domingo, 29 de abril de 2012

Cientistas testam traje espacial para futura missão à Marte


O Programa de Pesquisa Análoga sobre Marte testou neste sábado (28) um traje espacial que está sendo desenvolvido pelo Fórum Espacial da Áustria para futuras visitas ao chamado "Planeta Vermelho".
A roupa, batizada de Aouda.X, foi mostrada para a imprensa em uma caverna de gelo no monte Dachstein, perto da vila de Obertraun. Ela permite simular uma possível missão tripulada a Marte.
O Programa de Pesquisa Análoga sobre Marte é uma iniciativa internacional que envolve estudos em diferentes países, desenvolvendo tecnologia para uma futura viagem espacial ao planeta.


Físico Daniel Schildhammer com provavel roupa espacial que será utilizada na missão Marte

Fonte: G1 e Reuters

Primeiras aulas - Cursinho Preparatório XV OBA


         Como predito, o Clube de Astronomia Caronte, deu suas primeiras aulas do Cursinho Preparatório para a OBA 2012.


         Os encontros ocorreram quarta e sexta-feira (25 e 27/04), com inicio às 14h e término a hora que o pessoal do cursinho quiser, pois após o curso observamos o céu com nosso telescópio.
         Nessas duas primeiras aulas focamos no Sistema Solar, Mitologia Greco-romana e Origem da Astronomia, Ciclo de vida de uma estrela, Terra e Lua (equinócios e solstícios, ciclos da maré, etc.) e começamos a debater sobre astronáutica (tipos de satélites e foguetes, Leis de Newton e prováveis missões tripuladas no futuro).
         Na observação realizada após o cursinho, direcionávamos as lentes do telescópio para estrelas/planetas que foram citados na aula do dia. Assim observamos os seguintes astros:

Dia 25/04:
  • Lua
  • Vênus
  • Marte
  • Saturno
  • Sirius (α Cão Maior)
  • Betelgeuse (α Órion)
  • Rigel (β Órion)
  • Grande Nébula em Órion

Dia 27/04:
  • Lua
  • Marte
  • Saturno
  • Sirius (α Cão Maior)
  • Canopus (α Popa)
  • Arcturus (α Pastor)
  • Rigil Kent (α1 Centauro)

Nas próximas aulas focaremos mais na Física, com aulas de óptica e mecânica aplicada a foguetes. E confeccionaremos um foguete em conjunto com os alunos na sexta (04/05), com lançamento do mesmo na segunda (07/05).

Mais fotos aqui:
Cursinho XV OBA - 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cientistas descobrem estruturas em forma de espiral em Marte ‎


A região dos Vales de Athabasca, em Marte, desperta a curiosidade de cientistas há anos. Os estranhos canais da região levaram a discussões sobre como foram formados - alguns diziam que por gelo, outros, por vulcões. Agora, cientistas da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto estranhas espirais na região que, segundo eles, só podem ter sido formadas por lava. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira no site da revista especializada Science e estará na edição de amanhã da publicação.


Os pesquisadores identificaram através de um satélite na órbita marciana 269 espirais na região, que variam entre 5 e 30 m de diâmetro e que, segundo eles, combinam com formas parecidas que ocorrem no solo da Terra e são formadas por lava. Estruturas parecidas são encontradas no Havaí e em regiões submarinas do Pacífico, próximo das ilhas Galápagos.
Por outro lado, as formas não batem com aquelas produzidas pelo gelo. As placas, espirais e até polígonos que se formam na região costumam ser de origem vulcânica. Além disso, a região é muito próxima do equador marciano, o que dificultaria a presença de gelo na região.
"Não temos certeza se essas espirais de lava ocorrem em outras regiões de Marte. (...) Elas se infiltram em qualquer lugar ou este é literalmente o único ponto onde ocorrem? De qualquer modo, elas vão levantar questões interessantes", diz Andrew Ryan, autor do estudo, ao site da revista New Scientist.

