domingo, 14 de dezembro de 2014

Cientistas encontram possível sinal de existência de matéria escura

Um pico estranho verificado nos dados coletados pelo telescópio XMM-Newton, da ESA (Agência Espacial Europeia, na sigla em inglês), e que não pode ser explicado por nenhuma partícula ou átomo conhecido pode ser a primeira detecção de um sinal da existência da chamada matéria escura -- substância que não pode ser diretamente observada porque não absorve ou emite luz. Até agora, os cientistas eram capazes apenas de deduzir a sua existência pelos efeitos que causa na gravidade da matéria visível. Esse é hoje um dos maiores mistérios da física moderna e estima-se que esse material componha 80% de todo o universo, ou 26,8% de sua densidade.

Fonte: UOL

domingo, 2 de novembro de 2014

Nave espacial da Virgin cai nos EUA; polícia confirma um morto


A nave espacial suborbital SpaceShipTwo, da Virgin Galactic, caiu nesta sexta-feira (31) por volta de 10h12 (15h12 pelo horário de Brasília), dois minutos após se desacoplar da nave-mãe WhiteKnightTwo e registrar dificuldades durante um voo de teste na Califórnia, nos Estados Unidos. Dois pilotos estavam a bordo e segundo autoridades locais, um deles morreu e outro está gravemente ferido. A informação não foi confirmada pela Virgin.


Fonte: Uol 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Foguete espacial não tripulado explode durante lançamento em base da Nasa





O foguete espacial não tripulado da empresa privada americana Orbital Sciences Corporation explodiu nesta terça-feira (28) seis segundos após o lançamento em Virginia, nos Estados Unidos. Ele lançaria a cápsula espacial Cygnus, que fazia parte de uma missão de reabastecimento da Estação Espacial Internacional (ISS). De acordo com a Nasa (Agência Espacial Americana), ninguém ficou ferido na explosão. A área está fechada.

O foguete, da altura de um prédio de 14 andares, construído e lançado pela Orbital Sciences, decolou às 20h22 (horário de Brasília) da plataforma na Ilha Wallops, na Virgínia, e explodiu.

"Nós perdemos o veículo Orb-3", afirmou o comentarista do Controle da Missão da Nasa, em Houston, após a decolagem.

O vídeo mostra o momento em que o foguete é lançado e a explosão do veículo ainda no ar. Em seguida, ele cai na plataforma, provocando mais chamas ao atingir o solo.

Segundo a emissora CNN, o porta-voz da Nasa Jay Bolden confirmou a falha no lançamento e afirmou que houve danos ao veículo e outros materiais. "Havia materiais significativos e danos ao veículo. O controle da missão vai tentar avaliar o que deu errado."

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Cosmonautas russos da ISS iniciam caminhada espacial!


Os cosmonautas russos Maxim Surayev e Alexander Samokutiayev, membros da tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), iniciaram nesta quarta-feira (22) uma caminhada espacial para realizar vários trabalhos na fuselagem externa da plataforma, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.

Tal como estava programado, Surayev e Samokutiayev saíram para o espaço exterior às 17h24 de Moscou (11h24 de Brasília) pela escotilha "Pirs", situada na parte russa da estação espacial.

Segundo a agência espacial russa Roscosmos, os cosmonautas, que empreenderam a caminhada espacial de número 40 do programa russo na ISS, trabalharão na parte externa da estação durante pouco mais de seis horas.

Durante a missão, Surayev e Samokutiayev desmontarão o complexo de radiometria RK-21-8, um equipamento que será lançado ao espaço, e retirarão a cobertura protetora de um contêiner de lixo com material orgânico e biológico para sua exposição ao espaço sideral.

domingo, 26 de outubro de 2014

Satélite da Nasa registra 'antes e depois' da represa Jaguari




A Nasa divulgou duas imagens feitas pelo satélite Landsat 8, em cor natural, da represa Jaguari, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. A primeira foi feita em 16 de agosto de 2013, antes da estiagem que reduziu o nível da barragem, integrante do Sistema Cantareira, principal responsável pelo abastecimento da cidade de São Paulo. A segunda foi registrada em 3 de agosto deste ano. Observando os dois registros, é clara a alteração nos níveis de água, ficando evidente, na segunda, a faixa de areia nas bordas da represa.

Segundo texto divulgado pela agência norte-americana, mesmo em 2013, Jaguari já aparentava uma "maré baixa". Na foto tirada em 2014, a água está mais clara, porque, de acordo com a agência, está mais rasa, o que alterou a sua coloração.

Fonte: UOL

sábado, 25 de outubro de 2014

Estrelas ?


E ai, o que você acha, são estrelas ? Não. Por incrível que pareça são GALÁXIAS, cada pontinho desses, por mais fraco ou forte que seja. E no meio desses pontos existe uma galáxia em que há um sistema planetário com vida, e os seres que habitam esse planeta são tão estúpidos a ponto de acharem que são únicos no universo. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

China lança primeira missão de ida e volta à Lua


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A China lançou nesta sexta-feira (24) a primeira sonda espacial de ida e volta à Lua, mais uma etapa de um ambicioso programa espacial que pretende enviar astronautas ao satélite da Terra.

"A primeira fase da viagem foi um sucesso", anunciou a Administração Estatal de Ciências, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional (SASTIND) em um comunicado.

O lançamento aconteceu na base espacial de Xichang, ao sudoeste da província de Sichuan. A sonda deve chegar à Lua, dar a volta no satélite e retornar à Terra.

No total, a sonda deve percorrer 413.000 quilômetros da Terra até o ponto mais distante em oito dias de missão. O pouso está previsto para a região chinesa da Mongólia interior (norte), segundo a agência estatal Xinhua.

Esta é a primeira vez que os cientistas chineses têm como meta o retorno de um módulo orbital, que precisará resistir na reentrada da Terra, em particular às elevadas temperaturas provocadas pela fricção do contato com a órbita terrestre, na qual penetrará a uma velocidade de 11,2 quilômetros por segundo, antes de reduzir a aceleração.

A missão pretende testar a tecnologia que será utilizada na missão Chang'e-5, (nome da deusa da Lua na mitologia chinesa), prevista para 2017, que deseja coletar mostras da superfície lunar.

