A agência espacial americana indicou que o lugar, denominado "Sparky", consiste de um núcleo galáctico denso que resplandece com a proliferação rápida de novas estrelas.
As observações em questão foram feitas a partir dos telescópios Hubble e Spitzer, da Nasa; o Herschel, da Agência Espacial Europeia, e o W.M. Keck, instalado em Mauna Kea, no Havaí.
Segundo os astrônomos envolvidos, "Sparky" é uma galáxia elíptica plenamente desenvolvida, ou seja, uma congregação de estrelas antigas na qual há uma deficiência de gases e que, segundo a teoria, se desenvolve a partir de um núcleo compacto.
Neste caso, o núcleo teria estado ali a cerca de 3 bilhões de anos após a Grande Explosão, um fenômeno que, segundo os cientistas, deu origem ao Universo em que a Terra se encontra.
"Sparky" tem uma largura de seis mil anos luz, muito pequeno em comparação com os 100 mil anos luz da extensão da Via Láctea, mas contém duas vezes mais estrelas que a galáxia que compreende o sistema solar da Terra.
Se os cientistas estiverem certos em suas conclusões, "Sparky" apresentou uma visão quase única: desde a Grande Explosão o Universo esteve se expandindo e é tão difuso agora que aglomerações tão densas como a observada raramente são encontradas.
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