sexta-feira, 28 de junho de 2024

AVISO


 

quarta-feira, 26 de junho de 2024

NOTÍCIAS




 A Nasa destacou nesta segunda-feira (17) um registro da nebulosa conhecida como Lula Gigante. Descoberta em 2011 pelo francês Nicolas Outters, a nuvem cósmica foi fotografada por Alex Linde. 

Sua cor azulada se deve à emissão de átomos de oxigênio duplamente ionizados. Apesar do formato curioso, o tamanho da nebulosa em nada se assemelha ao molusco marinho, visto que abrange quase três luas cheias no céu do planeta Terra.

Com uma localização não muito precisa, uma investigação sugeriu que a nebulosa Lula Gigante — também conhecida como Ou4 — pode estar dentro da região Sh2-129, a cerca de 2.300 anos-luz de distância.

Graças ao cenário em que está localizada, a nuvem cósmica é consistente, sendo impulsionada por um sistema triplo de estrelas quentes e massivas, catalogadas como HR8119.


OBA 2024

 


ORIGEM DA VIDA





 Bom, a origem da vida é um dos enigmas mais profundos e fascinantes da história do pensamento humano. Essa busca pela compreensão de como surgiu a vida na Terra e se também pode surgir fora dela é algo fascinante que transcende as fronteiras da ciência e adentra o domínio da filosofia.

O conceito filosófico da origem da vida e suas implicações têm uma ligação intrínseca com a Astrobiologia (Tyson; Goldsmith, 2015)

E essa pergunta sobre como a vida emergiu do não-vivo tem sido motivo de reflexão nas mitologias, religiões e cosmologias de diversas culturas ao redor do mundo... como estamos discutindo aqui!

Embora não possamos observar diretamente os eventos que levaram ao surgimento da vida na Terra, existem várias evidências que sustentam a teoria da evolução química, como por exemplo os Experimentos de Miller-Urey.

Em 1953, Stanley Miller e Harold Urey realizaram um experimento pioneiro que simulava as condições primitivas da Terra. Eles submeteram uma mistura de gases à energia elétrica para simular relâmpagos e descobriram a formação de aminoácidos, blocos fundamentais da vida (Souza et al., 2011).

Outra pesquisa interessante foi realizada pelos cientistas da Scripps Research atribui a gênese da vida a um novo conjunto de reações químicas realizadas a partir dos elementos mais abundantes na Terra primitiva.

As suspeitas da origem da vida na Terra recaem no conceito da existência de uma “sopa primordial”, uma mistura rica em nutrientes. Dentro dessa sopa, as moléculas passaram a reagir entre si, graças a alguma energia adicional, como raios ou aberturas hidrotermais, até que formarem compostos orgânicos básicos.

Os pesquisadores ainda não descobriram todas as potencialidades da mistura. O autor do estudo, Krishnamurthy, ainda está em busca de algumas respostas para determinar a origem da vida: “Os aminoácidos podem começar a formar pequenas proteínas? Poderia uma dessas proteínas voltar e começar a agir como uma enzima para fazer mais desses aminoácidos?”.

Com as tecnologias avançadas de detecção e exploração espacial nos aproximam cada vez mais de respostas concretas. Contudo, é fundamental abordar a questão com responsabilidade ética e cultural.

Texto: Bolsista Pilar Hygino


terça-feira, 25 de junho de 2024

NOTÍCIAS






 Após 53 dias de missão, a sonda chinesa Chang'e-6 retornou, nesta terça-feira (25), à Terra com as primeiras amostras da história do lado oculto da Lua — uma conquista que permitirá uma melhor compreensão da história do satélite.

A missão, marcada por uma grande complexidade técnica, em particular as questões de comunicação, é uma das mais ambiciosas executadas pela China no espaço. 

"Às 14h7min (3h7min de Brasília), o módulo de retorno Chang'e-6 pousou" em uma área do deserto na região da Mongólia Interior, norte de China, e "tudo funciona de maneira normal", anunciou a agência espacial chinesa CNSA em um comunicado. "Isto marca o sucesso completo da missão e é, sobretudo, o primeiro retorno à Terra de amostras do lado oculto da Lua", celebrou a agência.

Dois métodos de coleta

A cápsula desceu lentamente graças a um paraquedas vermelho e branco, antes de pousar suavemente ao lado de uma bandeira chinesa, segundo imagens exibidas pela televisão estatal CCTV.