Fonte: UOL

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Menina de 13 anos treina com a Nasa para ir a Marte em 2033




Uma menina de 13 anos de idade já está treinando duro e com bastante antecedência para conseguir um feito inédito: ser a primeira pessoa a pisar em Marte.

Alyssa Carson, de Baton Rouge, no Estado americano da Louisiana, está se preparando para desembarcar no planeta vermelho em uma missão espacial em 2033.

No centro de visitantes da agência espacial americana, a Nasa, ela simula um pouso interplanetário após viajar na sonda exploradora Curiosity.

"Quero ir a Marte porque é um lugar aonde ninguém nunca foi. Completamente deserto", disse Alyssa à BBC. "Quero ser a primeira a dar esse passo."

A jovem considera que tem "altas chances" de ser escolhida para o projeto porque já está treinando há nove anos. No futuro, suas habilidades e o currículo só aumentarão, afirma.

O pai da menina, Bert, diz ter "certeza absoluta" de que a filha um dia vai conquistar o seu objetivo, motivada por sua paixão e trabalho duro.

Ele afirma que já discutiu com a filha os riscos das missões espaciais. Mas se essa é a única forma de ela alcançar o seu sonho, está disposta a correr o risco, conta o pai.

Alysson se mostra resoluta no ambicioso projeto de vida. "Já pensei em fazer outras coisas, mas astronauta sempre foi a primeira. O fracasso não é uma opção."

Cometa Passou raspando em Marte !!!




Um cometa passou muito perto de Marte, em um encontro que acontece uma vez a cada milhão de anos e que será abundantemente fotografado e documentado, informou a Nasa.



O cometa C/2013 A1, também chamado "Siding Spring", tem um núcleo de 1,6 km de diâmetro e é tão pouco sólido quanto um monte de talco.



O astro passou à toda velocidade a apenas 139.500 km do planeta vermelho. Se fosse passar tão perto do nosso planeta, a distância equivaleria a um terço daquela entre a Lua e a Terra.



"Siding Spring" passou pelo ponto mais próximo de Marte às 18h27 GMT (16h27 de Brasília) de domingo, 19 de outubro, informou a agência espacial americana.
Embora voe no espaço a uma velocidade vertiginosa de 202.000 km/h, o pequeno cometa tem poucas probabilidades de se chocar com a superfície marciana.

domingo, 12 de outubro de 2014

Por que, às vezes, se forma uma anel em volta da Lua?


O nome desse anel luminoso é halo lunar: um fenômeno óptico que acontece quando a luz da Lua passa por minúsculos cristais de gelo suspensos na atmosfera. O resultado é um anel de luz com área até 44 vezes maior que a do satélite terrestre em dias de lua cheia. O fenômeno se dá na troposfera, a cerca de 17 quilômetros de altitude, graças aos cristais de gelo que formam as nuvens do tipo cirrus. Quando a luz lunar passa por essa camada de nuvens, rola uma refração, ou seja, ela pode mudar de direção. É isso que forma o halo no céu - algo similar acontece quando mergulhamos um canudo num copo e a imagem acima e abaixo do líquido ficam desencontradas. Já o formato circular do halo é fruto da estrutura hexagonal dos cristais. O arco-íris é outro exemplo de espetáculo visual causado pela interação entre a luz que entra no planeta e elementos da atmosfera - a diferença, nesse caso, é que a fonte de luz é o Sol e o meio de refração são gotículas suspensas. Embora não seja tão colorido, o halo lunar costuma ser usado na meteorologia popular: há quem garanta que um anel em volta da Lua é sinal de chuva.

sábado, 20 de setembro de 2014

Sonda Maven chegará à órbita de Marte na segunda !!


A sonda americana Maven chegará à órbita de Marte na madrugada da próxima segunda-feira (22) com a missão de descobrir o que levou o planeta a perder grande parte de sua atmosfera no passado, anunciou a Nasa nesta quarta-feira (17).

Após uma viagem de dez meses e 711 milhões de quilômetros, ao custo de US$ 671 milhões, Maven (Mars Atmsosphere and Volatile Evolution) entrará na órbita de Marte à 01H50 GMT de segunda-feira (22H50 Brasília de domingo), dia 22 de setembro.

"Até agora, o funcionamento da sonda e de seus instrumentos está bem", disse David Mitchell, do centro Goddard de voos espaciais da NASA e responsável pelo projeto Maven.

Uma vez na órbita provisória, começará um período de cinco semanas para a calibragem dos instrumentos da Maven.

Em seguida, a sonda entrará em uma órbita elíptica definitiva de quatro horas e meia, que lhe permitirá realizar observações de todas as latitudes e camadas da atmosfera superior de Marte, com altitude variável de 150 km a 6.000 km.

"A Missão Maven tratará de responder de onde veio toda a água que havia em Marte em um passado distante, assim como o dióxido de carbono (CO2)", disse Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado e principal cientista do projeto.

"Estas são questões importantes para se compreender a história de Marte, de seu clima e da possibilidade de vida, ao menos de vida microbiana".

Maven conta com oito instrumentos, entre eles um espectrômetro de massas para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos, e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), que analisará o vento solar.

A sonda de 2,45 toneladas foi lançada em novembro de 2013 de Cabo Cañaveral, Flórida.

FONTE: UOL

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Por que a Lua tem Fases ?



Se você observar a Lua durante o decorrer de um mês, irá verificar que ela muda de forma com o passar dos dias. Ou, parece mudar. As formas que a lua assume enquanto está “mudando” de forma, são as chamadas “fases da Lua”.

Na verdade a Lua nunca muda. O que muda é apenas a porção que permanece iluminada pela luz do Sol e visível para nós. Como a Lua possui os movimentos de rotação e translação sincronizados nós sempre vemos a mesma face dela voltada para nós e só quando esta face está iluminada pelo Sol é que conseguimos vê-la.

