quarta-feira, 6 de junho de 2012

De olhos no espaço

O telescópio espacial Hubble, localizado na órbita da Terra, é um potente olho do universo, capaz de registrar imagens jamais vistas pelo ser humano.
A 600 quilômetros de altura, na órbita terrestre, localiza-se um dos mais importantes instrumentos astronômicos já produzidos: o telescópio espacial Hubble. Instalado em 1990, com o auxílio do ônibus espacial Discovery, o Hubble apresentou ‘’miopia’’ logo que entrou em funcionamento. Foi consertado  por astronautas em uma operação arriscada e, desde então, captou algumas das imagens mais espetaculares já vistas. Menor do que muitos telescópios em terra. Ele conta, porém, com uma grande vantagem: a visão límpida do espaço, quase sem interferência da atmosfera.

Telescópio Hubble

O Hubble tem registrado fotografias belíssimas de galáxias, berçários de estrelas e explosões cósmicas.O espetáculo para os olhos, porém, é apenas uma pequena parte do potencial do telescópio. As imagens são valiosíssimas para a ciência porque revelam dados fundamentais sobre o universo.
Um de seus registros mostra evidências que praticamente confirmam a existência de buracos negros, que os astrônomos supunham existir, mas não tinham como confirmar. Em três galáxias investigadas pelo telescópio, descobriu-se que a massa de centenas de milhões de sóis é comprimida em uma pequena região do espaço, o que parece comprovar a tese dos cientistas obre o comportamento  dos buracos negros.
Entre outros objetivos,o telescópio busca evidências sobre  a origem do universo, um dos maiores enigmas da astronomia. O Hubble está medindo as distâncias das galáxias mais longínquas para que seja possível estimar com maior precisão a idade do cosmos.

Por dentro do Hubble
O Hubble não foi o primeiro instrumento de observação espacial. Em 1972, a Nasa lançou o Copernicus, um telescópio com apenas 81 centímetros de diâmetro. Esta experiência pioneira abriu o caminho para o projeto do Hubble, que, além do espelho principal, com 2,4 metros, conta com espelhos secundários capazes de receber raios visíveis e também ultravioleta e infravermelho. Depois de captados pelos espelhos, os raios são processados para gerar imagens de alta definição -  a capacidade de resolução é dez vezes maior que qualquer telescópio em solo.
Um mês após o lançamento,o Hubble apresentou problemas: a lente refletora principal mostrou-se inadequada para focalizar com a precisão desejada. Em 1993, a Nasa enviou uma missão para corrigir o defeito. Atualmente, o Hubble está em pleno funcionamento. O aparelho leva 95 minutos para dar uma volta ao redor da Terra e é abastecido por dois painéis que coletam a energia solar para alimentar seus equipamentos.

Outros telescópios

Telescópio Spitzer
 O Hubble não é o único telescópio espacial. O Spitzer, lançado em agosto de 2003 e que provavelmente operou até 2008, fotografava objetos distantes. O Soho, por sua vez, permite ver em detalhes interações entre o Sol e a Terra. O Chandra, lançado em 1999, informa a quantidade, a posição e a energia dos raios X por meio de seu dispositivo fotográfico.



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Fonte: Coleção - Explorando o Universo

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