Urano é o sétimo planeta a partir do Sol e é o terceiro maior no sistema solar. Foi descoberto por William Herschel em 1781.
História:
Quando descobriu Urano, Herschel pensou tratar-se de um cometa. O astrônomo, um dos mais famosos da história da Grã-Bretanha, batizou o objeto com o nome Georgium Sidus - A Estrela de Jorge - em homenagem ao soberano Jorge III. Poucos meses mais tarde constatou-se que era um planeta. Em 1850 recebeu o nome de Urano, o deus do firmamento na mitologia grega.
Curiosidade: o nome "Urano" foi escolhido para seguir a sequencia que se iniciou com Júpter e Saturno, pois Urano, na mitologia grega, é pai de Saturno que é pai de Júpter.
História:
Quando descobriu Urano, Herschel pensou tratar-se de um cometa. O astrônomo, um dos mais famosos da história da Grã-Bretanha, batizou o objeto com o nome Georgium Sidus - A Estrela de Jorge - em homenagem ao soberano Jorge III. Poucos meses mais tarde constatou-se que era um planeta. Em 1850 recebeu o nome de Urano, o deus do firmamento na mitologia grega.
Curiosidade: o nome "Urano" foi escolhido para seguir a sequencia que se iniciou com Júpter e Saturno, pois Urano, na mitologia grega, é pai de Saturno que é pai de Júpter.
· Dados básicos:
Distância média do Sol: 2,8 bilhões de km
Distância média do Sol: 2,8 bilhões de km
· Temperatura média na superfície: -190ºC
· Diâmetro: 51.188 km
· Rotação: 17h e 14 min terrestres
· Translação: 84 anos terrestres
· Satélites: 27 conhecidos (Titânia, Oberon, Umbriel, Ariel e Miranda, são os mais conhecidos)
Urano distingue-se pelo facto de estar inclinado para um lado. Pensa-se que a sua posição invulgar é resultado da colisão com um corpo do tamanho de um planeta no início da história do sistema solar. A Voyager 2 descobriu que uma das influências mais notáveis desta posição inclinada é o seu efeito na cauda do campo magnético, que por sua vez está inclinado 60 graus em relação ao eixo de rotação.
A cauda magnética mostrou-se torcida pela rotação do planeta numa forma espiralada atrás do planeta. A origem do campo magnético é desconhecida; O oceano de água e amónia electricamente condutivo e super-pressurizado que se pensava estar entre o núcleo e a atmosfera, vê-se agora que não existe. Crê-se que os campos magnéticos da Terra e de outros planetas provêm de correntes eléctricas produzidas pelos seus núcleos fundidos.
Os Campos Magnéticos:
Quando a Voyager II passou por Urano, detectou um campo magnético inclinado 58o com o eixo de rotação do planeta e que não passa pelo centro do mesmo. Os astronômos pensaram que se tratava de um caso único no Sistema Solar e que por coincidência a sonda passou pelo planeta num exato momento de inversão desse campo (a exemplo do que acontece com a Terra). Porém a chance de acontecer esse encontro no período da inversão do campo magnético é muito pequena. Quando a sonda Voyager II passou por Netuno, essa situação deixou de ser um mero acaso, como nós veremos mais adiante.
Comparação do diâmetro terrestre com o de Urano.
Provável Interior:
Apesar de se enquadrar nas características de planetas jovianos, sua massa é pequena se comparada com a de Júpiter. No entanto, a análise das informações mostrou que seu núcleo é mais denso (relativos à pressão) e de composição bem diferente quando comparados a Júpiter e Saturno. Apresenta maiores quantidades relativas de gelo, carbono, oxigênio, silício, nitrogênio e ferro, no lugar da predominância do hidrogênio e hélio nos dois planetas anteriores.
Info.: Urano apresenta densidade média de 1,3 gramas por cm³.