As fases da Lua ocorrem porque ela não possui luz própria. Nós só a vemos quando ela é iluminada pelo Sol e reflete a luz dele. E, como a Lua está em órbita da Terra, durante alguns momentos dessa trajetória a face dela que permanece voltada para nós não recebe luz do sol, ficando totalmente no escuro. Conforme ela vai progredindo em sua órbita em torno da Terra, pouco a pouco sua face voltada para nós vai recebendo iluminação do Sol.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

23 curiosidades super interessantes sobre o Universo

O Universo e a Astronomia são já de si fascinantes, mas entre grandes descobertas, imagens fantásticas e factos surpreendentes, existem pequenas curiosidades super interessantes para todos os entusiastas. Neste artigo reunimos as 23 curiosidades que achamos mais fantásticas para partilhar. Algumas são do conhecimento geral, como a 9ª, mas relembrar também é bom para o nosso conhecimento cientifico do que nos rodeia.



A Terra pesa 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg;

Se estás a tentar decorar o nome das estrelas, começa por esta: Torcularis Septentrionalis. Não a consegues pronunciar, mas também não consegues esquecer;

Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea;

O Universo expande-se cerca de 1,6 biliões de km por hora;

Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para 
que as lágrimas possam escorrer;

As interferências nas televisões são provocadas pelas ondas do Big Bang no início do 
Universo;

A constelação do Cruzeiro do Sul tem 54 estrelas, das quais só consegues ver 5 à vista desarmada;

O maior vulcão conhecido situa-se em Marte, o Monte Olimpo, 3 vezes mais alto que o nosso Monte Evereste;

A Lua afasta-se da Terra cerca de 3cm por ano;

As estrelas anãs são tão densas, que um dado feito desse material pesaria tanto como um carro;

A estrela Eta Carinae emite cerca de 5 milhões de vezes mais energia que o Sol;

Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. Trata-se de uma média de 410kg por dia;

Em 1846 foi anunciada a descoberta de uma 2ª lua em órbita da Terra. Mais recentemente, entre 1966 e 1969, foram anunciadas mais 10 luas. Todas acabaram por não se demonstrar verdadeiras;

As estrelas não cintilam. O que vemos, é a interferência da atmosfera terrestre na luz que chega até nós;

Planeta é uma palavra grega que significa viajante. Deram esse nome aos planetas pois estes se deslocavam em relação às estrelas “fixas”;

O Telescópio Espacial Hubble é capaz de fotografar os olhos de uma mosca a 13 700km de distância, teoria ainda não demonstrada devido à inexistência de moscas no espaço;

A ventania em Neptuno chega a atingir os 2 100km/h;

O impacto da alunagem da Apollo 12 fez com que a superfície lunar vibrasse durante 55 minutos;

Não conseguimos ver uma única estrela em tempo real, e a maioria vemos mesmo com milhares de anos de atraso. Até o nosso Sol demora 8 minutos e 20 segundos a chegar a nós, pelo que se explodisse, demoraríamos esses 8 minutos para nos apercebermos. E algumas estrelas que observamos no céu podem já não existir…

Já agora, 45% dos americanos desconhecem que o Sol é uma estrela;

O primeiro pé a pousar na Lua (de Neil Armstrong) calçava o número 41;

O buraco negro mais pequeno já descoberto, tem apenas 24km de diâmetro. Não te iludas: na verdade estes micro buracos negros exercem uma força de atracção muito mais forte 
que os grandes, ou seja, quanto mais pequenos, mais devastadores;

O teu corpo junto do buraco negro da curiosidade acima, seria transformado num simples fio de esparguete.

domingo, 7 de setembro de 2014

A fase da Lua influência no corte de cabelo?

Não há nenhuma comprovação científica para a influência da Lua na data do corte de cabelo. Isso é uma crença popular. A Lua influencia na agricultura (a luz dela pode modificar o crescimentos das plantas, a atividade dos insetos de voo noturno e no comportamento noturno de alguns animais e ect), nas marés e pode influenciar em lençóis freáticos. Essas são algumas das mais significativas que pude lembrar. No caso dos cabelos, a luz da Lua e a sua gravidade têm influência insignificante.


domingo, 31 de agosto de 2014

O que é uma estrela cadente?


Quando olhamos aquele risco de luz cruzar o céu e fazemos nossos pedidos, na verdade estamos nos dirigindo a um meteoro que sequer é capaz de emitir luz. Realizando-se ou não o desejo, o certo é que a expressão "estrela cadente" não é muito precisa, segundo Basílio Xavier Santiago, professor do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). "Não se tratam realmente de estrelas, como o Sol ou as que vemos no céu noturno, e sim de objetos rochosos que normalmente não emitem luz", diz.

Quando uma destas rochas entra na atmosfera da Terra com velocidade de dezenas de quilômetros por segundo, o atrito com o ar as aquece muito rapidamente, e elas geralmente são incineradas. É isso que gera a luz.

Apesar de não o presenciarmos com muita frequência, o fenômeno está longe de ser raro. "Todo os dias, milhões de quilogramas de rochas atingem a Terra. Em sua grande maioria, as rochas são muito pequenas e acabam completamente incineradas muito antes de se aproximar do solo. Somente as de maior massa penetram toda a atmosfera e chegam ao solo. Estas causam um impacto sobre os oceanos ou sobre o solo, deixando, no último caso, uma cratera. Nesses casos, chamamos a rocha de meteorito", esclarece o professor.

Por que os quatro primeiros planetas do sistema solar são rochosos e os mais distantes são gasosos?


Logo após a formação do Sol, há 4,5 bilhões de anos, as moléculas de gás e poeira que circulavam ao seu redor começaram a se juntar, formando embriões de planetas. O vento solar acabou por soprar os gases para longe, formando os planetas gasosos, mais distantes. Mais pesada, a poeira formou os planetas próximos ao Sol. "Quanto ao tamanho, os planetas gasosos costumam ser maiores do que os rochosos porque é mais fácil aglomerar gás do que partículas", explica o astrônomo Eduardo Janot, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP.

Por que os planetas são redondos?



A esfera é a única figura geométrica na qual todos os pontos da superfície estão à mesma distância do núcleo. É natural, portanto, que corpos com grande quantidade de massa e forte campo gravitacional, que tudo atrai para seu núcleo, se tornem esféricos. Na verdade, os planetas não são totalmente redondos. São ligeiramente achatados, devido ao movimento de rotação.

