Localizada a 25 anos-luz da Terra, Fomalhaut é uma das estrelas que conseguimos ver sem ajuda de instrumentos e é referência para astrônomos amadores. Mas agora cientistas revelaram novos detalhes de cinturões de detritos que não tinham sido registrados anteriormente.
Novas imagens de alta resolução capturadas pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) mostram detalhes desconhecidos daquela que é uma das estrelas mais brilhantes em nosso céu noturno.
Cientistas conseguiram usar as imagens do supertelescópio para encontrar dois novos cinturões de asteroides ao redor da estrela Fomalhaut e apontam evidências do que pode ser um sistema planetário complexo e possivelmente ativo, segundo artigo publicado na revista científica "Nature Astronomy".
Localizada a 25 anos-luz da Terra, Fomalhaut não é a mais brilhante em nosso céu noturno (façanha que cabe a Sirius, também conhecida como Estrela do Cão). Entretanto, Fomalhaut é facilmente identificável a olho nu e é frequentemente usada como um ponto de referência pelos astrônomos amadores. Ela fica na constelação de Piscis Austrinus.
E qual a importância desse novo achado?
Em entrevista ao g1, o astrônomo András Gáspár da Universidade do Arizona e principal autor do novo artigo que descreve esses resultados, explica que esses discos de detritos podem ajudar a desvendar um objetivo antigo da astronomia, que é entender a formação e evolução dos sistemas planetários, especialmente aqueles semelhantes ao nosso.
Isso acontece porque quando estudamos esses cinturões de detritos temos uma visão privilegiada dos primórdios da formação de planetas.
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