Atmosfera:
A atmosfera de Urano é composta por 83% de hidrogénio, 15% de hélio, 2% de metano e pequenas porções de acetileno e outros hidrocarbonetos. O metano na alta atmosfera absorve a luz vermelha, dando a Urano a sua cor azul-esverdeada. A atmosfera está organizada em nuvens que se mantêm em altitudes constantes, semelhantes à orientação das faixas latitudinais vistas em Júpiter e Saturno. Os ventos a meia-latitude em Urano sopram na direcção da rotação do planeta. Estes ventos sopram a velocidades de 40 a 160 metros por segundo (90 a 360 milhas por hora). Experiência com sinais de rádio registaram ventos de cerca de 100 metros por segundo soprando na direcção oposta no equador.
A astmosfera superior de Urano é muito calma, quando comparada com os demais planetas jovianos. A análise das imagens mostrou que as variações de tonalidade não excedem a 5% e ainda por cima na faixa verde do espectro da luz visível.
A astmosfera superior de Urano é muito calma, quando comparada com os demais planetas jovianos. A análise das imagens mostrou que as variações de tonalidade não excedem a 5% e ainda por cima na faixa verde do espectro da luz visível.
Órbita:
No caso de Urano a inclinação do eixo de rotação chega a 82,5° . Por causa disso apenas uma parte do planeta é iluminada e a outra passa por períodos de até 42 anos na escuridão. Esse efeito é único no sistema solar e provoca no planeta profundas mudanças de circulação atmosférica alterando os fenômenos meteorológicos. Essa rotação tão inclinada com o plano de órbita pode ter sido provocada pelo choque com um corpo de massa próxima a da Terra, que se formou na mesma região de Urano. Esses choques também podem ter ocorridos com Júpiter e Saturno, mas como suas massas são bem maiores as consequências não foram tão extremas.
Para completar um ciclo solar, Urano demora 84 anos terrestres. Na foto está representado o ciclo de como visualizamos os anéis de Urano aqui da Terra de acordo com seu período translacional.
Anéis:
Os anéis de Urano foram descobertos em 1977, por ocultação de uma estrela, numa série de fotos para análise sobre a atmosfera do planeta. Esses anéis estão no interior das órbitas dos satélites conhecidos, são opacos à luz, muito estreitos no sentido radial, com menos de cem quilômetros e com muitas divisões. Pelo que se sabe são constituidos de gelo e partículas escuras que não chegam a refletir 5% da luz incidente. A origem pode ser devido a choques de pequenos satélites, mas nada se pode afirmar. Nem mesmo uma hipótese é formulada por falta de dados conclusivos.
Satélites:
Além dos onze existentes foram registrados muitos outros corpos nas proximidades de Urano, o que elevou o número de satélites naturais a 27. Sabe-se que compõem um sistema regular como o de Júpiter e Saturno. Com órbitas que se aproximam da circular e pouco inclinadas em relação ao plano equatorial.Os quatro maiores tem diâmetros entre 1.100 e 1.600 km, que são Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon. Sabe-se que não são constituídos de gelo sobre a superfície, por causa do baixo índice de reflexão. Alguns acreditam que o gelo esteja contaminado com uma substância escura, não indentificada.O quinto satélite mais conhecido é Miranda (o segundo menor satélite de formato esférico do Sistema Solar, Mimas de Saturno é o primeiro, com 300 km), tem 400 km de diâmetro, e foi o satélite observado mais de perto pela Voyager II. O satélite apresenta uma superfície coberta de vales, crateras e montanhas, que mostram as atividades geológicas que lá existiram.
Urano e seus satélites mais conhecidos.
Mitologia:
Urano era um deus grego que personificava o céu. Foi gerado espontaneamente por Gaia (a Terra) e casou-se com sua mãe. Ambos foram ancestrais da maioria dos deuses gregos, mas nenhum culto dirigido diretamente a Urano sobreviveu até a época clássica, e o deus não aparece entre os temas comuns da cerâmica grega antiga. Não obstante, a Terra, o Céu e Estige podiam unir-se em uma solene invocação na épica homérica.
Urano teve numeroso filhos (e imãs), entre os quais os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (seres gigantes de 50 cabeças e 100 braços). Cronos um de seus filhos foi o responsável por sua queda, castrando-o e arremessando seus testículos no mar, de onde nasceu Afrodite a deusa do amor.
Urano, o personificador do céu.
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