As agências espaciais
europeia (ESA) e americana (NASA) divulgaram nesta quarta-feira, 11 de julho, a descoberta de
uma nova lua em Plutão feita com o uso do telescópio Hubble. Segundo as
agências, estima-se que ela tenha entre 10 e 25 km, formato irregular e uma
órbita de aproximadamente 95 mil km ao redor do planeta anão.
A maior lua de Plutão,
Caronte, foi descoberta em 1978. Somente em 2006, o Hubble foi achar mais dois
corpos ao redor do planeta anão - Nix e Hidra. Em 2011, foi encontrado o quarto
satélite natural, chamado por enquanto de P4. A nova lua é designada
temporariamente como "S/2012 (134340) 1", ou apenas P5.
Imagem feita pelo Hubble mostra a
recém-descoberta lua P5, ao lado das já conhecidas Nix, Hidra, Caronte e P4, que orbitam o planeta anão Plutão.
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Mas por que Plutão, um
corpo tão pequeno que nem é considerado planeta, tem tantos satélites naturais?
Uma teoria afirma que isso seria resultado de um choque com outro objeto
transneptuniano (aqueles que ficam além de Netuno, o último planeta do Sistema
Solar). Os escombros dessa colisão teriam dado origem a P5 e suas
"irmãs".
O time de astrônomos,
liderados pelo Instituto SETI (sigla em inglês para "busca por
inteligência extraterrestre"), utilizou nove conjuntos de imagens
registrados pelo telescópio entre 26 de junho e 9 de julho deste ano.
A sonda New Horizons
está a caminho de Plutão e deve fazer o primeiro sobrevoo em 2015 - o
resultado, espera a NASA, serão as primeiras imagens detalhadas já feitas do
planeta anão e suas luas, que estão tão distantes que até mesmo o Hubble tem
dificuldade em registrá-los.
Fonte: Notícias Terra
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