O que havia antes do Big Bang? O Universo é finito?


Há poucas respostas sobre o que havia antes da suposta explosão de 13,5 bilhões de anos atrás, o Big Bang, que formou o Universo. "Quando extrapolamos a expansão do universo, observada atualmente, temos evidências de que ele deveria ser extremamente compacto e quente (antes do Big Bang). Mas não temos como saber o que havia antes", afirma a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Thaisa Storchi Bergmann.

Já sobre o tamanho do Universo, Bergmann é um pouco mais conclusiva. "Acredita-se sim que o universo seja finito, pois começou há 13,5 bilhões de anos e tem se expandido desde então até um tamanho finito. Mas pode ser que, assim como existe o nosso Universo, existam outros com os quais não podemos nos comunicar ou observar."

Por que o espaço é escuro mesmo nas proximidades do Sol?



A luminosidade azulada que percebemos na Terra de dia é resultado da difusão dos raios solares na atmosfera. A ausência de matéria que exerça função semelhante em outras regiões do espaço torna-o escuro.


Por que às vezes a Lua muda de cor?



A Lua, que durante o dia sempre é "vista na cor branca, às vezes, durante a noite, assume um tom amarelado. Isso porque nosso cérebro percebe a cor da Lua de maneira diferente nesses dois períodos. Durante o dia, o céu azul, iluminado pelos raios solares, permite ao cérebro perceber melhor a cor verdadeira do satélite.

 À noite, sem a luminosidade do Sol, nosso cérebro tem maior dificuldade para calcular a cor correta da Lua. Nos períodos mais secos do ano, esse efeito pode ser intensificado em função de partículas de poeira e poluição suspensas na atmosfera.

Como se sabe a idade do universo?


Há várias formas de fazer esse cálculo. Uma delas é utilizar um índice numérico conhecido como constante de Hubble, que relaciona a velocidade atual de expansão do universo com a distância entre as galáxias. A partir dessa relação é possível descobrir desde quando as galáxias estão se movimentando e, conseqüentemente, quando o universo nasceu.

Outra forma é considerar a idade das galáxias como o limite mínimo para a idade do universo inteiro. Pode-se estabelecer esse tempo pela análise das características das estrelas. Cor, temperatura e massa variam de acordo com o estágio evolutivo em que o astro se encontra. Existem ainda cálculos de física nuclear, que rastreiam isótopos radioativos em meteoritos. É o equivalente ao carbono 14 usado para a datação de fósseis.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Por que a Lua tem tantas crateras?

















Ao contrário da Terra, ela não possui uma atmosfera para frear ou desintegrar os meteoros que se dirigem à sua superfície. Resultado: esses corpos celestes acabam atingindo o solo lunar com força total, causando buracos que variam conforme a dimensão e a forma de cada um. 

A maioria das grandes crateras da Lua foi formada por uma tremenda chuva de meteoros ocorrida há cerca de quatro bilhões de anos, que atingiu todo o Sistema Solar. "Foi tamanho o fenômeno que deixou as luas de Júpiter e Saturno com os mesmos tipos de marcas", diz o astrônomo Augusto de Minelli, da USP. 

A maior parte das crateras da Lua fica em sua face oculta, pois a Terra atraiu os meteoros que iriam atingir a face visível. Nosso planeta também foi golpeado, mas a atmosfera brecou ou destruiu por atrito muitos dos fragmentos - daí o nosso número reduzido de crateras. Na Terra, temos ainda a chuva e o vento para jogar terra dentro dos buracos até tapá-los.

Na Lua não há nenhum desses fenômenos e eles permanecem intactos. Por isso, até as micropartículas cósmicas que atingem sua superfície acabam formando orifícios com menos de 1 mm de diâmetro, obviamente invisíveis para o olho humano.

A rotação da Lua sobre seu próprio eixo e sua translação ao redor da Terra têm a mesma duração. O efeito dessa sincronia, para um observador terrestre, é como se a Lua estivesse parada - por isso, enxergamos sempre a mesma face lunar.

Novas imagens revelam suposto osso animal na superfície de Marte



Imagens feitas recentemente pelo jipe-robô Curiosity estão chamando bastante a atenção. As cenas mostram diversas estruturas espalhadas sobre a superfície de Marte, uma delas muito semelhante ao osso de um suposto animal pré-histórico.

As imagens foram divulgadas recentemente pelo Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, da Nasa, que coordena todas as missões dos jipes-robôs em atividade no Planeta Vermelho, mas que ainda não divulgou qualquer nota sobre o que poderia ser o objeto em forma de osso encontrado no local de prospecção.

Observando-se a imagem, chama a atenção o objeto que aparece em primeiro plano, que lembra um osso semelhante aos encontrados na Terra ao lado de fragmentos de algum sítio arqueológico da Idade de Pedra.

Até o momento, não existe qualquer evidência de que alguma forma de vida tenha se desenvolvido no passado marciano, embora os estudos mostrem que possivelmente o planeta já teve condições de desenvolve-la há milhões de anos.
Ao que tudo indica, o objeto em forma de osso visto na superfície de Marte é mais um dos inúmeros casos de pareidolia, um fenômeno psicológico que faz com que nosso cérebro tente dar alguma ordem à imagens ou sons sem algum significado real. É comum ver imagens nas nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas, etc.

Fenômeno Astrofísico: estrela Eta Carinae está prestes a se apagar


A cada cincos anos aproximadamente, uma interessante combinação de fenômenos astrofísicos ocorre na constelação de Carina e por cerca de 90 dias uma de suas estrelas deixa de brilhar. E isso vai acontecer de novo.

O fenômeno, conhecido como "apagão de Eta Carinae" ocorre quando uma das estrelas do sistema binário, a menor e mais quente, penetra na atmosfera da companheira, maior e mais fria. O resultado é uma espécie de eclipse estelar de alta energia, que faz com que certas faixas do espectro eletromagnético, em especial os raios X, sejam bloqueados.

Isso começará a acontecer a partir de 23 de julho de 2014 e será acompanhado aqui da Terra.

Segundo o professor Augusto Damineli, pesquisador do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, o apagão não ocorre apenas em decorrência da passagem de Eta Carinae A na frente de Eta Carinae B, as duas estrelas envolvidas diretamente no processo.


