domingo, 26 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Astrônomos descobrem sistema com 7 exoplanetas, e eles podem ter água
"Não, nós não encontramos ETs,
mas nossa descoberta pode ajudar na busca da vida fora do nosso Sistema
Solar." A descoberta anunciada pelo ESO (Observatório Europeu do Sul)
não é aquela que buscamos há tanto tempo, mas mantém nossa esperança.
Sete exoplanetas foram descobertos orbitando uma estrela próxima, a cerca de 39 anos-luz de distância, de acordo com comunicado feito pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) nesta quarta-feira (22). E as condições de alguns deles podem ser favoráveis para água em estado líquido.
A estrela anã que fica no centro desse sistema estelar, como se fosse o
nosso Sol, é chamada de TRAPPIST-1, e é um pouco maior que Júpiter (o
planeta é cerca de 12 vezes maior que a Terra). Um dos autores da
pesquisa, Michael Gilion, explica que se o nosso Sol fosse do tamanho de
uma bola de basquete, a TRAPPIST-1 seria uma bola de golfe.
Estimativas iniciais sugerem que os novos planetas têm massas
semelhantes à da Terra e composições rochosas. Para você ter uma ideia,
os maiores exoplanetas, o primeiro (por ordem de proximidade da estrela)
e o sexto, são 10% maiores que a Terra. Já os menores, o terceiro e o
sétimo (o mais distante da estrela), são 25% menores que nosso planeta. A
descoberta foi feita em parceria entre astrônomos de todo o mundo,
usando telescópios da Nasa e do ESO.
Este é o sistema com o
maior número de planetas tão grandes quanto a Terra já descoberto, bem
como aquele que tem o maior número de mundos que podem ter água líquida.
Antes disso, o sistema com mais exoplanetas já descoberto tinha apenas
três planetas.
A descoberta nos dá uma pista de que encontrar outra Terra não é uma questão de 'se' [ela existe], mas de 'quando'."
Thomas Zurbuchen, diretor da área de missões científicas da Nasa
Infelizmente, você não deverá estar vivo quando os astronautas
conseguirem chegar até os planetas, mas os pesquisadores prometem mais
novidades sobre o sistema em apenas cinco anos.
Pode ter água por lá?
NASA/JPL-Caltech |
A
ilustração mostra como deve ser o sistema planetário de TRAPPIST-1 com
base nos dados disponíveis sobre os diâmetros, massas e distâncias dos
exoplanetas
As análises, publicadas na Nature, indicam que em ao menos seis deles as temperaturas na superfície devem variar entre 0ºC e 100ºC, mas não é possível confirmar que exista água em estado líquido. Ainda é preciso buscar por mais dados.
"Com as condições adequadas da atmosfera, pode ter água em qualquer um
dos desses sete planetas. Principalmente em três deles, que estão em
localizações privilegiadas", explicou Zurbuchen, durante anúncio.
Nasa |
Três exoplanetas no meio do sistema são os mais prováveis de ter água em estado líquido. As hipóteses mostram que talvez nos três mais próximos da TRAPPIST-1
seja muito quente para água ficar líquida e não evaporar. No mais
distante, é possível que exista gelo. Mas três exoplanetas (o
quarto, quinto e o sexto) são os com maior probabilidade de ter vida
fora da Terra, por estarem em uma zona habitável com possíveis oceanos. No caso do Sistema Solar, por exemplo, Vênus, Terra e Marte são os planetas na zona habitável.
Cientistas vão continuar estudando o solo e também a atmosfera, para ver se é possível encontrar água e sinais de vida.
Matéria Completa: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/02/22/nasa-descobre-sistema-estelar-com-sete-exoplanetas-e-eles-podem-ter-agua.htm
Por: Rodrigo de O. França
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Primeiro Eclipse Lunar de 2017
O brilho da Lua na madrugada deste sábado (11) foi tão intenso que ainda pela manhã era possível observar o satélite em sua melhor forma. Na noite de sexta-feira esse brilho foi reduzido por algumas horas durante o eclipse lunar penumbral. O efeito é muito suave e de difícil percepção. Veja como foi:
Gisele Pimenta/Framephoto/Estadão Conteúdo |
Gisele Pimenta/Framephoto/Estadão Conteúdo |
K.M. Chaudhry/AP |
Gisele Pimenta/Framephoto/Estadão Conteúdo |
Eclipse deixa o brilho da Lua mais suave.
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/02/11/veja-fotos-do-primeiro-eclipse-lunar-de-2017.htm
Por: Rodrigo de O. França
Quasar
Os Quasares são buracos negros supermassivos que brilham intensamente.
Curioso? Já explico. Para percebermos a natureza destes objectos, é
necessário compreender então primeiro este tipo de buracos negros.
Os
buracos negros supermassivos, ao contrário dos buracos negros estelares
(que se podem formar, juntamente com as estrelas de nêutrons, após a
morte de uma estrela de massa superior a 3 massas solares), têm origem
nos primórdios do Universo, de uma forma ainda não muito consensual,
quando um movimento caótico de matéria formou regiões de maior
densidade. A origem destes buracos negros pode ser semelhante à origem
das galáxias.
Os primeiros quasares foram descobertos, através de rádio-telescópios,
na década de 50, como fontes de rádio sem um objeto visível
correspondente. Na década de 60, foram registados centenas destes
objetos e finalmente foi possível observar um deles opticamente. Em
1964, o astrofísico Hong-Yee Ciu atribuiu-lhes o nome de quasares, que
significa “quasi-stellar” – em português quase-estelar – por parecerem
estrelas mas ao mesmo tempo terem um comportamento completamente
diferente.
Os quasares situam-se a milhares de milhões de anos luz de nós, o que significa que estamos a ver algo que aconteceu há milhares de milhões de anos atrás.
Um quasar, pode muito bem ser uma galáxia em formação, uma visão dos
primórdios do nosso Universo, bem diferente do que conhecemos hoje. O fato de todos os quasares estarem longe de nós, significa que a
formação dos quasares era muito mais frequente no início do Universo do
que atualmente.
Mais Informações: http://www.astronomoamador.net/2011/o-que-e-quasar
Por: Rodrigo de O. França
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