de validade de 36 meses ou menos. Assim, em estimativas mais otimistas, cerca de 60% dos remédios perdem validade antes que uma missão a Marte, por exemplo, fosse concluída.

Em cenários mais conservadoras, o número de produtos estragados ao longo de 3 anos de missões espaciais sem uma nova remessa da Terra poderia ser ainda maior. Os pesquisadores estimam uma perda de 98%.


“Isso não significa necessariamente que os medicamentos não vão funcionar”, explica Daniel Buckland, especialista em medicina aeroespacial, em comunicado. “Mas as agências de exploração espacial precisarão se preparar para lidar com cenários em que esses remédios vencidos possivelmente terão uma menor eficácia”.


Medicamentos vencidos podem perder um pouco sua eficácia — ou muito, dependendo do princípio ativo e formulação. A sua estabilidade e potência em comparação com a Terra também ainda são desconhecidas. O ambiente espacial hostil, de alta radiação, também pode colaborar com a diminuição de seus efeitos.



segunda-feira, 22 de julho de 2024

NOTÍCIAS

 



Para entender os motivos que levam a essas queixas, cientistas do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália, conduziram um estudo pioneiro sobre a percepção de aromas em ambientes isolados, como o espaço. Um artigo que descreve as descobertas foi publicado nesta terça-feira (16) no International Journal of Food Science and Technology.

Estudos anteriores já haviam demostrado que os cheiros desempenham um papel importante na assimilação do sabor dos alimentos. Desta forma, a equipe decidiu testar se as pessoas percebiam os aromas dos extratos de baunilha, amêndoa e limão de maneira diferente em ambientes fora da Terra.

Isso porque, além dos efeitos psicológicos da vida no espaço, o dia a dia na gravidade zero também implica em desafios físicos aos astronautas. Os fluidos internos tendem a se mover para cima, criando congestão nasal e inchaço facial, consequentemente, perturbando os sentidos do paladar e do olfato.


Testes na realidade virtual

Em vez de conduzir os testes a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), a equipe optou por uma alternativa mais simples, fazendo o uso de simulações da estação espacial com headsets de realidade virtual. 54 pessoas participaram dos testes.

Imersos em uma sala dentro da ISS, os voluntários foram apresentados às amostras e relatavam as suas experiências olfativas. No geral, os participantes acharam os cheiros da baunilha e da amêndoa mais doces e fortes durante a “viagem espacial”, enquanto a intensidade do óleo de limão permaneceu inalterada.





domingo, 21 de julho de 2024

Planeta vivo

 


    “Temos este mundo, ou nada. E temos um grande problema se não entendermos o planeta que queremos salvar.” Esta citação de Carl Sagan é o mote do documentário ‘O Planeta Vivo’, que estreou no passado dia 3 de julho na RTP. 


    Esta produção é uma série documental que oferece uma visão privilegiada sobre as dinâmicas internas e externas do globo, sublinhando o contributo da ação humana para o equilíbrio, ou desequilíbrio, do sistema terrestre. Para isso, conta com o contributo de cientistas de várias áreas e instituições, incluindo os investigadores de CIÊNCIAS: João Duarte, Ricardo Trigo, Carlos da Camara e José Madeira (do Instituto Dom Luiz), Cristina Branquinho (do CE3C) e António Galopim de Carvalho (professor jubilado). 


    Ao longo de 6 episódios, o espectador pode acompanhar a evolução, estrutura e funcionamento dos subsistemas terrestres - da atmosfera à litosfera, passando pela hidrosfera e biosfera, destacando as interações que estabelecem entre si e que garantem a vida na Terra. 


    Numa época em que as alterações climáticas representam um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta, ‘O Planeta Vivo’ pretende fornecer pistas que permitam ao cidadão comum decifrar os sinais do território que habita e orientar a sua ação para uma relação sustentável com o ambiente.



LUA

 











A Lua, o satélite natural da Terra, é o maior e mais brilhante objeto no céu noturno do nosso planeta. Sua existência tem atraído a atenção das pessoas desde os tempos antigos, e segue sendo alvo de estudos e investigações por parte dos especialistas. 

Um dos fatores mais importantes a se considerar sobre a Lua é que ela desempenha um papel crucial na habitabilidade do planeta, como afirma a Nasa (agência federal norte-americana para investigações aéreas e espaciais). 