A face oculta da Lua é uma zona pouco explorada, chamada assim porque não é visível da Terra. A área tem grande potencial para a ciência porque suas crateras estão menos cobertas pelos antigos fluxos de lava da face visível.

A terra e as rochas extraídas pela sonda Chang'e-6 são consideradas promissoras para a pesquisa, pois permitirão mais conhecimentos sobre a formação e a história do satélite da Terra.

A sonda foi lançada em 3 de maio da base de Wenchang, na província de Hainan, no sul da China. Quase um mês depois, o aparelho pousou na bacia do Polo Sul-Aitken, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar, localizada no lado oculto da Lua. Em 4 de junho, a sonda decolou com sucesso da Lua com as amostras coletadas.

O dispositivo utilizou dois métodos de coleta: uma broca para extrair amostras abaixo da superfície e um braço robótico para retirar mais material, desta vez na superfície. Também fez fotografias da superfície lunar e fincou uma bandeira da China no lado oculto do satélite.

Rivalidade com os Estados Unidos

A China desenvolveu consideravelmente os seus programas espaciais nas últimas três décadas, injetando bilhões de dólares no setor para alcançar Estados Unidos, Rússia e Europa.

O país asiático colocou um dispositivo no lado oculto da Lua em 2019, o que na época foi algo inédito. Em 2020, o programa espacial chinês trouxe amostras do lado visível da Lua e completou o seu sistema de navegação por satélite Beidou. Em 2021, Pequim também enviou um pequeno robô a Marte.

A China espera enviar a primeira missão tripulada à Lua até 2030 e pretende construir uma base lunar.

O governo dos Estados Unidos está em um momento de rivalidade aberta com a China nos programas lunares. Washington pretende enviar astronautas ao satélite até 2026 com a missão Artemis 3.

Postagem: Bolsista Pilar


CURIOSIDADES

 


Ao embarcarem, os astronautas recebem pequenas bolsas de comida, que contém essas refeições já prontas. Empresas especializadas nesses processos elaboram os alimentos.


Para preparar os alimentos, os astronautas utilizam àgua. Eles ainda podem levar alimentos específicos que gostem ou que já estejam acostumados. Claro, esses alimentos também precisam passar pelos procedimentos.

Entretanto, alguns alimentos são inadequados para as missões espaciais. Comidas que soltem migalhas, como o pão, por exemplo, podem ser inaladas ou obstruir equipamentos essenciais.


Outra diferença é em relação ao sal, porque o corpo armazena o sódio de forma diferente no espaço. Dessa forma, é importante manter a quantidade de sal limitada, caso contrário aumenta o risco de uma osteoporose acelerada.

Segundo depoimento da Nasa, em seis meses os astronautas começam a sentir falta da textura e da crocância na alimentação. Inclusive, a variedade de texturas e sabores é importante para o bem-estar mental da tripulação.


Desde 2021, a Nasa tem o Desafio Comida no Espaço Profundo, cujo objetivo é descobrir novas maneiras de se alimentar no espaço. É preciso focar nos recursos limitados, na produção mínima de resíduos, além da segurança, validade, nutrição e sabor dos alimentos.


Projetos de fora desse planeta

Poucos sabem dessa informação, mas a Estação Espacial Internacional está prestes a completar 26 anos, entretanto, deveria orbitar o planeta durante apenas 15 anos no projeto original.


Por isso, a Nasa pretende enviar astronautas de volta à Lua, no seu programa Artemis, principalmente nos próximos dois anos. Além disso, os cientistas pesquisam a possibilidade de mandar missões tripuladas para o espaço profundo.

Assim como já aconteceu com milionários que visitam o fundo do mar em submarinos, existe a possibilidade de acontecer o mesmo no espaço. Aumenta o número de ofertas de projetos turísticos que pretendem lançar ricaços para o espaço.


Postagem: Bolsista Pilar



segunda-feira, 24 de junho de 2024

CURIOSIDADES

 






    O gelo de água é um dos principais constituintes dos cometas e dos corpos do Sistema Solar externo (planetas gigantes, transnetunianos e etc.). A água também está presente em todo o Sistema Solar, nos planetas, nas luas e nos asteroides.


Cometas são corpos celestes compostos principalmente de gelo e poeira. Quando um cometa se aproxima do Sol, o gelo derrete e forma uma cauda visível.


Recentemente, mapeamento realizado por uma sonda mostrou que a água está presente em toda superfície da lua, incrustada nas rochas, e também pode estar abaixo da camada de poeira, no manto. Essa água encontrada na Lua pode ter sido roubada da Terra, logo após o impacto catastrófico que formou a Lua, ou pode ter sido entregue posteriormente por impactos de asteroides e de cometas.

Esses pequenos objetos podem ter entregue a água ao sistema Terra-Lua logo nos primeiros milhões de anos do nosso planeta.


Imagens de radar de alta resolução da superfície de Mercúrio sugeriram a presença de gelo de água no polo norte do planeta. Já em Vênus, uma quantidade muito pequena de vapor de água (de algumas partes por milhão) foi encontrada na atmosfera.


Existe gelo de água nas calotas polares de Marte e em algumas de suas crateras. Além disso, a água em Marte está presente em pequena quantidade de vapor na atmosfera. Evidências geológicas e mineralógicas sugerem que água líquida já existiu em Marte em abundância. Além disso, foi descoberto um lago subglacial em Marte, a 1,5 km abaixo da calota polar do sul. É estimado que o lago possua cerca de 20 km de diâmetro. Dado esta descoberta, os cientistas afirmam que não há razão para concluir que a presença de água subterrânea em Marte esteja limitada a este único local. A descoberta do lago subterrâneo também reforça a especulação sobre a existência de microrganismos presentes no planeta vermelho.


Os planetas gigantes, Saturno e Júpiter, podem ter água em forma sólida e líquida em suas camadas mais baixas de nuvens, mas sua abundância ainda não foi aferida. Acredita-se que acima dos núcleos rochosos de Urano e Netuno exista uma grande camada de gelos, incluindo o gelo de água. As atmosferas destes gigantes de gelo também contêm H2O.


    Foi observado que os anéis de Saturno contém principalmente gelo de água com uma pequena mistura de orgânicos e outros contaminantes, enquanto os anéis de Júpiter, Urano e Netuno contêm no máximo uma pequena fração de gelo de água.


    Plutão também contém uma fração significativa de água em sua superfície, assim como muitas das luas dos planetas exteriores, com Tethys (lua de Saturno) possivelmente consistindo quase inteiramente de gelo de água.


    Acredita-se que algumas luas, como Europa e Ganimedes de Júpiter, e Enceladus de Saturno, contenham vastos oceanos de água líquida sob a camada superficial de gelo.


Postagem : Bolsista Pilar


domingo, 23 de junho de 2024

NOTÍCIAS

 




Por volta do ano 1665, astrônomos como o italiano Giovani Cassini e o inglês Robert Hooke notaram que Júpiter tinha uma mancha escura circular na sua superfície. Apelidada de “Mancha Permanente”, ela ficava visível por cinco horas do dia, até a rotação do planeta tirá-la da visão terrestre.


A mancha observável na superfície do planeta vizinho, décadas depois, passou a ser conhecida como Grande Mancha Vermelha de Júpiter — um sistema anti-ciclônico que gira no sentido anti-horário a cada seis dias.


Porém, de acordo com um novo estudo, publicado no último domingo (16) na revista Geophysical Research Letters, a tempestade que vemos hoje é muito mais recente e jovem, formada há 190 anos. Portanto, pode não ser a mesma avistada pela primeira vez no século 17, há quase 360 anos.


A última medição da mancha datava de 1879, quando tinha 39 mil quilômetros de extensão. Atualmente, ela possui um diâmetro aproximadamente equivalente ao da Terra, totalizando 14 mil km, o que representa uma diminuição significativa.


Além disso, as observações meteorológicas feitas pela sonda espacial Juno em 2021, que orbita Júpiter, indicaram que a Grande Mancha Vermelha é mais rasa e fina do que se pensava — um detalhe valioso para desvendar sua formação.


Considerada o maior vórtice planetário conhecido do Sistema Solar, a Grande Mancha, nas suas margens externas, tem ventos que atingem velocidades de 450 km por hora. Sua cor vermelha, resultado de reações químicas na atmosfera, cria um contraste com as outras nuvens claras do planeta gasoso.


