Asteroides,
também chamados de pequenos planetas, são rochas que vagam pelo sistema solar.
O Cinturão de Asteroides, localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter,
contém milhões deles – o mais famoso é Ceres que, com cerca de 950 km de
diâmetro, e também considerado um planeta anão, é o maior que se tem notícia.
Cintuão de Asteroides
Os astrônomos já catalogaram mais de
3 mil asteroides, entre eles Palas, Vesta e Hygiea, que possuem diâmetros
aproximadamente de 500 km. Trata-se de um trabalho importante, principalmente
porque estes corpos celestes representam um risco à vida na Terra. Por esta razão,
os asteroides que orbitam o Sol a uma distância inferior a 195 milhões de
quilômetros, ou seja, próximos às mediações terrestres, são os merecem maior
atenção por parte dos cientistas.
Marcas
de Colisão
A história do planeta guarda
diversas marcas de impactos de corpos celestes. Supõe-se que o cheque de um
asteroide na região da Península de Yucatán, no México, ocorrido há cerca de 65
milhões de anos, tenha sido responsável pela extinção dos dinossauros (ao lado provável meteorito).
Os cientistas acreditam que a Cratera
do Arizona, originada entre 10 e 5 mil anos atrás, seja fruto do choque de um asteroide
com cerca de 25 metros de diâmetro. Pode parecer, a princípio, que a colisão de
um pequeno corpo celeste na Terra não possa causar grandes danos. Mas não é bem
assim. Devido à altíssima velocidade do impacto, o choque é capaz de terremotos
e maremotos com resultados catastróficos.
Meteoroides,
Meteoros e Meteoritos
Meteoroides são fragmentos de
asteroides, cometas ou outros corpos celestes. Quando chegam à Terra
normalmente são desintegrados pelo atrito com a atmosfera. Ao queimar, geram um
raio de luz – chamado meteoro – produzindo os fenômenos conhecidos como
estrelas cadentes ou chuvas de meteoros. Caso o meteoroide não seja destruído,
pode colidir contra a superfície do planeta – trata-se do meteorito. A maior
parte dos detritos de meteoritos é composta de silicato (Al2Si2O5(OH)4).
"...fenômenos conhecidos como
estrelas cadentes ou chuvas de meteoros."
Missão
Espacial
Os astrônomos especulam que alguns
satélites planetários tenham sido originalmente asteroides capturados pelos
planetas. A primeira observação desse tipo de corpo celeste foi registrada em
1801, quando o astrônomo italiano Giuseppe Piazzi avistou Ceres. Até o final
dos anos de 1980, eles só podiam ser estudados por meio de telescópios ou
análise do impacto, em 1991, a sonda espacial Galileo, com destino a Júpiter,
fez as primeiras imagens de asteroides em alta definição.
Asteroide Ida com seu satélite Dáctilo. Imagem obtida com a Sonda Espacial Galileo.
+Info.:
Fonte: Atlas do Universo