O
laboratório móvel Curiosity, da Nasa, pousou na madrugada de segunda-feira em
Marte, e agora deve passar dois anos pesquisando sinais de que o planeta já
teve condições de abrigar vida.
Os controladores da missão aplaudiram e gritaram
com entusiasmo quando receberam sinais confirmando que o jipe-robô sobreviveu à
perigosa descida no róseo céu marciano e que pousou são e salvo no fundo de uma
vasta cratera.
Após uma viagem de oito meses e 566 milhões de
quilômetros, a sonda tocou a tênue atmosfera marciana a quase 21 mil
quilômetros por hora -17 vezes a velocidade do som--, antes de iniciar a
descida controlada.
Momentos após o pouso, a Curiosity enviou suas três
primeiras imagens do solo marciano. Numa delas, uma roda do veículo e a sombra
do jipe apareciam à frente do terreno pedregoso (imagem a direita).
A operação de pouso foi considerada a mais complexa
na história dos voos espaciais não-tripulados. Por causa da demora nas
comunicações por rádio entre a Terra e Marte, todo o processo precisou ser
autoguiado, sem a interferência dos técnicos.
Para reduzir sua velocidade, a sonda contou com um
paraquedas especial, com uma mochila a jato e com um inédito "guindaste
aéreo" que auxiliou no pouso, ocorrido na cratera Gale, no hemisfério sul
marciano, perto do equador desse planeta.
A Curiosity é o primeiro laboratório completo sobre
rodas a ser enviado a outro mundo. Ela passará dois anos explorando a cratera
Gale e uma vizinha montanha de 5.000 metros, que parece formada por sedimentos
oriundos da cratera, formada por sua vez pelo impacto de um grande corpo
celeste. (Veja passo a passo como foi o pouso clicando aqui)
Marte é o planeta mais parecido com a Terra, e os cientistas querem descobrir se ele teve no passado condições para abrigar vida microbiana. A missão, de 2,5 bilhões de dólares, marca o primeiro esforço de astrobiologia da Nasa desde as sondas Viking, na década de 1970.
O pouso representa um marco importante para a agência espacial norte-americana, afetada nos últimos anos por cortes orçamentários e pela recente aposentadoria da sua frota de ônibus espaciais.
Marte é o planeta mais parecido com a Terra, e os cientistas querem descobrir se ele teve no passado condições para abrigar vida microbiana. A missão, de 2,5 bilhões de dólares, marca o primeiro esforço de astrobiologia da Nasa desde as sondas Viking, na década de 1970.
O pouso representa um marco importante para a agência espacial norte-americana, afetada nos últimos anos por cortes orçamentários e pela recente aposentadoria da sua frota de ônibus espaciais.
Vídeo narra a história da exploração a Marte e mostra como foi o complexo pouso da sonda Curiosity em Marte.
Veja como foi passo a passo o pouso do robô-jipe em solo marciano no infográfico que a NASA construiu:
Infográfico revela detalhes de como
foi o pouso da sonda/laboratório Curiosity.
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Após
viajar por oito meses e 566 milhões de quilômetros, a sonda tocou a tênue
atmosfera marciana a quase 21 mil quilômetros por hora.
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Para reduzir a velocidade de
descida foi utilizado um paraquedas feito especialmente para a atmosfera
marciana.
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O pouso contou também com a ajuda
de oito foguetes de propulsão e um guindaste com cabos de 25 metros.
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Sonda pousa em segurança em solo
marciano.
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Fontes: The New York Times, NASA, Reuters e G1
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