As estrelas produzem energia através de uma reação chamada fusão nuclear. Dois núcleos de hidrogênio colidem, em altíssima velocidade, e se fundem num núcleo de hélio, liberando enormes quantidades de energia.
Para isso acontecer é preciso haver uma colossal massa desse gás, confinada de modo a atingir pressões e temperaturas extremas, que desencadeiam a reação nuclear.
Júpiter apenas não acumulou massa suficiente para se tornar uma estrela (na verdade, estima-se que seria necessário no mínimo dez vezes mais massa!). Mesmo assim, 25.000 km abaixo do seu topo gasoso a pressão atinge a respeitável marca de 3 milhões de vezes a pressão na Terra ao nível do mar.
A hipótese de Júpiter ser “uma estrela que não deu certo” não é de todo um exagero. Na parte infravermelha do espectro, isto é, considerando freqüências abaixo da luz vermelha, Júpiter de fato se comporta como um sol.
É claro que a temperatura no topo das nuvens do planeta está abaixo de zero, mas é nas profundezas de sua atmosfera, onde a pressão é altíssima, que as coisas ficam realmente quentes.
A hipótese de Júpiter ser “uma estrela que não deu certo” não é de todo um exagero. Na parte infravermelha do espectro, isto é, considerando freqüências abaixo da luz vermelha, Júpiter de fato se comporta como um sol.
É claro que a temperatura no topo das nuvens do planeta está abaixo de zero, mas é nas profundezas de sua atmosfera, onde a pressão é altíssima, que as coisas ficam realmente quentes.
Caso tivesse se tornado uma estrela de verdade viveríamos num sistema solar binário e as noites poderiam ser raras. Deve haver muitos mundos assim no Universo, pois estrelas duplas não são incomuns.
Relação
hidrogênio/hélio |
Relação
hidrogênio/carbono |
Relação
hidrogênio/nitrogênio | |
Júpiter
|
7
|
3.000
|
13.000
|
Sol
|
9
|
2.880
|
12.000
|
Caso Júpter tivesse se tornado uma estrela teriamos um curto período noturno e o Por-do-Sol (sois) seria magnífico.
Mais sobre Júpiter, clik aquiFonte: Astronomia no Zênite
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