Fontes: Terra e Science

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Estudo revela que Terra e Lua foram atingidos por mais e maiores asteroides

Há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, a Terra e a Lua receberam impacto de inúmeros asteroides gigantes, maiores do que os que extinguiram os dinossauros, e durante um período mais longo do que se achava, informou nesta quarta-feira a revista científica "Nature".
"Descobrimos que asteroides gigantes, similares ou maiores aos que acabaram com os dinossauros, se chocaram contra a Terra com muito mais frequência do que se pensava", explicou à Agência Efe o astrofísico William Bottke, do Southwest Research Institute (Colorado, EUA).

Autor de um dos dois artigos publicados na última edição da "Nature", sobre o impacto dos meteoritos, Bottke defende que ao cerca de 70 asteroides de grandes dimensões impactaram contra a Terra durante o período Arqueano, que está compreendido entre 2,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás. Segundo Bottke, esses asteroides também atingiram a Lua.
"Nosso trabalho sugere que o Arqueano, um período de formação da vida e de nossa biosfera, foi também uma época marcada por muitos impactos de meteoritos de grande magnitude. Isto nos ajudará a entender melhor os primeiros períodos da história da vida na Terra", declarou Bottke.
Já Brandon Johnson, da Universidade de Purdue (Indiana, EUA), argumenta que estes violentos impactos tiveram um papel maior do que imaginávamos na evolução das primeiras formas de vida terrestre.
"Apesar de sempre pensarmos nos meteoritos como um detrimento para a vida, eles poderiam ter contribuído para a formação da mesma ao trazer material orgânico à Terra e produzir sistemas hidrotermal capazes de gerar vidas", detalhou Johnson à Agência Efe.
As descobertas de ambos os cientistas respaldam o "Modelo de Nice", uma hipótese que defende que os planetas gigantes gasosos do Sistema Solar (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) migraram a partir de uma distribuição inicial mais compacta até suas atuais posições.
O deslocamento destes planetas originou muitos asteroides, que, posteriormente, se viram atraídos em direção ao interior do Sistema Solar. Alguns destes asteroides impactaram violentamente contra a Terra, a Lua e outros corpos, um fenômeno conhecido como bombardeio intenso tardio.
"Estes impactos geraram grandes crateras sobre a superfície lunar, que, por sinal, foram conservados muito melhor do que as da Terra. Esse fato pode apresentar uma grande quantidade de informações e compreender melhor este fenômeno", explicou Bottke.
Devido a ausencia de atmosfera, as crateras
estão preservadas em solo lunar.
No total, os cientistas contabilizaram na Lua 30 crateras com um diâmetro maior que 300 quilômetros e com idades que oscilam entre os 4.1 bilhões e os 3.8 bilhões de anos, mais antigos que as crateras encontradas na Terra.
Muitas crateras da superfície terrestre se perderam por causa da erosão e dos movimentos das placas tectônicas, sendo que poucas rochas dessa era sobreviveram e, por isso, os estudos de impacto de meteoritos há mais de 2 bilhões de anos possui uma maior dificuldade.
No entanto, o choque desses meteoritos fundiu algumas das rochas salpicadas que se esfriaram até se transformar em pequenos pedaços de vidro, denominadas esférulas. A partir dessas amostras, Bottke e Johnson estimaram a data do impacto, além do número e do tamanho dos asteroides.
Existem aproximadamente 20 jazidas de esférulas na Terra, que, segundo os especialistas, serão de grande utilidade para futuros. 

Fontes: EFE, Terra e G1

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cursinho preparatório - XV OBA


Contamos com a presença de todos os inscritos!
Na primeira semana será apenas um dia (25), porém como a olimpíada já está muito próxima nas outras semanas que antecedem o evento serão dois encontros semanais, que ocorrerão quarta e sexta à tarde.
Assim, teremos o cursinho preparatório nos seguintes dias: 
  • 25/04
  • 02/05
  • 04/05
  • 07/05
  • 09/05 
Após o término dos encontros de estudo haverá observações astronômicas, se as condições climáticas permitirem.
 