Ao longo da história, o interesse que a Lua despertou sempre foi grande, mas atingiu o seu auge em 1969, quando aconteceu o primeiro pouso de uma espaçonave tripulada chegou ao satélite, configurando o que foi chamado de “grande salto para a humanidade”. Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, a equipe da Apollo 11, foram os primeiros a pisar na superfície lunar.

Em memória ao primeiro pouso na Lua, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 20 de julho como o Dia Internacional da Lua. Nessa data, descubra alguns fatos fascinantes sobre o satélite da Terra.


sábado, 20 de julho de 2024

CURIOSIDADES

 



Brasileira disputa vaga para embarcar em viagem sem volta para Marte

    Depois de longo processo de seleção, Sandra está entre os 100 finalistas. Grupo reúne pessoas com habilidades diferentes e complementares.

    Um Big-Brother espacial pode ser alcançado? Muitos dizem que isso é um grande avanço para toda humanidade, mas quem garante que as pessoas podem ir e viver tranquilamente?

    Bom, a Mars One propõe uma missão audaciosa e sem precedentes: enviar humanos para viver permanentemente em outro planeta. Isso não apenas desafia os limites da tecnologia atual, mas também da própria condição humana. A perspectiva de uma vida em Marte envolve sacrifícios enormes, como a separação definitiva da Terra, da família e dos amigos. É uma decisão que vai além do indivíduo, afetando profundamente sua rede de relacionamentos e seu próprio conceito de lar.

    Além disso, surgem questões éticas ... Estamos prontos para enviar pessoas para um ambiente tão hostil e irreversível? Os riscos físicos e psicológicos são significativos, considerando-se as condições extremas e o isolamento absoluto que os colonizadores enfrentarão. Há também preocupações sobre a sustentabilidade do projeto, desde a provisão de recursos básicos até a adaptação a um ambiente radicalmente diferente.

    Do ponto de vista científico, uma missão como essa oferece uma oportunidade única para expandir nosso conhecimento sobre o espaço e nossa própria capacidade de sobrevivência fora da Terra. No entanto, os desafios são imensos, incluindo a necessidade de desenvolver tecnologias avançadas para suporte vital, proteção contra radiação e outros perigos cósmicos.

    No contexto brasileiro, a participação de uma compatriota nesse projeto desperta um misto de orgulho nacional e reflexão crítica. Como sociedade, devemos nos questionar sobre o papel do Brasil no desenvolvimento de iniciativas espaciais e se estamos investindo o suficiente em ciência e tecnologia para competir nesse campo.

    Em última análise, a decisão de disputar uma vaga em uma viagem sem volta para Marte é profundamente pessoal e complexa. Envolve sonhos de exploração, descoberta e um desejo profundo de deixar um legado no cosmos. Ao mesmo tempo, levanta preocupações sobre o futuro da humanidade, nossa responsabilidade para com o planeta Terra e os limites éticos de nossa exploração espacial.

    Portanto, enquanto admiramos a coragem e a determinação dessa brasileira (Sandra) que disputa essa vaga, também devemos ponderar seriamente as implicações de tal empreendimento. A jornada para Marte é não apenas um desafio técnico e científico, mas um teste de nossos valores e visão de futuro como espécie planetária.



quinta-feira, 18 de julho de 2024

NOTÍCIAS




Ao longo do século 20, físicos eminentes ignoraram as previsões matemáticas e se recusaram a acreditar que eles pudessem existir. Um deles foi o próprio Albert Einstein (1879-1955) – embora sua Teoria da Relatividade Geral aceitasse a possibilidade da existência dos buracos negros.

Mas uma pessoa anteviu os buracos negros de forma notável em pleno século 18, muito antes do nascimento de Einstein.

Usando apenas leis newtonianas, um sacerdote britânico pouco conhecido chamado John Michell (1724-1793) antecipou a existência desses estranhos objetos astronômicos, de forma significativa e surpreendente.


A antevisão dos buracos negros

No mesmo ano da carta de Cavendish, Michell publicou um estudo contendo uma hipótese que, embora sua aceitação na ciência viesse a ter vida mais curta, talvez tenha sido sua percepção mais brilhante.