Utilizando dados registrados em diversos telescópios da América do Sul durante o último apagão do objeto, Damineli e seu colega Mairan Teodoro concluíram que o evento é constituído de uma série de fenômenos distintos e entrelaçados.

"O apagão é a combinação da entrada de Eta B dentro do vento solar de eta A, somado ao eclipse propriamente dito e por fim do colapso da estrutura de colisão (choque) entre os ventos das estrelas", explicou Damineli.

Netuno em oposição


O planeta azul terá a sua maior aproximação da Terra e seu rosto será totalmente iluminada pelo sol. Esta é a melhor hora para ver Netuno. Devido à sua distância, ela só vai aparecer como um pequeno ponto azul em todos, mas os mais potentes telescópios. 

Nasa revela visão de "Sparky", o lugar de formação de uma enorme galáxia


Washington, 28 ago (EFE).- As observações combinadas de três telescópios espaciais e de um em terra deram aos astrônomos a primeira visão de um lugar onde, há 11 bilhões de anos, se formava uma enorme galáxia, informou nesta quinta-feira a Nasa.

A agência espacial americana indicou que o lugar, denominado "Sparky", consiste de um núcleo galáctico denso que resplandece com a proliferação rápida de novas estrelas.

As observações em questão foram feitas a partir dos telescópios Hubble e Spitzer, da Nasa; o Herschel, da Agência Espacial Europeia, e o W.M. Keck, instalado em Mauna Kea, no Havaí.

Segundo os astrônomos envolvidos, "Sparky" é uma galáxia elíptica plenamente desenvolvida, ou seja, uma congregação de estrelas antigas na qual há uma deficiência de gases e que, segundo a teoria, se desenvolve a partir de um núcleo compacto.

Neste caso, o núcleo teria estado ali a cerca de 3 bilhões de anos após a Grande Explosão, um fenômeno que, segundo os cientistas, deu origem ao Universo em que a Terra se encontra.

"Sparky" tem uma largura de seis mil anos luz, muito pequeno em comparação com os 100 mil anos luz da extensão da Via Láctea, mas contém duas vezes mais estrelas que a galáxia que compreende o sistema solar da Terra.

Se os cientistas estiverem certos em suas conclusões, "Sparky" apresentou uma visão quase única: desde a Grande Explosão o Universo esteve se expandindo e é tão difuso agora que aglomerações tão densas como a observada raramente são encontradas.

Primeiro foguete brasileiro com etanol será testado em Alcântara



O Foguete VS-30 será lançado nesta sexta-feira (29) do Centro de Alcântara, no Maranhão, para testes com o motor movido a combustível líquido, desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia em parceria com o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) da Aeronáutica. O 13º voo do foguete está previsto para as 16h, em direção ao Oceano Atlântico.

A carga útil, denominada Estágio Propulsivo a Propelente Líquido, utiliza etanol e oxigênio líquido, explicou o coordenador do projeto, coronel-aviador Avandelino Santana Júnior. "O que estamos tentando obter com este voo são dados do desempenho do motor em elevadas altitudes e condições de ambiente espacial", disse, explicando que o sistema já é conhecido e foi exaustivamente testado em laboratório.

O objetivo é a utilização do combustível líquido no lançamento de satélites, que suporta massas maiores e maior altitude. Até então, os lançamentos no Brasil eram feitos apenas com propulsores sólidos. "Os maiores satélites colocados em órbita são por meio de motores com carga líquida, mas, até então, o país não dominava essa tecnologia. Com ela, temos a vantagem do desempenho e de operações com maior precisão", disse o coronel Santana.

Segundo ele, serão abertas novas possibilidades no desenvolvimento de motores e na aplicação em outros veículos aeroespaciais brasileiros.

Telescópio registra nuvem de poeira capaz de formar planetas

    Splitzer registrou erupção de poeira causada pela colisão de dois entre asteroides

O telescópio espacial Splitzer da Nasa registrou uma erupção de poeira em volta de uma estrela jovem, possivelmente resultante da colisão entre grandes asteroides. Esse tipo de impacto pode eventualmente levar à formação de planetas.

Cientistas rastreavam a estrela batizada de NGC 2547-ID8, quando surgiu uma enorme quantidade de poeira entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. "Nós acreditamos que dois grandes asteroides colidiram um com o outro, criando uma enorme nuvem de grãos semelhantes a areia bem fina, que estão se quebrando em pedaços menores e se afastando lentamente da estrela", disse o principal autor do estudo e estudante de graduação Huan Meng, da Universidade do Arizona (EUA). A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (28) na revista Science.

O Splitzer já tinha observado poeiras oriundas da colisão entre asteroides, mas essa é a primeira que vez que os cientistas conseguem coletar dados antes e depois da colisão. A visualização oferece um vislumbre do violento processo de formação de planetas rochosos como a Terra.

Centro espacial francês dá por perdidos primeiros satélites do Galileu

     Satélites do sistema de navegação geoespacial Galileu entraram em órbita errada

Os dois primeiros satélites operacionais do sistema de navegação geoespacial europeu Galileu, situados em uma órbita errada, não servirão para o mesmo, segundo o representante no projeto e presidente do CNES (Centro Nacional de Estudos Espaciais) da França, Jean-Yves Le Gall.

Enquanto a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) se mostra prudente sobre o uso desses dois aparelhos, posicionados na sexta-feira passada em uma órbita errada e com os quais se tem contato da Terra, Le Gall foi muito mais taxativo ao indicar que não servirão para o sistema de navegação via satélite com o qual a Europa quer concorrer com o GPS dos Estados Unidos.

"Não serão recuperáveis (para a navegação) porque sua órbita não é circular como deveria ter sido e portanto não estão em boa situação em um plano orbital. Não poderão, portanto, servir à missão Galileu", disse o ex-astronauta em entrevista publicada pela revista "Usine Nouvelle".

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Por que a Lua não parece ter movimento de rotação?




Como vemos sempre o mesmo lado da Lua, é compreensível pensar que o satélite natural da Terra não tem movimento de rotação, certo? Errado. A "Lua tem rotação sim, só que o período em que ela gira em torno de si mesma leva o mesmo tempo do movimento de translação em torno da Terra", explica a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann.

