A espaçonave Messenger da Nasa, em órbita ao redor de Mercúrio há quatro anos, encerrou suas atividades.
O caminho da Messenger vai cruzar com a superfície do planeta. O impacto da espaçonave de 500 quilos a 14.000 quilômetros por hora deve abrir uma cratera de 15 metros de diâmetro.
Esse será o fim de uma missão que exibiu uma imagem inusitada de Mercúrio, que até pouco tempo era visto como uma rocha sem graça, não muito diferente da lua terrestre. Mercúrio, o menor planeta do sistema solar, é pouco maior que a lua, embora passe por variações de temperatura muito mais drásticas – de 425o Celsius durante o dia a 185o negativos durante a noite.
A missão Messenger descobriu que o planeta diminuiu de tamanho à medida que foi resfriado ao longo de bilhões de anos; encontrou antigos fluxos de lava; revelou algumas depressões enigmáticas que estão entre as características mais recentes da superfície de Mercúrio; além de confirmar a presença de gelo nas crateras eternamente escuras próximas aos polos.
O gelo, que talvez tenha alguns bilhões de toneladas, não foi uma surpresa completa. Observações feitas com telescópios a rádio indicavam que alguma coisa refletia nessas crateras, que são extremamente frias. Além de confirmar o que os cientistas já suspeitavam, a espaçonave Messenger fez uma nova descoberta: o gelo está coberto por uma inexplicável camada escura.
Fonte: Uol
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