Usando princípios newtonianos, o estudo começa explicando como seria possível determinar a densidade das estrelas observando a forma em que sua gravidade afeta outros corpos próximos, como a órbita de outras estrelas ou cometas. Em seguida, Michell discute como o comportamento da luz poderia ser empregado para fins similares.

"Vamos supor que as partículas de luz sejam atraídas da mesma forma que todos os outros corpos com os quais estamos acostumados", escreveu ele, "sobre os quais podemos afirmar sem dúvidas razoáveis que a gravidade é, até onde sabemos ou temos razão para acreditar, uma lei universal da natureza."

A teoria das partículas ou "corpuscular" da luz havia sido proposta por Isaac Newton cerca de 80 anos antes. Ninguém havia conseguido demonstrá-la, mas ela permanecia a crença dominante na época de Michell.

Ele explica como o comportamento da luz sob a gravidade poderia oferecer uma forma de calcular a densidade das estrelas, ao menos de forma hipotética, especialmente se a estrela fosse "suficientemente grande para afetar sensivelmente a velocidade da luz emitida por ela".


Fonte: BBC News




 

quarta-feira, 17 de julho de 2024

NOTÍCIAS

 



O DSN faz parte do programa Space Communications and Navigation (SCaN) da agência espacial americana, e é composto por uma série de antenas de rádio gigantes. A infraestrutura permite que missões enviem comandos e recebam dados científicos de espaçonaves que se aventuram na Lua ou regiões ainda mais distantes.

Até o momento, o sistema transmitiu apenas uma outra música para o espaço, há 16 anos, em 2008. Na ocasião, a canção escolhida havia sido “Across the Universe”, dos Beatles.

“Tanto a exploração espacial quanto a arte de Missy Elliott têm sido sobre ultrapassar limites”, afirma Brittany Brown, diretora da Nasa, em nota à imprensa. “Missy tem um histórico de infundir narrativas centradas no espaço e visuais futuristas em seus videoclipes. Então, a oportunidade de colaborar em algo fora deste mundo realmente pareceu adequada”.


A carreira musical de Elliott começou há mais de 30 anos e, agora, graças ao DSN, sua música viajou muito além de seus fãs presos à Terra para um mundo completamente diferente.


“Ainda não consigo acreditar que 'The Rain (Supa Dupa Fly)' se tornou o primeiro hip-hop a ser transmitido para o espaço. Estou muito honrada por poder compartilhar minha arte e minha mensagem com o universo!”, celebra a cantora. “Junto com a Nasa, eu escolhi que a letra chegasse até Vênus, porque esse planeta simboliza força, beleza e empoderamento”.


Duas missões da Nasa, selecionadas em 2021, explorarão Vênus e enviarão dados de volta à Terra usando o DSN. Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging (DAVINCI), está programada para ser lançada a partir de 2029. Já Venus Emissivity, Radio Science, InSAR, Topography, and Spectroscopy (VERITAS) deve partir por volta de 2031.


terça-feira, 16 de julho de 2024

NOTÍCIAS

 




Astrônomos criam hipóteses sobre a presença de cavernas na Lua há pelo menos 50 anos. Mas, até agora, ainda não existiam provas o bastante para confirmar que de fato existe esse tipo de formação rochosa por lá. Agora, um novo estudo descobriu a localização de uma caverna lunar -- o argumenta que, com sorte, ela pode virar uma base espacial perfeita para explorações humanas no futuro.


Quem assina a descoberta é a dupla de pesquisadores Lorenzo Bruzzone e Leonardo Carrer, da Universidade de Trento, na Itália. Eles encontraram o local após análise dos dados coletados pela missão Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa. Um artigo que descreve a descoberta foi publicado nesta segunda-feira (15) na revista Nature Astronomy.


Em 2010, a Nasa utilizou o instrumento Miniature Radio-Frequency (Mini-RF) de uma nave na órbita da Lua para tirar fotos de poços que poderiam ser entradas de cavernas. Embora, à época, as imagens não tenham sido suficientes para comprovar a existência das cavernas, a tecnologia atual trouxe novos insights aos pesquisadores.

O novo artigo se dedica especificamente a comentar uma abertura de poço na planície rochosa Mare Tranquillitatis, onde a missão Apollo 11 pousou em 1969. Ela foi fotografada com detalhes em 2022 pelo equipamento LROC (Câmera de Reconhecimento do Orbitador Lunar), da Nasa (como você vê abaixo). Mas, agora, novos dados confirmaram que o que as imagens mostram é mesmo uma caverna.





