Quer
fazer uma viagem no tempo e no espaço? Então, não precisa ir longe. Basta
olhar, em uma noite límpida, para um céu estrelado. Cada pontinho brilhante é a
própria visão do passado, que pode ser breve ou muito remoto.
Olhar
o céu noturno, com cada pontinho brilhante, é mais do que simplesmente apreciar
a beleza das estrelas. É como ver uma fotografia do passado. Essa é uma idéia
fascinante, quando se trona bem compreendida. É simples entender. Lembre-se de
que a luz do Sol leva pouco mais de 8 minutos para chegar até a Terra,
atravessando os cerca de 150 milhões de quilômetros que separam os dois corpos
celestes na velocidade da luz – 300 mil Km/s no vácuo.
Sirius, umas das estrelas mais próximas a nós. |
Do
mesmo modo que o Sol, cada estrela emite luz. Esta, pro sua vez, propaga-se em
todas as direções pelo espaço e percorre determinada distância, maior ou menor,
até ser visível na Terra. Conclui-se que o brilho dessa estrela (foto ao lado) leva 8,57 anos
para chegar aqui, por exemplo. Ou seja, a luz que hoje vemos foi emitida, na verdade, cinco
anos atrás.
A
situação torna-se mais interessante quando buscamos uma estrela situada a uma
distância ainda maior. Se estiver a 150 anos-luz da Terra, isso significa que a
luz captada agora foi emanada da estrela há 150 anos. O fato curioso é que,
quando a referida estrela emitiu a luz que vemos hoje, nenhum dos mais de 6
bilhões de habitantes atuais do planeta havia nascido!
Distância
galáctica
Galáxia de Andrômeda |
O
mesmo raciocínio pode ser aplicado às galáxias. Vizinha da Via Láctea, a
galáxia de Andrômeda está localizada a cerca de 2,3 milhões de anos-luz.
Portanto, a imagem captada pelos telescópios atuais partiu de Andrômeda 2,3 milhões de anos atrás.
Para comparar, essa época corresponde ao Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada,
quando o homem primitivo ainda vivia em cavernas e nem havia aprendido a
dominar o fogo.
Com
potentes telescópios de última geração, é possível enxergar muito mais longe, a
bilhões de anos luz daqui. A conclusão é que, quanto mais distante se vai na
observação dos astros, mais se recua no tempo. Por isso, quando os astrônomos
anunciam a descoberta de uma nova galáxia a, digamos, 10 bilhões de anos-luz da
Terra, a comunidade científica entra em êxtase. Afinal, o que se vê é um
momento em que o universo era muito jovem.
Logo,
a pergunta que fica é: o que aconteceria se um instrumento avançadíssimo de
observação conseguisse captar uma imagem muito mais distante do que a referida
galáxia situada a 10 bilhões de anos-luz?
É
uma resposta que os cientistas continuam buscando incessantemente, porque, a
partir dela, o ser humano seria capaz de ver o retrato do universo muito
próximo de sua origem, do ponto em que tudo começou, há cerca de 15 bilhões de
anos, quando se estima que ocorreu o Big Bang, a chamada explosão primordial
que deu início a tudo o que existe atualmente. Seria a própria viagem no tempo
e espaço rumo à gênese do universo.
Belo trabalho, mas será que nossa astronomia poderia sair dos livros e chegar as mentes das pessoas, como aconteceu séculos atrás? Acredito que se literaturas seculares acerca dos princípios e mecânica do espeço jamais deixarem suas línguas pátrias e forem traduzidas para o português... NUNCA daremos nosso primeiro passo. Pessoas que gostam é bem diferente de pessoas que estudam, e pessoas que praticam é bem diferente de pessoas bem informadas.
ResponderExcluirOu seja... Nunca o tal trabalho de Einstein em português por maaaaaaaaaaaaaaaais que seja algo complexo em espaço e tempo e finitude intelectual...
DGSX.
SACARAM???????????