Ela diz que à medida que a Lua gira em torno da Terra, ela gira também em torno do seu eixo. Por isso sempre vemos a mesma face do astro. "Uma analogia interessante pode ser realizada com uma experiência caseira: girar em torno de uma cadeira olhando para ela. Depois de um giro completo, além de dar uma volta na cadeira, teremos feito o movimento de rotação", exemplifica. Isso acontece porque a Terra, com sua imensa força gravitacional, acaba freando a rotação da Lua. Isso se chama força de maré. "Conhecemos as marés produzidas pela Lua na Terra, mas a Terra produz uma força de maré ainda mais forte sobre a Lua", diz.

Localizado planeta com água fora do Sistema Solar !!!

Será que enfim encontramos o que procurávamos ? A vida extraterrestre !?


Ao analisar a luz de uma estrela, depois de filtrada pela atmosfera de um planeta 64 anos-luz distante do Sol, uma equipe internacional de cientistas concluiu que o planeta HD 189733b, um gigante gasoso semelhante a Júpiter, tem água. A aparente ausência do líquido nos corpos localizados fora do Sistema Solar vinha intrigando cientistas há tempos. 

A detecção da substância em HD 189733b é a primeira considerada conclusiva. As observações mais recentes, descritas na edição desta semana da revista Nature, foram conduzidas por uma equipe liderada por Giovanna Tinetti, da Agência Espacial Européia (ESA). HD 189733b orbita uma estrela na constelação de Vulpecula ("pequena raposa", em latim), a 64 anos-luz do Sol. 

O planeta tem a propriedade de passar diretamente entre sua estrela e a Terra, o que permitiu aos cientistas analisar a luz estelar que atravessa as bordas de sua atmosfera. Eles descobriram que o planeta projeta uma "sombra" maior quando observado em uma faixa de luz específica, e concluíram que esse efeito é produzido pela absorção dessa faixa de luz pela água presente na atmosfera. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Água da Terra veio do Cinturão de Asteroides, indica estudo !!

O Sistema Solar nasceu em uma nebulosa - e acredita-se que nossa água se formou nessas condições.

Pesquisadores afirmam que nosso planeta era quente demais nos seus primórdios para ter água (temperatura seria tão alta que as moléculas teriam sido "expulsas para o espaço") e, portanto, a substância deve ter vindo de fora. Uma das hipóteses afirma que ela se formou na região transneptuniana (que fica além de Netuno, o último planeta conhecido do sistema) e depois se moveu para mais perto do Sol, junto com cometas, meteoritos e asteroides. Contudo, é possível saber a distância em que as moléculas de água se formaram em relação ao Sol ao analisar os isótopos de hidrogênio presentes. Quanto mais longe da estrela, haverá menos radiação e, portanto, mais deutério (o átomo de hidrogênio "pesado", que tem um próton, um nêutron e um elétron, ao contrário do mais comum, que tem apenas um próton e um elétron).
O novo estudo comparou a presença de deutério no gelo trazido por condritos (um tipo de meteorito) e indicou que ela foi formada muito mais próxima de nós, no Cinturão de Asteroides (esses meteoritos não contêm mais água, mas a substância fica registrada através de um tipo de mineral chamado de silicato hidratado, e é o hidrogênio presente nele que é investigado). Além disso, comparando com os isótopos de cometas, a pesquisa indica que esses corpos se formaram em regiões diferentes dos asteroides e meteoritos e, portanto, não atuaram na origem da água no nosso planeta.

Vida extraterrestre ??? SOS, tem um plâncton solto no espaço!

É um achado tão inusitado quanto significativo: cosmonautas russos parecem ter encontrado plâncton marinho vivendo em pleno espaço, a mais de 300 km de altitude, sobre a superfície externa da Estação Espacial Internacional (ISS). A descoberta, pasme, foi feita graças a uma faxina.


Oleg Artemyev e Alexander Skvortsov concluíram uma caminhada espacial de rotina no último dia 18, que promoveu, entre outras tarefas, o lançamento de um nanossatélite peruano (o cosmonauta literalmente arremessa o satélite em órbita, como se pode ver abaixo). Uma das atividades menos glamurosas da atividade extra-veicular foi a de limpar por fora as janelas — chamadas também de iluminadores — do lado russo do complexo.

Segundo os russos, esse é um procedimento comum e necessário em voos de longa duração. Mas, de um ano para cá, eles decidiram analisar que sujeira era essa. Algumas amostras (recolhidas em 2013) foram levadas ao solo e estudadas em laboratório. Foi o que revelou a presença de células de plâncton marinho do lado de fora da estação. As novas amostras colhidas agora por Artemyev e Skvortsov devem passar pelo mesmo procedimento em breve.

Os pesquisadores dizem que a contaminação não deve ter acontecido no lançamento dos módulos, que partiram de Baikonur, no Cazaquistão, onde supostamente não costumam viver plânctons marinhos, e também afirmaram que as criaturas unicelulares conseguiram sobreviver após longos períodos de exposição ao vácuo espacial. De onde elas vieram?

O mais provável é que elas tenham vindo mesmo da superfície do mar logo abaixo — nada de ETs por hoje. Mas estamos falando de uma viagem a mais de 300 km de altitude, onde a atmosfera terrestre é praticamente nula (embora ainda dê alguns sinais de sua existência ao, por exemplo, produzir arrasto sobre a estação espacial, puxando-a lentamente para baixo e exigindo reajustes periódicos de órbita). Desnecessário dizer que, até agora, ninguém imaginava que isso fosse possível.

Bolha encontrada em meteorito sugere que Marte foi habitável


Curiosity encontrou amostras parecidas com meteorito que caiu no Egito em 1911

As respostas sobre se já houve vida em marte podem estar escondidas em um meteorito de origem marciana, que caiu no Egito em 1911. Novos estudos feitos no material descobriram uma bolha cheia de barro que revela chances plausíveis de que o planeta vermelho tenha sido habitável no passado.

