Cientistas
registraram uma explosão de raios gama após a colisão de duas estrelas de
nêutrons. O resultado do efeito cataclísmico foi a criação de diversos
elementos - foi ejetado o equivalente a 100 vezes a massa do Sol em material.
Concepção artística mostra a colisão das estrelas de nêutrons. |
Entre essa
gigantesca quantidade de matéria, muito ouro - os cientistas estimam que 10
vezes a massa da Lua do metal. O estudo foi divulgado na revista Astrophysical
Journal Letters nesta quarta-feira.
Ao contrário de elementos mais comuns, como carbono ou ferro, o ouro não é criado dentro das estrelas. Para isso, são necessários eventos mais extremos. No caso registrado, duas estrelas de nêutrons - o núcleo que sobrou de duas estrelas que explodiram como supernova - colidiram, o que levou a uma explosão de raios gama. Diversos elementos foram criados, entre eles o metal.
"Nós estimamos que a quantidade de ouro produzida e ejetada durante a colisão das duas estrelas de nêutrons foi grandes como 10 massas lunares", diz o autor principal do artigo, Edo Berger, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (EUA). A explosão ocorreu a 3,9 bilhões de anos da Terra - uma das mais próximas já registradas - e foi vista pelo satélite Swift, da Nasa, em 3 de junho. Ela durou menos de dois décimos de segundo.
"Parafraseando Carl Sagan, somos todos produtos das estrelas, e nossas joias são produtos de colisões de estrelas", diz Berger.
Ao contrário de elementos mais comuns, como carbono ou ferro, o ouro não é criado dentro das estrelas. Para isso, são necessários eventos mais extremos. No caso registrado, duas estrelas de nêutrons - o núcleo que sobrou de duas estrelas que explodiram como supernova - colidiram, o que levou a uma explosão de raios gama. Diversos elementos foram criados, entre eles o metal.
"Nós estimamos que a quantidade de ouro produzida e ejetada durante a colisão das duas estrelas de nêutrons foi grandes como 10 massas lunares", diz o autor principal do artigo, Edo Berger, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (EUA). A explosão ocorreu a 3,9 bilhões de anos da Terra - uma das mais próximas já registradas - e foi vista pelo satélite Swift, da Nasa, em 3 de junho. Ela durou menos de dois décimos de segundo.
"Parafraseando Carl Sagan, somos todos produtos das estrelas, e nossas joias são produtos de colisões de estrelas", diz Berger.
Fonte: Terra
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