NOTÍCIAS


Descoberto pela primeira vez em 2017, o LHS 1140 b fica na zona habitável de sua estrela e até então parecia ser um planeta essencialmente gasoso, mas dados do Telescópio Espacial James Webb coletados em dezembro de 2023, comparados com dados anteriores de outros telescópios espaciais como Spitzer, Hubble e TESS, mudaram essa perspectiva.


Os cientistas, liderados pela Universidade de Montreal, acreditam que este exoplaneta pode ser um mundo completamente coberto de gelo, com a possibilidade de conter até mesmo um oceano líquido sob uma atmosfera nublada.

Estes indícios tornam o LHS 1140 b um dos planetas mais promissores como potencial mundo habitável. O estudo foi aprovado para publicação no The Astrophysical Journal Letters.


Possibilidade de água

Embora os cientistas ainda não tenham conseguido confirmar essas suspeitas, a presença de uma atmosfera rica em nitrogênio sugere que o LHS 1140 b teria as condições necessárias para a existência de água líquida.

Segundo os modelos estimados, caso esse seja realmente o caso, o planeta se assemelha a um globo ocular — uma bola de neve com um oceano em um dos lados com o formato de uma “íris”. A temperatura nesse oceano poderia chegar até confortáveis 20°C.

Para conseguir comprovar suas hipóteses, no entanto, os astrônomos ainda têm vários anos pela frente.

“A sugestão atual de uma atmosfera rica em nitrogênio implora por confirmação com mais dados. Precisamos de pelo menos mais um ano de observações para confirmar que o LHS 1140 b tem uma atmosfera, e provavelmente mais dois ou três para detectar dióxido de carbono”, explicou René Doyon, professor da Universidade de Montreal que supervisionou o estudo.

“Detectar uma atmosfera semelhante à da Terra em um planeta temperado é levar as capacidades do Webb ao limite. É viável, só precisamos de muito tempo de observação”, acrescentou.



 

CURIOSIDADES




Para entender uma explosão solar, primeiro precisamos conhecer um pouco sobre o Sol e sua atividade. O Sol é uma estrela composta principalmente de hidrogênio e hélio, e sua energia é gerada através da fusão nuclear em seu núcleo. A superfície solar, conhecida como fotosfera, é um campo de intensa atividade magnética. Essa atividade é regida pelo ciclo solar, que dura aproximadamente 11 anos e é caracterizado por períodos de alta e baixa atividade.


Durante o máximo solar, o Sol apresenta um número elevado de manchas solares – regiões escuras e frias na superfície solar causadas por intensos campos magnéticos. É nessas áreas que as explosões solares costumam ocorrer.


O que é e como ocorre uma Explosão Solar?

Uma explosão solar ocorre quando a energia magnética acumulada na atmosfera solar é repentinamente liberada. Isso geralmente acontece nas regiões de manchas solares, onde os campos magnéticos são mais intensos e complexos. Quando esses campos magnéticos se reconfiguram ou se reconectam, uma quantidade enorme de energia é liberada na forma de radiação eletromagnética, partículas energéticas e calor.

Essa liberação de energia pode ocorrer em questão de minutos e resultar em um aumento abrupto do brilho solar. As erupções solares são classificadas em diferentes categorias (A, B, C, M e X) com base na intensidade do fluxo de raios-X que emitem, sendo as erupções da classe X as mais poderosas.





 

segunda-feira, 15 de julho de 2024

NOTÍCIAS

 

Você já parou para pensar como os astronautas vão ao banheiro quando estão usando seus trajes espaciais? Durante caminhadas e coleta de materiais fora das naves, que podem durar horas, a vestimenta garante oxigênio e proteção contra as baixas temperaturas. Porém, da mesma forma que nada penetra a roupa, nada sai – inclusive a urina.

Pensando nisso, pesquisadores da Universidade Cornell (EUA) criaram uma calça especial que funciona acoplada a um purificador de urina. Com o formato de uma mochila de 8 kg, o equipamento absorve a água eliminada, purifica o líquido e o transporta a um galão de água potável. Assim, astronautas têm a opção de beber o próprio xixi (ou melhor, uma versão purificada dele) durante suas caminhadas espaciais.





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