Segundo os estudiosos do espaço, uma constelação nada mais é do que um agrupamento de diferentes estrelas em um local próximo. Ou seja, vários corpos celestes luminosos estão próximos o bastante um dos outros para formar um agrupamento.
Há diversas constelações no universo e algumas delas inspiraram a criação de mitos para diferentes religiões e culturas, como é o caso dos agrupamentos que receberam o nome dos doze signos do zodíaco. As constelações de Leão, Escorpião e Sagitário podem ser utilizadas como exemplo.
Cientificamente falando, as constelações podem se formar após explosões. Ou seja, quando um objeto relativamente massivo explode (como uma estrela), há a liberação de muita energia, radiação, poeira e gás e tudo isso sofre com uma grande pressão e compressão, resultando no que chamamos de nebulosa: uma nuvem de poeira e gás.
Aos poucos, o interior da nebulosa acumula mais temperatura e pressão, passando por um processo de fusão nuclear que, mais tarde, culmina na formação de várias estrelas. Quando várias estrelas são criadas por um mesmo evento, geralmente, surge uma constelação.
Para os astrônomos, as constelações podem servir como uma espécie de mapa para auxiliar na localização de determinados objetos especiais. É óbvio que a tecnologia atual já possibilita fazer muita coisa, mas estabelecer coordenadas pela posição das estrelas também auxilia bastante.
Para além da importância cultural e científica das constelações, é importante citar que elas também serviam como uma espécie de bússola para auxiliar na navegação de pessoas perdidas no mar ou no deserto. Isso acontece porque, do ponto de vista da Terra, os agrupamentos estelares parecem estáticos, embora cada uma das estrelas esteja em movimento.
Fonte: Olhar Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário