Cientistas descobriram pela primeira vez um asteroide na órbita de Urano |
Astrônomos
anunciaram nesta quinta-feira a descoberta do primeiro asteroide troiano de
Urano. Segundo os cientistas, 2011 QF99 pode fazer parte de uma população de
objetos maior do que esperada e que está presa pela gravidade dos planetas
gigantes do Sistema Solar.
Asteroides
troianos são aqueles que dividem a órbita de um planeta - a Terra, inclusive,
tem o seu. Astrônomos consideravam que era improvável a presença de um desses
objetos na órbita de Urano, já que a gravidade de seus planetas vizinhos
deveria desestabilizar e expelir a pedra para os confins do Sistema Solar.
Antes de descobrir o asteroide, os pesquisadores criaram uma simulação computadorizada do Sistema Solar com os objetos que orbitam a estrela, inclusive os troianos. "Surpreendentemente, nosso modelo prevê que, em qualquer tempo dado, 3% dos objetos dispersos entre Júpiter e Netuno devem coorbitar ou Urano, ou Netuno", diz Mike Alexandersen, líder do estudo publicado na revista especializada Science.
Segundo os pesquisadores, QF99 foi preso pela órbita do planeta há poucas centenas de milhares de anos e deve escapar em cerca de 1 milhão de anos. "Isto nos conta algo sobre a evolução do Sistema Solar", diz Alexandersen. "Ao estudar o processo pelo qual troianos são capturados temporariamente, podemos entender melhor como objetos migram pela região planetária do Sistema Solar."
O estudo foi conduzido pela Universidade da Columbia Britânica (Canadá), Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá e o Observatório de Besancon (França).
Antes de descobrir o asteroide, os pesquisadores criaram uma simulação computadorizada do Sistema Solar com os objetos que orbitam a estrela, inclusive os troianos. "Surpreendentemente, nosso modelo prevê que, em qualquer tempo dado, 3% dos objetos dispersos entre Júpiter e Netuno devem coorbitar ou Urano, ou Netuno", diz Mike Alexandersen, líder do estudo publicado na revista especializada Science.
Segundo os pesquisadores, QF99 foi preso pela órbita do planeta há poucas centenas de milhares de anos e deve escapar em cerca de 1 milhão de anos. "Isto nos conta algo sobre a evolução do Sistema Solar", diz Alexandersen. "Ao estudar o processo pelo qual troianos são capturados temporariamente, podemos entender melhor como objetos migram pela região planetária do Sistema Solar."
O estudo foi conduzido pela Universidade da Columbia Britânica (Canadá), Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá e o Observatório de Besancon (França).
Fonte: Terra
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