quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
CURIOSIDADES
A astronomia do infravermelho estuda os astros através da radiação eletromagnética emitida nos comprimentos de onda situados entre a região visível e das ondas de rádio, ou seja, entre cerca de 0,8 micrômetro e 1 milímetro.
Nesse domínio muito extenso do espectro eletromagnético, existe uma enorme diversidade de fontes a estudar, desde núcleos de galáxias ativas até fontes mais frias, como nuvens de gás interestelar.
Até o início da era espacial, a captação da radiação infravermelha enfrentou limitações muito sérias. As principais tinham origem na absorção atmosférica e nas emissões parasitas provenientes do meio circunvizinho ao receptor.
Por isso, o sucesso desse ramo de observação astronômica só se desenvolveu recentemente, depois da segunda metade do século 20, com avanços na elaboração de sensores sensíveis às emissões infravermelhas, bem como na tecnologia referente aos veículos capazes de conduzir esses receptores.
Objetos usados na temperatura ambiente emitem sua radiação na região próxima aos dez micrômetros, mas todo ambiente é também fonte de emissão infravermelha com origem no próprio telescópio, na cúpula e na atmosfera.
Em consequência, a emissão do astro acaba totalmente mascarada num fundo de intensidade que pode chegar a ser 1 milhão de vezes superior ao da fonte em estudo.
Para eliminar esse obstáculo, isola-se ao máximo o detector, confinando-o num recipiente conservado na mais baixa temperatura. Para resfriar o receptor usa-se, em geral, o nitrogênio ou o hélio líquido. Para observar as radiações que não devem ser estudadas, utilizam-se filtros frios.
Com o objetivo de eliminar radiação parasita oriunda da atmosfera, observa-se simultânea e/ou alternativamente na direção do astro em estudo e numa região do céu próxima, onde a emissão atmosférica é idêntica.
NOTÍCIAS
A chuva de meteoros Gemínidas, também chamada de Geminídeas, acontecerá na noite desta quinta-feira, 14, e poderá ser vista de todo o Brasil. Os observadores terão também a madrugada de sexta-feira, 15, para encontrar algumas "estrelas cadentes". ☄️🌏
O evento astronômico acontece anualmente em meados de dezembro e, segundo a Agência Espacial Norte Americana NASA - National Aeronautics and Space Administration, é um dos mais aguardados. O momento exato do pico de atividade será às 16h27min, no horário de Brasília. Portanto, os brasileiros terão que esperar anoitecer para observar o fenômeno.
"Durante o seu pico, os meteoros pode ser vistos em condições perfeitas", afirma a NASA - National Aeronautics and Space Administration. "São brilhantes e rápidos, tendendo a uma coloração amarela."
De acordo com a NASA - National Aeronautics and Space Administration trata-se de uma das "melhores e e mais confiáveis" chuvas de meteoros. No ápice da atividade Geminídeas é possível observar e contar até meteoros por hora ao atingirem a atmosfera da Terra. O fenômeno pode chegar a uma velocidade de 127 mil km/h ou 35 km/s.
O hemisfério Norte é mais favorecido por essa chuva, mas os habitantes do hemisfério Sul também podem contemplar.
sábado, 9 de dezembro de 2023
NOTÍCIAS
Churrasco queimado, metal quente, pólvora, ovo podre: estes são alguns dos cheiros do espaço sideral, de acordo com quem já esteve lá. Para o astronauta da Nasa Scott Kelly, os cosmos têm “um cheiro característico e único”. Outros astronautas que voltaram de missões espaciais compartilharam impressões dos odores, que variam de ‘metálico’ a ‘fedorento’. Todos concordam em afirmar que o cheiro não é agradável.
Não é possível cheirar o espaço diretamente, já que astronautas não podem tirar os capacetes. Mesmo que pudessem, o nariz humano não funciona no vácuo. Scott Kelly, que ficou quase um ano a bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) em 2016, afirmou que “sempre que um veículo atraca ou você faz uma caminhada espacial, o cheiro do espaço quando se abre a escotilha é muito distinto. É como um cheiro de metal queimado”.
Segundo os relatos, o cheiro forte fica grudado nos trajes espaciais assim que a câmara de descompressão é repressurizada. Outros astronautas que participaram habitaram a EEI relataram um aroma metálico, como fumos de solda.
Segredos da galáxia
Os cheiros do espaço são importantes para pesquisadores, porque podem revelar mais sobre a composição química da nossa galáxia.
Uma suposição é que o cheiro venha das estrelas moribundas. Quando uma estrela morre, muita energia é liberada, o que produz compostos pungentes conhecidos como hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs). Essas substâncias ajudam na formação de novos cometas, planetas e estrelas.
Fonte: G1| CIÊNCIA
sábado, 2 de dezembro de 2023
DIA NACIONAL DA ASTRONOMIA
No Brasil, existe uma data para celebrar a astronomia, essa data é no dia 02 de dezembro. Nessa data são celebradas as contribuições que essa ciência trouxe para sociedade e para a ciência em geral. Em 2017 foi oficializado, a partir de uma lei federal (Lei 13.556), o Dia Nacional da Astronomia no Brasil.
Feliz dia Nacional da Astronomia!
sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
CURIOSIDADES
Antigamente, a observação dos astros era uma prática comum entre diversas civilizações. Por isso, até o século XVII, aproximadamente, Astrologia e Astronomia eram uma só coisa. Embora ainda existam pontos de interseção entre os dois estudos, hoje cada um tem um foco específico. Entenda a seguir qual é a diferença entre Astrologia e Astronomia.
A Astronomia é uma ciência que tem como enfoque o aspecto físico do Universo, a observação dos corpos celestes, assim como os fenômenos físicos e químicos relacionados a eles. É uma das práticas mais antigas da humanidade; para se ter uma ideia, há registros astronômicos que remontam períodos pré-históricos.
A Astrologia é um conhecimento com mais de cinco mil anos de história, mas não é considerada uma ciência, porque ela não obedece ao método científico contemporâneo. É um conhecimento tradicional da história da humanidade que estuda os símbolos e significados culturais atribuídos às posições dos planetas.
Notícias
Para a astronauta brasileira Laysa Peixoto, encontrar vida em outros planetas é só uma questão de tempo. Ela participou de um painel na CCXP23 Unlock – uma edição especial e exclusiva para convidados da Comic Con Experience – e falou sobre seu trabalho na NASA L’SPACE Academy.
Aos 19 anos, Laysa Peixoto se tornou a primeira brasileira a comandar uma equipe da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos – a NASA. Atualmente, ela atua na academia do órgão onde desenvolve tecnologias para explorar o espaço, como a fã de “Star Trek” que ela é, além de passar por treinamento para se tornar a primeira mulher brasileira a ir para o espaço.
“Eu, pessoalmente, acredito muito na possibilidade de vida inteligente no universo”, explica. “Já a Laysa cientista acredita que estamos mais próximos de encontrar vida, qualquer tipo, até inclusive tipos de vida que não conseguimos identificar até o momento”. De acordo com ela, existem diversas formas de vida no espaço – diferente da ideia de “forma de vida inteligente” que nos apegamos nos filmes e séries de ficção científica que abordam aliens.
“Tem sido muito rápida a descoberta por planetas e temos identificado água [nesses planetas], que é essencial para a vida. Acredito até que vamos encontrar vida em Marte nas próximas expedições”, continua.
Ao comparar com produtos da cultura pop, ela é fascinada por Duna pois o universo criado na saga “se parece” com o que astrofísicos e astrônomos tem encontrado: planetas com características completamente diferentes. “Isso é realmente uma realidade. Existe uma grande possibilidade de planetas completamente cobertos por água”, explica Laysa.
Fonte: CNN Brasil
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