Agora, novos estudos são necessários para compreender os processos físicos que mantêm a sua estabilidade. Os pesquisadores também buscarão prever se a mancha tem chances de se desintegrar e desaparecer, similar ao que pode ter acontecido com a Mancha Permanente de Cassini e Galileu, ou se ela irá continuar com um tamanho determinado, podendo persistir por muitos anos.


Postagem: Pilar Hygino


NOTÍCIAS



 A maior câmera digital para astronomia do mundo teve sua construção concluída e será instalada ainda neste ano no deserto do Atacama, no Chile. Com uma resolução acima de 3,2 gigapixels, o equipamento pesa quase três toneladas. 


O Observatório Vera C. Rubin é um sistema complexo capaz de mapear todo o céu visível composto por um telescópio terrestre de campo amplo de 8,4 metros, pela câmera e por um sistema automático de processamento de dados. As peças necessárias para a sua construção precisaram ser transportadas em diversos veículos até chegarem na montanha do Cerro Pachón, nos limites do deserto do Atacama.  


“Tudo o que precisávamos para as operações [está] agora no cume e pronto para verificação e, esperançosamente, para instalação um pouco mais tarde este ano”, disse Stuartt Corder, diretor científico da associação de universidades AURA e vice-diretor do centro NOIRLab, que irá operar o observatório. 


A construção do observatório tem como objetivo explorar a natureza da energia escura e da matéria escura no universo, que ainda é pouco conhecida, e estudar a possibilidade de asteroides ou estrelas colidirem com a Terra. Ele será responsável por gerar durante uma década 20 terabytes de dados por noite, produzindo um gigantesco banco de informações.  


A maioria dos grandes investimentos mundiais em astronomia é instalada no Chile devido ao céu claro do deserto do Atacama, que proporciona melhores condições para a observação. 


Postagem: Bolsista Pilar Hygino


quarta-feira, 19 de junho de 2024

 






A brasileira Rebeca Gonçalves lembra com saudades das histórias que ouvia de um tio astrônomo durante a infância. Para ela, saber os detalhes de planetas, constelações, astros e satélites sempre foi objeto de fascinação.

Porém, alguns anos depois, quando chegou a hora de escolher a faculdade, ela optou por se especializar em outra área de interesse: a biologia.

"À época, tinha a ideia errada de que o setor espacial só era para quem deseja virar astronauta", lembra ela.

No entanto, alguns anos após obter o diploma e seguir carreira nas Ciências Biológicas, Gonçalves entrou numa crise existencial. "Comecei a pensar o que estava fazendo com a minha vida e se era aquilo que gostava mesmo."

Foi nessa hora que ela teve uma ideia: por que não unir as duas paixões? Foi assim que ela decidiu perseguir o sonho de virar uma astrobióloga.

Para isso, Gonçalves encontrou um programa de mestrado sobre esse tema no Centro de Análise em Sistemas de Colheita da Universidade de Wageningen, localizado nos Países Baixos.

     "Decidi investigar como nós poderemos utilizar os recursos limitados, como água, nutrientes e energia, para cultivar alimentos em Marte", resume a pesquisadora.

"Afinal, esse é um fator muito importante para a segurança das futuras colônias marcianas. Elas não poderão depender do envio de suprimentos por foguetes vindos da Terra", complementa ela.

Para fazer esse trabalho, a brasileira contou com a orientação do ecologista e exobiólogo Wieger Wamelink, professor na universidade neerlandesa e um dos poucos cientistas do mundo a estudar a viabilidade de estabelecer plantações fora do planeta Terra.

"Para ter ideia de como a agricultura espacial é um campo novo, meu orientador é uma das primeiras pessoas no mundo a estudar o assunto e publicou uns seis artigos até o momento", conta ela.

"A ideia é usar o mesmo espaço de terra para plantar espécies que apresentam qualidades complementares, para que uma ajude no desenvolvimento da outra", resume Gonçalves.

A brasileira considerou que a consorciação poderia ser uma boa ideia para Marte e logo ganhou o apoio e a empolgação de seu orientador.

"A ideia era bastante inovadora, ninguém havia testado algo parecido no campo da agricultura espacial", conta ela.

Começava, assim, uma nova fase da pesquisa: quais plantas incluir no estudo? "Passei quase três meses para selecionar as espécies ideais", confessa a pesquisadora.

