O WISE
(Wide-field Infrared Survey Explorer) será reavivado no próximo mês com o
objetivo de descobrir e caracterizar NEOs (sigla inglesa para "near-Earth
objects"), rochas espaciais que podem ser encontradas em órbitas até 45
milhões de km da Terra, em redor do Sol.
A NASA
antecipa que o WISE fará uso do seu telescópio de 16 polegadas (40 centímetros)
e das câmaras infravermelhas para descobrir cerca de 150 NEOs previamente
desconhecidos e caracterizar o tamanho, albedo e propriedades térmicas de
outros 2000 - incluindo alguns que podem ser candidatos à recentemente
anunciada iniciativa da agência.
"A missão WISE alcançou os seus objetivos e a NEOWISE estendeu a ciência ainda mais na sua pesquisa de asteroides. A NASA apoia-se agora neste histórico de sucessos, o que irá melhorar a nossa capacidade de encontrar asteroides potencialmente perigosos, e apoiar a nossa iniciativa de asteroides," afirma John Grunsfeld, administrador associado da NASA para ciência em Washington, EUA. "A reativação do WISE é um excelente exemplo de como estamos alavancando as capacidades existentes por toda a agência para alcançar o nosso objetivo."
A iniciativa de asteroides da NASA será a primeira missão a identificar, capturar e mover um asteroide. Ela representa uma façanha tecnológica sem precedentes, que irá levar a novas descobertas científicas e a capacidades tecnológicas que ajudarão a proteger o nosso planeta. Esta iniciativa faz parte do plano de enviar seres humanos até um asteroide em 2025.
Lançado em Dezembro de 2009 para procurar o brilho de fontes de calor celeste de asteroides, estrelas e galáxias, o WISE capturou cerca de 7500 imagens por dia durante a sua missão principal, desde Janeiro de 2010 até Fevereiro de 2011. Como parte do projeto chamado NEOWISE, o explorador espacial fez o levantamento mais preciso até à data de NEOs. A NASA desligou a maioria dos componentes eletrônicos do WISE quando completou a sua missão principal.
"Os dados recolhidos pela NEOWISE há dois anos provaram ser uma mina de ouro para a descoberta e caracterização da população de NEOs," afirma Lindley Johnson, executivo do programa NEOWISE da NASA em Washington. "É importante que acumulemos o máximo possível deste tipo de dados enquanto o WISE continua a ser um trunfo viável."
Dado que os asteroides refletem mas não emitem luz visível, os sensores infravermelhos são uma ferramenta poderosa para descobrir, catalogar e compreender a população de asteroides. Dependendo da refletividade de um objeto, ou albedo, uma pequena e clara rocha espacial pode ter a mesma aparência que uma grande e escura. Como resultado, os dados recolhidos com telescópios ópticos usando a luz visível podem ser enganadores.
Durante 2010, a missão NEOWISE observou cerca de 158.000 corpos rochosos, de entre cerca de 600.000 objetos conhecidos. As descobertas incluem 21 cometas, mais de 34.000 asteroides na cintura principal entre Marte e Júpiter, e 135 NEOs.
A missão principal do WISE era varrer todo o céu no infravermelho. Capturou mais de 2,7 milhões de imagens em múltiplos comprimentos de onda infravermelhos e catalogou mais de 560 milhões de objetos no espaço, desde galáxias distantes até asteroides e cometas muito mais perto da Terra.
"A equipe está pronta e após uma verificação rápida, vamos começar a grande velocidade," afirma Amy Mainzer, investigadora principal da missão NEOWISE no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "A NEOWISE não só nos dá uma melhor compreensão dos asteroides e cometas que estudamos diretamente, como também nos vai ajudar e refinar os nossos conceitos e planos operacionais de missões espaciais futuras de catalogação de objetos próximos da Terra".
"A missão WISE alcançou os seus objetivos e a NEOWISE estendeu a ciência ainda mais na sua pesquisa de asteroides. A NASA apoia-se agora neste histórico de sucessos, o que irá melhorar a nossa capacidade de encontrar asteroides potencialmente perigosos, e apoiar a nossa iniciativa de asteroides," afirma John Grunsfeld, administrador associado da NASA para ciência em Washington, EUA. "A reativação do WISE é um excelente exemplo de como estamos alavancando as capacidades existentes por toda a agência para alcançar o nosso objetivo."
A iniciativa de asteroides da NASA será a primeira missão a identificar, capturar e mover um asteroide. Ela representa uma façanha tecnológica sem precedentes, que irá levar a novas descobertas científicas e a capacidades tecnológicas que ajudarão a proteger o nosso planeta. Esta iniciativa faz parte do plano de enviar seres humanos até um asteroide em 2025.
Lançado em Dezembro de 2009 para procurar o brilho de fontes de calor celeste de asteroides, estrelas e galáxias, o WISE capturou cerca de 7500 imagens por dia durante a sua missão principal, desde Janeiro de 2010 até Fevereiro de 2011. Como parte do projeto chamado NEOWISE, o explorador espacial fez o levantamento mais preciso até à data de NEOs. A NASA desligou a maioria dos componentes eletrônicos do WISE quando completou a sua missão principal.
"Os dados recolhidos pela NEOWISE há dois anos provaram ser uma mina de ouro para a descoberta e caracterização da população de NEOs," afirma Lindley Johnson, executivo do programa NEOWISE da NASA em Washington. "É importante que acumulemos o máximo possível deste tipo de dados enquanto o WISE continua a ser um trunfo viável."
Dado que os asteroides refletem mas não emitem luz visível, os sensores infravermelhos são uma ferramenta poderosa para descobrir, catalogar e compreender a população de asteroides. Dependendo da refletividade de um objeto, ou albedo, uma pequena e clara rocha espacial pode ter a mesma aparência que uma grande e escura. Como resultado, os dados recolhidos com telescópios ópticos usando a luz visível podem ser enganadores.
Durante 2010, a missão NEOWISE observou cerca de 158.000 corpos rochosos, de entre cerca de 600.000 objetos conhecidos. As descobertas incluem 21 cometas, mais de 34.000 asteroides na cintura principal entre Marte e Júpiter, e 135 NEOs.
A missão principal do WISE era varrer todo o céu no infravermelho. Capturou mais de 2,7 milhões de imagens em múltiplos comprimentos de onda infravermelhos e catalogou mais de 560 milhões de objetos no espaço, desde galáxias distantes até asteroides e cometas muito mais perto da Terra.
"A equipe está pronta e após uma verificação rápida, vamos começar a grande velocidade," afirma Amy Mainzer, investigadora principal da missão NEOWISE no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "A NEOWISE não só nos dá uma melhor compreensão dos asteroides e cometas que estudamos diretamente, como também nos vai ajudar e refinar os nossos conceitos e planos operacionais de missões espaciais futuras de catalogação de objetos próximos da Terra".
Fonte: NASA
(Agência espacial americana)
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