Uma equipe de astrônomos americanos descobriu a galáxia mais
distante que se tem conhecimento, cuja luz foi emitida quando o Universo só
tinha 5% de sua idade atual de 13,8 bilhões de anos.
Batizada de z8-GND-5296, ela data de quando o Universo tinha
apenas 700 milhões de anos, "o que a torna única, se comparada a outras
descobertas similares, é que sua distância pôde ser confirmada por um
espectrógrafo (equipamento que realiza um registro fotográfico de um espectro
luminoso)", afirma o astrônomo Bahram Mobasher, da Universidade da
Califórnia, um dos membros da equipe que publicou a descoberta nesta
quarta-feira na revista especializada Nature.
A galáxia foi detectada por meio de imagens infravermelhas feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, e sua distância foi confirmada pelas observações realizadas com o sofisticado espectrógrafo MOSFIRE operado a partir do Observatório W. M. Keck, no Havaí.
Estudar o surgimento das primeiras galáxias é difícil porque quando sua luz chega à Terra ela já se deslocou em direção à parte infravermelha do espectro devido à expansão do Universo, em um fenômeno chamado "deslocamento ao vermelho" (redshift).
Por isso, os astrônomos utilizam espectrógrafos cada vez mais sensíveis e capazes de medir o deslocamento ao vermelho da luz da galáxia, que é proporcional à sua distância.
A equipe, liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade Cornell (Nova York), observou também que a nova galáxia tem uma taxa de formação de estrelas "surpreendentemente alta", cerca de 300 vezes a massa do nosso Sol ao ano, em comparação com a Via Láctea, que forma somente duas ou três estrelas por ano.
"Estes descobrimentos fornecem pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que podem abrigar zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que se imaginava", afirmou Finkelstein.
Com a construção de telescópios cada vez maiores no Havaí e no Chile e o futuro lançamento do telescópio James Webb ao espaço, ao final desta década os astrônomos esperam descobrir mais galáxias a distâncias ainda maiores, comemorou Mobasher.
A galáxia foi detectada por meio de imagens infravermelhas feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, e sua distância foi confirmada pelas observações realizadas com o sofisticado espectrógrafo MOSFIRE operado a partir do Observatório W. M. Keck, no Havaí.
Estudar o surgimento das primeiras galáxias é difícil porque quando sua luz chega à Terra ela já se deslocou em direção à parte infravermelha do espectro devido à expansão do Universo, em um fenômeno chamado "deslocamento ao vermelho" (redshift).
Por isso, os astrônomos utilizam espectrógrafos cada vez mais sensíveis e capazes de medir o deslocamento ao vermelho da luz da galáxia, que é proporcional à sua distância.
A equipe, liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade Cornell (Nova York), observou também que a nova galáxia tem uma taxa de formação de estrelas "surpreendentemente alta", cerca de 300 vezes a massa do nosso Sol ao ano, em comparação com a Via Láctea, que forma somente duas ou três estrelas por ano.
"Estes descobrimentos fornecem pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que podem abrigar zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que se imaginava", afirmou Finkelstein.
Com a construção de telescópios cada vez maiores no Havaí e no Chile e o futuro lançamento do telescópio James Webb ao espaço, ao final desta década os astrônomos esperam descobrir mais galáxias a distâncias ainda maiores, comemorou Mobasher.
Fonte: Terra
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