No final, as escolhidas foram a cenoura, a ervilha e o tomate-cereja — cada um por uma razão específica.

Enquanto traça os próximos passos da carreira e já se desfez de impressões antigas — como pensar que só astronautas poderiam trabalhar nesse universo —, a astrobióloga ressalta as oportunidades no setor espacial.

"Não importa se você é designer, engenheiro, biólogo, químico, relações públicas, jornalista, diplomata... Sempre haverá oportunidades numa área tão ampla como essa", diz ela.

"E é importante lembrar que o setor espacial tem impactos diretos no nosso mundo: diversas tecnologias essenciais hoje surgiram a partir de pesquisas nessa área, como é o caso do GPS, do wi-fi, do telefone celular, das próteses e das roupas dos bombeiros", conclui ela.


    Matéria completa: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd11lkmypp7o


terça-feira, 18 de junho de 2024

DIA DO QUÍMICO

 




O Dia do Químico no Brasil é comemorado em 18 de junho, pois foi nessa data, em 1956, que os Conselhos de Química foram criados com o advento da Lei Mater dos Químicos.


"O dia do Químico serve para relembrar todas as conquistas que essa classe obteve com a Lei Mater e, principalmente, homenagear o trabalho árduo — e muitas vezes anônimo — que esses profissionais desempenham. Graças a eles, há um constante desenvolvimento técnico-científico e industrial do nosso país, pois esses profissionais adequam a Química à solução de problemas tecnológicos e impulsionam os centros de pesquisas químicas e universitárias do Brasil.


Isso torna evidente também o papel do Químico no bem-estar da sociedade, pois ele propicia que produtos, tais como medicamentos, alimentos e produtos de higiene e limpeza, sejam fabricados com uma melhor qualidade tanto para a saúde do consumidor e de quem os produz quanto para minimizar ao máximo os impactos ambientais. Desse modo, pode ser desfeito o preconceito que muitos desenvolveram sobre a Química e que dissemina a ideia de que essa ciência só traz malefícios para o meio ambiente e para nossas vidas.


Assim, gostaríamos de aproveitar essa oportunidade para agradecer aos profissionais da Química por seu importante trabalho! Parabéns a todos os Químicos do Brasil!



segunda-feira, 17 de junho de 2024

NOTÍCIAS

 


Um planeta foi descoberto em 2018 e despertou a atenção dos fãs de Star Trek, isso porque ele estava orbitando uma estrela chamada 40 Eridani A ou “Keid”, o mesmo nome do sistema estelar de onde veio um dos protagonistas da série, Spock. No entanto, agora, astrônomos descobriram que o exoplaneta apelidado de Vulcano, na verdade, é uma ilusão causada pela estrela nervosa.


A estrela Keid faz parte de um sistema estelar triplo localizado a cerca de 16,3 anos-luz de distância da Terra e agora cientistas liderados pela astrônoma Abigail Burrows descobriram que suas oscilações não são resultados da influência gravitacional de um planeta e sim de pulsos e tremores da própria estrela.


O planeta Vulcano, ou como foi oficialmente chamado HD 26965 b, foi encontrado a partir do método de velocidade radial que detecta pequenas oscilações na luz da estrela à medida que um planeta a órbita e a puxa gravitacionalmente. 


Vulcano, na verdade, é oscilações da Keid

Já na época em que foi descoberto foi levantada a hipótese de que o exoplaneta poderia ser um erro de detecção. Em 2023 outras dúvidas sobre sua existência foram lançadas, e agora, na pesquisa publicada no The Astronomical Journal, as altas medições de velocidade radial do instrumento NEID da NASA, localizado no Observatório Nacional de Kitt Peak, revelaram que essas hipóteses eram reais. Vulcano não existe.



NOTÍCIAS



 Um agrupamento de manchas solares que tinha o tamanho da Terra quando surgiu no lado visível do astro, há poucos dias, já está mais de cinco vezes maior. De acordo com o Centro de Previsão do Tempo Espacial (SWPC) da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA, é possível que explosões fortes sejam desencadeadas dessa região ativa do Sol.

Por enquanto, a atividade do grupo AR3712 acaba de subir de fraca para moderada. A região produziu duas pequenas explosões M, uma M1.6 e uma M1.56. Além de ter aumentando para quase 6,5 vezes o tamanho da Terra, o local está mantendo sua complexidade magnética beta-gama-delta.