O meteorito Nakhla, que leva o nome do seu local de queda, desprendeu-se da superfície marciana há 1,3 bilhão de anos, vindo parar na Terra. O material indica presença de água líquida, como a encontrada em lagos e rios, propícia ao desenvolvimento da vida. A sonda Curiosity da Nasa também encontrou as mesmas evidencias em minerais de argila descobertos no planeta vermelho.

Os resultados do novo estudo, no entanto, dependem dessa bolha recém-identificada, preenchida com argila rica em ferro, que tem forma oval e se assemelha ao efeito de bactérias fósseis. Os pesquisadores concluíram, no entanto, que a forma ovóide não surgiu a partir de materiais biológicos, mas de processos geológicos, como a percolação --movimento e filtragem de fluidos por materiais porosos-- da água através da rocha.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

5 Curiosidades Astronômicas !

1º A luz que vem do sol demora cerca de 8 minutos para chegar a Terra. Pode parecer estranho, mas a luz de muitas estrelas levam milhares anos para chegar até aqui. Se uma estrela que fica a 15.000 mil ano-luz explodir nesse momento, o evento só sera visto da Terra daqui a 15.000 mil anos.

2º A terra gira à 1.600 km/h, mas viaja em sua órbita ao redor do sol a mais de 107.000 km/h.

3º A Terra não é exatamente uma esfera.

4º Peso da Terra: 5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.

5º Em uma noite de céu aberto podemos enxergar cerca de 2.500 estrelas.


Por que às vezes a Lua aparece alaranjada?

Na maioria das vezes, isso acontece devido a uma atmosfera espessa, muito comum nas grandes metrópoles afetadas pela poeira e pela poluição.

Segundo a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann, quando acontece esse tipo de situção, a atmosfera absorve principalmente a radiação (luz) azul, deixando passar a radiação vermelha, que chega até nós com mais força.

"Ao nascer da Lua, por exemplo, o astro está mais próximo do horizonte, sendo afetado mais diretamente pela camada da atmosfera. Isso faz com que ela apareça com uma cor mais alaranjada. À medida que a Lua vai subindo, ela vai se tornando mais clara", explica a astrônoma.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Incrível HUBBLE !


Será o fim ? Asteroide com força nunca antes vista pode atingir a Terra !!!

A data do possível, porém improvável impacto, é 16 de março de 2880.

Os pesquisadores, que estudam a rocha, dizem que ela gira tão rápido que deveria ter se quebrado, mas por uma estranha razão permanece intacta em sua trajetória em direção ao planeta Terra.

Astrônomos acreditam que ela permaneça sólida por forças de coesão, conhecidas como Van der Waals. Embora isso seja um grande avanço na pesquisa sobre os asteroides, os cientistas admitiram que não sabem ainda como pará-lo ou desviá-lo.

A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade do Tennessee. Pesquisas anteriores mostraram que asteroides são, na verdade, diversas “pilhas” de material rochoso soltos, porém unidos fortemente pela gravidade e pelo atrito. No entanto, a pesquisa da universidade mostrou que o asteroide denominado 1950 DA gira tão rápido que desafia essas forças.



Com 1.000 metros de diâmetro, ele gira rápido demais para seu tamanho. Esse ritmo deveria fazer a rocha se despedaçar, mas ela não demonstra nenhum sinal que isso irá ocorrer.

Com base nos dados que os cientistas conseguiram coletar, até o momento, a chance de impacto com a Terra é de 1 em 300, algo assustadoramente considerável, tornando-se uma chance real de colisão.

Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko!

Este é o Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, numa comparação de tamanho com a cidade de Los Angeles.

sábado, 16 de agosto de 2014

A Lua mais longe

A Lua se afasta da Terra 3,74cm por ano. Isto ocorre devido às marés oceânicas. O atrito causado pelo deslocamento da enorme quantidade de água e o fundo do oceano faz com que ocorra uma diminuição na rotação da Terra.

Existe uma relação entre a velocidade de um corpo e o raio da órbita em que se desloca em um sistema fechado. Esta relação, chama-se Conservação do Momento Angular e diz que o momento inicial deve ser igual ao final. Como a velocidade angular do planeta está diminuindo, para conservar o Momento, temos um afastamento da Lua.



A Terra pode estar chegando ao fim e enfrentará a 6ª extinção em massa

Algumas espécies de plantas e animais serão extintas ao menos mil vezes mais rápido do que antes da chegada dos seres humanos e o mundo está próximo de uma sexta grande extinção, segundo um estudo publicado pelo Jornal Ciência.

Ainda segundo a publicação esse estudo teria analisado as taxas passas e e presentes de extinção e encontrou uma mais baixa do que os cientistas acreditavam. Várias espécies estão sumindo da face da Terra, cerca de 10 vezes mais rápido do que acreditávamos estar acontecendo, segundo o biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke.

O pesquisador disse ainda que: “Estamos à beira de uma sexta grande extinção”, disse Pimm. “Se nós vamos evitá-la ou não, dependerá de nossas ações”.

A pesquisa, publicada recentemente pela revista Science foi colocada como um marco nesse tipo de estudo por alguns especialistas na área. A análise de Pimm é focada em taxas, e não na quantidade, de desaparecimento de espécies da Terra. É calculada uma “taxa de mortalidade” de quantos são extintos a cada ano em meio a 1 milhão de espécies.


Sonda de Saturno Pronta para Grand Finale.









Após orbitar Saturno durante 10 anos a sonda Cassini, da Nasa, está pronta para sua última viagem.

O veículo já revolucionou nosso conhecimento sobre o Planeta dos Anéis e suas luas. A Cassini descobriu gêiseres lançadores de água na lua Encélado. Descobriu lagos, rios e evidências de ondas oceânicas na lua Titã. Ela capturou os majestosos anéis de Saturno com detalhes sem precedentes, e até revelou a presença de anéis nunca dantes vistos.

Agora a Cassini está se preparando para seu último ato. Em 2016, a sonda embarcará em uma série de voos que deve oferecer uma nova imagem do sistema de Saturno. A sonda mergulhará entre Saturno e seu anel mais interno 22 vezes durante aproximadamente um ano. Ela se posicionará acima do polo norte do planeta e passará perto das plumas lançadas por Encélado.