Para mais informações sobre a XV Olimpíada de Astronomia e Astronáutica acesse este link

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Observatório Alma entra em ação no ESO


O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quinta-feira (12) um estudo sobre o sistema planetário da estrela Formalhaut, a cerca de 25 anos-luz da Terra.

Observatório Alma revela o tamanho dos planetas do sistema Fomalhaut

Foi a primeira pesquisa feita com base em imagens obtidas pelo novo observatório Alma, que ainda está em construção no Chile.
Com a nova tecnologia, foi possível observar a região com mais precisão, e os astrônomos viram as bordas do disco de poeira em torno da estrela mais bem delineada. Juntando isso a simulações de computador, eles conseguiram calcular o tamanho dos planetas do sistema.
Os planetas encontrados em torno de Formalhaut são, no máximo, poucas vezes maiores que a Terra. Em 2008, dados do Telescópio Espacial Hubble levaram a crer que eles seriam do tamanho de Saturno, segundo maior planeta do Sistema Solar.

Alguns dos radiotelescópios do Observatório Alma
Fonte: G1

Crateras podem ser o refúgio para vida em Marte



Um estudo sugere que crateras abertas por impactos de asteroides podem ser os melhores lugares para procurar por vida em Marte. Segundo o jornal britânico Daily Mail, cientistas encontraram micróbios se proliferando a quase 2 km no interior de uma cratera nos Estados Unidos, que se formou quando uma rocha espacial colidiu com a Terra há 35 milhões de anos.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo perfuraram a maior cratera no estado americano da Virgínia e encontraram micróbios se espalhando de forma desigual no interior da rocha. Eles acreditam que, além de proteger insetos de fenômenos como eras glaciais e aquecimento global, as fraturas profundas permitem que água e nutrientes entrem e possam manter algum tipo de vida nas rochas. "Os achados sugerem que o subsolo das crateras em Marte podem ser um lugar promissor para encontrarmos evidências de vida nesse planeta", afirma Charles Cockell, professor da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Edimburgo. 

Ligando os Pontos


São catalogadas 88 constelações, que foram descritas ao longo da história da humanidade. Entre as mais conhecidas estão a de Órion e a do Cruzeiro do Sul.
De tanto observar os céus, os astrônomos da Antiguidade começaram a traçar desenhos a partir das estrelas mais brilhantes, na forma de figuras de animais e objetos. O que começou como passatempo deu origem às chamadas constelações. Elas ganharam nomes e passaram a ser referências para astrólogos e navegadores, que se orientavam pelas estrelas. O s astrônomos delimitaram, no século XX, 88 grupos de estrelas brilhantes que aparecem na esfera celestial - entre elas as 12 zodiacais. Muitas conservam os mesmos nomes dados pelos gregos.

Algumas das constelações que atualmente encontram-se no Céu Austral. Na imagem: Cruzeiro do Sul, Gêmeos, Câncer, Órion, Cão Maior e Touro figuram entre as mais conhecidas constelações.

Por volta de 4000 a.C., os sumérios já ligavam os pontos estelares e imaginavam formas como vasos, sinais e tabuleiros. A constelação de Aquário, por exemplo, foi batizada pelos sumérios em homenagem ao deus dos céus Na, que jogava águas de imortalidade sobre a Terra. Em 450  a.C., os babilônios dividiram o céu nas 12 constelações que deram origem ao zodíaco. Egípcios, romanos e gregos também desenharam suas coleções de estrelas. Uma descrição mais organizada do céu só foi feita quando o astrônomo e matemático grego Ptolomeu – que vivia em Alexandria, no Egito – catalogou 48 constelações. Até hoje, 47 mantêm os nomes dados pelo astrônomo.