Em outras palavras, a grande mancha solar AR3712 tem um campo magnético de polaridade mista com os polos norte (positivo) e sul (negativo) colidindo juntos. Isso é chamado de “reconexão magnética” – quando dois campos magnéticos apontando em direções opostas interagem e liberam energia que contribui para o aquecimento atmosférico. 

Chance para explosões solares de classe X ainda é baixa

Por esses fatores, mais explosões M e possivelmente X podem estar a caminho. Esses eventos são classificados em um sistema de letras pela NOAA – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do anterior.

A classe X, no caso, denota os clarões de máxima intensidade, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força. Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente. 


De acordo com o guia de observação espacial Earthsky.org, nas 24 horas entre as manhãs de domingo (16) e segunda-feira (17), o Sol produziu 29 explosões, incluindo duas de classe M. A mais forte foi uma erupção M1.6 da região ativa AR3712, às 4h54 (pelo horário de Brasília) desta segunda-feira (17). 

Isso causou um apagão de rádio de classe R1 (fraco) que afetou uma área sobre o oeste da Ásia. A mesma mancha também produziu uma explosão M1.56 às 7h40. Esse evento causou um apagão de rádio R1 que afetou uma área sobre a África

Para as próximas 24 horas, a NOAA calcula que a chance de surtos C é de 99%, com 55% para explosões M e 10% de risco de surtos X.

Como a mancha solar AR3712 está voltada para a Terra, é possível que o vento solar expelido por eventuais explosões atinjam o planeta, provocando tempestades geomagnéticas. Dependendo da intensidade com que esse material consegue perturbar a atmosfera, os efeitos vão desde lindas exibições de auroras nos extremos do globo até falhas em sinais de rádio e de satélites.


Fonte: Olhar Digital


sexta-feira, 14 de junho de 2024

NOTÍCIAS





 A região equatorial de Marte abriga os vulcões mais altos do Sistema Solar, que – além de serem tão altos quanto três Montes Everests em alguns casos – provavelmente escondem um fenômeno gelado inesperado, segundo um novo estudo.

O maior deles – Olympus Mons – tem 26 quilômetros de altura e impressionantes 602 quilômetros de diâmetro, sendo cerca de 100 vezes maior que o maior vulcão da Terra, Mauna Loa, no Havaí. Na verdade, toda a cadeia de ilhas havaianas caberia dentro do vulcão marciano, de acordo com a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos).


Esses gigantes são encimados por grandes caldeiras – depressões em forma de tigela causadas pelo colapso do topo do vulcão após uma intensa erupção.

O tamanho colossal das caldeiras – de até 121 quilômetros de diâmetro – cria um microclima especial dentro delas. Utilizando câmeras instaladas em sondas que orbitam Marte, os pesquisadores observaram a formação de geada matinal dentro das caldeiras pela primeira vez.


“Os depósitos estão se formando no chão da caldeira, mas também vemos um pouco de geada em sua borda. Também confirmamos que é gelo e provavelmente água,” disse Adomas Valantinas, pesquisador de pós-doutorado na Universidade Brown (Estados Unidos) que fez a descoberta como doutorando na Universidade de Berna, na Suíça, e principal autor do estudo.

“É significativo porque nos mostra que Marte é um planeta dinâmico, mas também que a água pode ser encontrada quase em toda a superfície marciana.”


A equipe de mais de duas dúzias de pesquisadores detectou geada em quatro vulcões: Arsia Mons, Ascraeus Mons e Ceraunius Tholus, bem como Olympus Mons, de acordo com o estudo publicado na segunda-feira (10) na revista Nature Geoscience.



quarta-feira, 12 de junho de 2024

GIGANTE GASOSO


 

 Júpiter, o gigante gasoso do nosso Sistema Solar, continua a fascinar cientistas e entusiastas da exploração espacial. Recentemente, a NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos) e a ESA (Agência Espacial Europeia) anunciaram planos ambiciosos para explorar esse enorme planeta gasoso, desvendando seus segredos mais profundos e lançando luz sobre os mistérios cósmicos que ele guarda.

Atualmente, existem três missões organizadas pelas duas agências que tem como objetivo obter novos conhecimentos a respeito de Júpiter e os corpos que orbitam ao seu redor: Europa Clipper, Juno e JUICE, como veremos a seguir.









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