Recentemente, a Nasa pediu sugestões do público para batizar essa última missão. O nome vencedor foi “Grand Finale”. A missão terminará em setembro de 2017, quando a Cassini sofrer uma morte dramática lançando-se na atmosfera de Saturno.

Telescópio Espacial James Webb.

James Webb Space Telescope ou JWST é um projeto de uma missão não tripulada norte-americana da administração nacional de aeronáutica e espaço - NASA, com a finalidade de colocar no espaço um observatório para captar a radiação infravermelha. O telescópio deverá observar a formação das primeiras galaxias e estrelas, estudar a evolução das galáxias, ver a produção dos elementos pelas estrelas e ver os processos de formação das estrelas e dos planetas.

O telescópio foi inicialmente denominado de Next Generation Space Telescope ou NGST. O termo "Next Generation" refere-se ao fato que se pretende que ele venha a sustbituir o telescópio espacial Hubble, pois após o seu lançamento, novas tecnologias foram desenvolvidas, permitindo construir o novo telescópio sob uma nova concepção.

Posteriormente o telescópio foi renomeado em 2002, em honra a um antigo administrador da agência espacial americana,James Edwin Webb, que liderou o programa Apollo, além de uma série de outras importantes missões espaciais.

Este telescópio tem a intenção de substituir parcialmente as funções do telescópio espacial Hubble. Ele deverá ter um espelho primário muito maior, com um diâmetro de 2,5 vezes maior ou uma área de espelho seis vezes maior, permitindo captar muito mais luz. O telescópio também deverá ter um melhor equipamento para captar a radiação infravermelha. Ele também deverá operar bem mais distante da Terra, orbitando no halo que constitui o segundo ponto de Lagrange L2.

O telescópio levará cerca de três meses para atingir a sua órbita final. O Ponto de Lagrange L2 está além da órbita da Lua e como não poderá ser atingido pelo ônibus espacial, o telescópio não poderá sofrer manutenção, devendo ter uma pequena vida útil, quando comparado com o telescópio Hubble.

A construção do telescópio deverá contar com a participação da Agência Espacial Canadense, da Agência Espacial Européia e da NASA.

Existe a previsão de lançamento do telescópio em Outubro de 2018.


Sofia - O maior telescópio voador do mundo.

O SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) é um telescópio de 17 toneladas que assim se pode elevar até aos 45 mil pés (cerca de 13700 metros) de altura, evitando as partes mais problemáticas da atmosfera e obtendo uma visão muito mais clara do Universo.

Outra vantagem do SOFIA é que os astrônomos conseguem fazer ajustes mecânicos e programações nele com facilidade — mexer num telescópio do tamanho de um carro em pleno voo não é a coisa mais simples do mundo.

O projeto usa um Boeing 747SP, que foi desenvolvido na década de 70. Ele foi pensado para voar mais rapidamente e mais longe do que as outras versões do 747. O avião usado no projeto SOFIA tem autonomia de 12 horas e percorre mais de 12 mil quilômetros nesse tempo.

A expectativa do projeto é que o SOFIA siga em operação por mais 20 anos. Em março deste ano, o congresso dos Estados Unidos aprovou uma verba de 70 milhões de dólares para que o avião continue voando.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Astronautas da Nasa testam Google Glass no fundo do mar.

Óculos inteligentes poderão ser usados em missões fora do espaço. Laboratório da Nasa fica submerso, a 19 metros abaixo do nível do mar. A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou um teste no fundo do mar com equipamentos que serão usados em missões espaciais. Entre outros dispositivos, os astronautas usavam os óculos inteligentes Google Glass, segundo informações do site “Space.com”.

Como exibe informações na tela, o Glass é utilizado para mostrar aos astronautas quais são os procedimentos a fazer em seguida durante uma missão. O setor responsável pelo teste é o Operações de Missões em Ambientes Estremos (Neemo, na sigla em inglês).

A caminhada aquática, realizada na semana passada, serve para testar novas tecnologias que poderão ser utilizadas em missões rumo a asteroides. O próximo teste será feito em setembro.



Conjunção de Vênus e Júpiter !

Vênus e Júpiter estão a caminho de um raro e belo encontro. Os planetas mais brilhantes do céu noturno já estão muito próximos, e podem ser vistos no horizonte leste, pouco antes do amanhecer. Durante a máxima aproximação, que acontece na próxima segunda-feira dia 18 de agosto, Vênus e Júpiter estarão separados no céu por apenas 0,2 graus. Para se ter uma idéia da grande proximidade aparente, se estendermos o braço, poderemos esconder os dois corpos celestes atrás da ponta do dedo mindinho.

Para observar esse belíssimo encontro entre Vênus e Júpiter, devemos estar em um local onde possamos ver o horizonte limpo, sem prédios ou árvores, afinal, eles nascerão pouco antes do Sol.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

HUBBLE observará anéis planetários descobertos por Astrofísicos do ON !!!

Brasília, 13 de agosto de 2014 – Os pesquisadores Gustavo Benedetti-Rossi, Felipe Braga-Ribas e Julio Camargo, do Observatório Nacional (ON), do Rio de Janeiro, integram equipe que terá tempo disponível para uso do telescópio espacial Hubble.

A colaboração reúne cientistas do Southwest Research Institute, dos Estados Unidos, do Observatório Europeu Austral (ESO), do Chile, e do Instituto de Astrofísica de Andalucía, da Espanha, liderados pelo pesquisador Bruno Sicardy, do Observatório de Paris.

A concessão desse tempo de observação resulta do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores, que anunciaram, em março, a descoberta de dois anéis ao redor do asteroide Chariklo. Até então, anéis eram conhecidos apenas ao redor dos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Não se sabe se anéis ao redor de pequenos corpos, como o Chariklo, resultam de algum processo genérico, ainda desconhecido, ou refletem características excepcionais.

Agora, com o Hubble, os pesquisadores poderão obter imagens diretas e fotometria em vários comprimentos de onda desses anéis, além de efetuar uma busca inédita e profunda de pequenos satélites, bem como de anéis de poeira de brilho tênue, ao redor de Chariklo.

As observações com o Hubble foram programadas para 2015, duas em junho e uma em agosto.


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