CÉU DO SUL

Até o século XVI, as constelações identificadas eram apenas as observadas no Hemisfério Norte. Porém, com o início da exploração dos mares do sul, os navegadores começaram a traçar um mapa do céu setentrional com o objetivo de usá-lo como guia. Graças ao trabalho de dois navegadores holandeses, Pieter Dirkszoon Keiser e Frederich de Houtman, 12 novas constelações foram acrescidas. Um outro holandês, Petrus Plancius,identificou outra três. O mapa foi completado com 11 novas figuras criadas pelo astrônomo polonês Johannes Hevelius,ilustradas em Firmamentum Sobiescianum, um atlas estelar publicado em 1960. O astrônomo francês Nicolas de Lacaille aresentou, em 1750, 14 novas constelações.
Como elaborar constelações parecia um trabalho sem fim, a União Astronômica Internacional determinou, em 1875, a adoção de limites oficiais. Em 1930, a entidade estabeleceu o padrão de 88 constelações, resultado do trabalho do astrônomo belga Eugène Delporte.

ÓRION E ESCORPIÃO

A constelação de Órion, visível nos dois hemisférios terrestres, é uma das mais conhecidas.Apresenta o formato de um caçador que carrega uma adega, e pod ser observada no céu noturno apenas entre outubro e março. Par identificar Órion é preciso primeiramente localizar as Três Marias – três estrelas próximas entre si, alinhadas e de mesmo brilho -, que formam o cinturão da constelação de Órion.

 Conta a lenda grega que o caçador Órion apaixonou-se por uma princesa. O pai dela, ciumento, cegou o enamorado. Pa ganhar de volta a visão Órion consultou um oráculo e foi aconselhado a olhar o céu quando o dia estivesse nascendo. Ele assim o fez, e acabou apaixonando-se pelo que viu: a Aurora. Mas esse amor teve vida curta: um escorpião picou o caçador, que adoeceu, morrendo em seguida.
No céu, como se fosse por um capricho dos deuses, as duas constelações nunca se encontram. Com o movimento de rotação da Terra, quando uma delas surge, a outra desaparece – uma alegoria da perseguição de escorpião a Órion.

CRUZEIRO DO SUL

No Hemisfério Sul, umas das constelações mais conhecidas é a do Cruzeiro do Sul, com suas cinco estrelas. A 25 graus no sentido sul, próxima da pólo sul celeste e na altura do equador terrestre, a constelação servia como guia para as navegações. Américo Vespúcio, famoso navegador dos mares do sul, fez anotações sobre a constelação em seu livro de bordo de 1507.
O Cruzeiro do Sul integra os símbolos nacionais de cinco países do Hemisfério Sul – marca presença nas bandeiras do Brasil, da Austrália e da Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e Samoa.

Fonte: Atlas do Universo

terça-feira, 10 de abril de 2012

Assembleia Constituinte do Clube de Astronomia Caronte


Enfim, no dia 09 de abril no auditório do IFF – Campus Itaperuna, deu-se a assembleia inaugural para se estabelecer o estatuto do clube e a eleição da primeira diretoria do mesmo.


Após várias considerações dos presentes, começou-se a deliberar sobre o estatuto do clube, e assim que aprovado pela maioria absoluta procedeu-se à eleição da diretoria.
A assembleia propôs a formação de uma chapa única para a diretoria do Clube ficando assim constituída:
·        Presidente: Adriano Henrique Ferrarez
·        Vice-presidente: Isaack Esdras de Negreiros Encarnação
·        Diretor Financeiro: Paulo César Encarnação
·        Diretor Técnico-científico: João Vitor de Souza Boechat
·        Diretor de Divulgação Científica: Antônio Paulo Pimentel da França

E assim começa a sina do Clube de Astronomia do Noroeste Fluminense. Estamos na torcida para que dê tudo certo daqui pra frente.



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