Em 1995, o Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, registrou imagens dos chamados "Pilares da Criação", na Nebulosa da Águia, ou M16
Os "Pilares da Criação", as nuvens gigantescas de gás e pó localizadas na Nebulosa da Águia, a cerca de 7.000 anos-luz da Terra, desaparecerão completamente em 3 milhões de anos, segundo a pesquisa de uma equipe internacional de astrônomos.
O trabalho, publicado na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society", é apoiado na primeira imagem tridimensional destas famosas colunas de pó cósmicas, que revela sua "iminente" destruição, segundo informou em comunicado o Observatório Europeu Austral (ESO, na sigla em inglês).
Com a ajuda do instrumento "MUSE" instalado no telescópio de grande tamanho (VLT, em inglês) do ESO no Chile, os astrônomos viram que os "Pilares da Criação" perdem a cada milhão de anos o equivalente a 70 vezes a massa solar.
Partindo de uma massa atual de 200 vezes a do sol, "espera-se que tenham uma vida útil de talvez 3 milhões de anos mais, - uma piscada de olhos em tempo cósmico", destacou o observatório.
A partir desta nova descoberta, os astrônomos sugerem voltar a batizar as famosas colunas cósmicas como os "Pilares da Destruição".
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